última news: A volta dos (assuntos) que não foram

bizi | 23.01.24

Na news passada, falamos sobre como a sociedade é cíclica e se repete. Bom, com os assuntos mais hypados do momento, acontece o mesmo: tem sempre uma atualização, um novo comentário, outro ponto de vista, e estamos de olho em tudo isso por aqui. Vem ver as novidades dos assuntos que mais falamos — e gostamos — em tecnologia, negócios e tendências.

DATA NOSSA DE CADA DIA: A inteligência artificial é um assunto extremamente importante para 56% dos executivos brasileiros

Para recomeçar um assunto que não sai das nossas pautas, um estudo da Data-Makers feito no finalzinho do ano passado revelou que a inteligência artificial segue sendo muito importante para os negócios. Afinal, se não fosse assim, ela nem estaria aqui no Bizi. 

De acordo com a pesquisa, a tecnologia é prioridade nos investimentos para 86% da classe executiva.

De fato, 56% dos C-Levels entrevistados pela pesquisa Líderes de Negócios e Inteligência Artificial disseram que a IA é extremamente importante para o futuro dos negócios.

“Existe um longo caminho para percorrer, mas o futuro da inteligência artificial nas empresas é promissor com quase metade das empresas aumentando os investimentos em IA no próximo ano.”
— Data-Makers

44% deles ainda afirmaram que pretendem aumentar seus investimentos na área nos próximos 12 meses

Mas será que todo mundo pensa assim no alto escalão?

De acordo com o CEO da Data-Makers, o estudo revela 4 descobertas fundamentais sobre a inteligência artificial:

1. IA não é o futuro, é o agora. A tecnologia já é vista como um asset básico de muitas empresas (como pudemos ver pelos dados);

2. IA em primeiro lugar. Além de reconhecerem que é importante, muitos líderes já consideram a IA como prioridade em seus negócios;

3. Um longo caminho pela frente. Apesar de estarem determinados a investir e usar a IA, os executivos reconhecem que ainda estão em um estágio pouco avançado da tecnologia. Para 39% deles, seu desempenho em relação à IA está abaixo do mercado.

4. Mas o futuro é promissor. Ao mesmo tempo em que reconhecem a pouca experiência, os líderes também estão conscientes de que devem começar agora. De acordo com o Mundo do Marketing, projetos de automação de processos, apoio à tomada de decisões e desenvolvimento de novos produtos são as principais aplicações planejadas.

🧑‍💻 Para conferir todos os insights da pesquisa, o Data-Makers fez um webinar completíssimo e cheio de dados, disponível no canal de YouTube da empresa.

Mas, afinal, vamos ser substituídos pela IA?

E se a gente fala da inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço, não tem como pensar em quem vai ter que cedê-lo. 

Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que até 60% dos empregos em todo o mundo devem ser afetados de alguma forma pela chegada da tecnologia.

“Em países emergentes, pelo menos 40% dos empregos devem sofrer os impactos da adoção da inteligência artificial, enquanto esse total sobe para 60% nas nações desenvolvidas. O Brasil, aliás, aparece como uma das peças centrais do levantamento, com o FMI apontando nosso país com um nível de exposição de 41% à influência da tecnologia no mercado de trabalho.”
— Canaltech

Claramente, a adoção da tecnologia é inevitável, segundo o FMI. Mas, apesar do que parece, o tom do estudo não é alarmista, mas atenuante no que diz respeito ao ritmo dessa substituição.

De acordo com o órgão, a IA vai atuar “mais como um acessório a trabalhos já desempenhados”, e não como um atestado de que eles não são mais necessários. Parece uma coisa tão sutil, mas muda completamente o que já vimos em outras abordagens.

O estudo apresenta que, ao contrário do que aconteceu na revolução industrial, agora o foco da substituição pode estar nos trabalhos intelectuais. Portanto, criativos, se preparem, mas não se desesperem.

No futuro, quem sabe?

Para complementar as atualizações sobre esse assunto, pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT publicaram um estudo nesta segunda-feira (22) em que mostram que podemos até ser substituídos pela tecnologia, porém isso não deve acontecer tão cedo.

O principal motivo para essa nova conclusão é que, economicamente falando, a substituição pela IA pode não ser tão vantajosa para os negócios agora.

De acordo com Neil Thompson, um dos autores do estudo, em muitos casos, os humanos ainda são a maneira “economicamente mais atraente” de executar o trabalho. Que bom, não é?

Por fim, o estudo conclui que a substituição pode acontecer, sim, mas em um ritmo gradual.

Ou seja, pelo menos por enquanto, podemos respirar aliviados. Mas o recadinho do coração da redação é não deixar passar as oportunidades de entender a tecnologia, testar muito e se especializar para que o material humano continue sendo imprescindível aos negócios.


WOW! Que audácia de propagandas!

Se você segue o Bizi há mais tempo, sabe que, como bons comunicadores que somos, amamos separar as campanhas de destaque da semana e trazer nosso review por aqui.

Particularmente falando, essa parte é essencial para aflorar nossa criatividade e senso crítico.

