bizi | 23.05.23
Então você montou sua estratégia de mídia, começou a veicular seus anúncios nos canais escolhidos e… tá dando errado? A explicação pode estar na frequência de exibição.
Não, anúncios não funcionam como uma bilheteria de cinema em que, quanto mais exibições, mais sucesso. Pelo menos, nem sempre.
E não é difícil entender essa premissa. Pense com sinceridade em quantas vezes você pulou um anúncio? Seja durante um vídeo no YouTube (inclusive, falamos sobre isso na edição anterior) ou até mudando de canal na TV.
Nem todo mundo é fã de publicidade (como os publicitários) e fica assistindo todos os comerciais que vê pela frente. A superexposição de uma marca através de anúncios pode causar o efeito contrário e afastar a audiência.
Para Marcia Byrne, Managing Director para América Latina na IAS, a publicidade repetitiva prejudica a relação entre a marca e o consumidor.
Byrne continua dizendo que expor seu consumidor a anúncios da sua marca em todos os lugares não é o mesmo que envolvê-lo.
Segundo a profissional, é preciso garantir a qualidade não somente do anúncio, mas também da mídia escolhida — e isso quer dizer que é necessário entender muito bem o público antes de pensar em qualquer outra coisa.
É preciso ter sensibilidade para entender que, às vezes, seu público não quer ver um anúncio naquele canal e tá tudo bem, você pode impactá-lo de outra forma, em outro lugar.
Aquela coisa do “falem bem ou falem mal, mas falem de mim” definitivamente não funciona aqui. Por isso, é essencial saber onde investir, em que momento e com qual frequência.
Afinal de contas, o destino do seu negócio está na atenção que o público dá a ele — seja negativa ou positiva.
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