Normalmente, falamos de duas ou mais marcas, mas, nos últimos dias, o Burger King roubou toda a nossa atenção com duas campanhas, que compartilhamos agora:

Redefinindo o exagero

Para falar da mais nova promoção da rede, o BK convidou Júnior Beviláqua, conhecido como Ken Humano, para falar do verdadeiro exagero: 2 whoppers por R$ 25.

A propaganda é cheia de bom humor e muita ironia, já que o influenciador também é conhecido pelas diversas intervenções cirúrgicas para alcançar a imagem perfeitamente equilibrada — que muitos interpretam como exagerada.

Ilha Whopper

Mas se você achou essa ideia debochada, certamente é porque não viu a campanha Ilha Whopper, lançada pelo BK na semana passada. 

Acontece que a marca encontrou um território no meio do Oceano Índico Sul, habitada por um vulcão e, portanto, marcada pelo fogo, que se chama Ilhas McDonald.

Piada pronta? Sim. Diante disso, o BK iniciou uma comoção pedindo aos seus seguidores para ajudarem a renomear o território como Ilha Whopper, já que só o seu hambúrguer é feito no fogo de verdade — um dos maiores argumentos da rede contra seu principal concorrente.

Quem buscar por “Ilha Whopper” no Maps e ainda comentar nas redes usando a hashtag #IlhaWhopper ainda ganha desconto no icônico burguer do BK. Que audácia!

+ Campanhas que chamaram a atenção neste comecinho de semana:

A Netflix deixou claro que todas as suas personalidades são bem-vindas enquanto você estiver assistindo ao streaming.

Uma análise de como o Parque Ibirapuera, símbolo da cidade de São Paulo, soube abraçar as marcas em seus 70 anos de história.


PREVISÃO DO MERCADO: Estratégias da Meta para 2024

Depois de algumas turbulências na empresa nos últimos tempos, as ações da Meta voltaram a valorizar recentemente.

Na verdade, elas bateram um recorde na última sexta-feira (19) e fizeram de Mark Zuckerberg, criador da empresa e acionista de 13% da Meta, dono também da quinta maior fortuna do mundo, com nada mais, nada menos que US$ 134,5 bilhões.

Com os resultados, a Meta também conquistou o posto de sétima empresa mais valiosa do mundo, com US$ 985 bilhões em valor de mercado. Nada mal, não é? 

“[As ações] subiram 2,2% na máxima do dia, para US$ 384,36. Com isso, a empresa zerou a queda de 77% acumulada desde o recorde anterior, estabelecido em setembro de 2021.”
— Forbes

Ainda de acordo com a Forbes, depois dessa guinada, a Meta está a apenas 2% de atingir uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão pela primeira vez em sua história.

Com tudo isso acontecendo, a Meta parece estar deixando seus fantasmas para trás, pelo menos financeiramente falando. No dia 1º de fevereiro, quando a empresa anunciar seus resultados do ano de 2023 inteiro, os especialistas esperam ver o período mais lucrativo de toda a trajetória da companhia.

Novo ano, novo foco

E pelo visto, os problemas de ontem estão realmente sendo superados, inclusive o controverso Metaverso. Na semana passada, o CEO da Meta ainda disse que, para o futuro, a empresa vai focar em uma super inteligência artificial, a inteligência geral.

“‘Chegamos à visão de que, para construir os produtos que queremos construir, precisamos desenvolver para a inteligência geral’, disse o bilionário em uma entrevista ao The Verge, publicação americana especializada, divulgada nesta quinta-feira, 18.”
— Exame

Se o termo soou familiar para você, provavelmente é porque você estava por aqui quando falamos da demissão/recontratação de Sam Altman, na OpenAI, no finalzinho do ano passado. O motivo? A polêmica inteligência geral.

Aliás, no Fórum Econômico de Davos, na Suíça, que aconteceu de 15 a 19 de janeiro, Altman voltou a falar sobre a tecnologia.

“Acredito que algum dia criaremos algo que será considerado inteligência artificial geral. O mundo sofrerá um ataque de pânico por duas semanas e depois todos voltarão à sua vida normal.”
— Sam Altman, Exame

Resta esperarmos pela versão Meta da novidade. Seguimos de olho por aqui. 🕵

+ Continue no assunto:

Recentemente, a Meta também compartilhou dados de sua nova pesquisa, “Estudo da Meta sobre expectativas 2024”, encomendado para a Offerwise.

De acordo com os insights, podemos esperar uma evolução da mensageria de negócios, assim como nos conteúdos em vídeo e nas ferramentas baseadas em inteligência artificial.

“Das pessoas ouvidas pelo levantamento, 73% afirmam que foram impactados por novas tecnologias no seu dia a dia em 2023 e 72% revelaram que já compraram a partir de um anúncio personalizado. Outros 56% afirmaram que o uso da inteligência artificial deve melhorar suas experiências de compras em 2024.”
— Propmark

Vale a pena conferir a matéria da Propmark na íntegra.


⏭️ To be continue… Afinal, com esses assuntos fervilhando de novidades todos os dias, com certeza os veremos de novo aqui no Bizi. Até a próxima news!

Não perca nenhuma novidade!

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