bizi | 16.06.23
Inteligência ficando mais inteligente, profissionais ficando mais proficientes. O ciclo do mercado acabou de ser atualizado na nossa news! Bora conferir o Bizi de hoje?
Sabemos que somos uma newsletter, mas não dá para deixar de reconhecer o potencial do nosso primo, o formato vídeo. Por isso, vez ou outra ele está sempre por aqui.
E não é só o Bizi que pensa assim. O estudo VisualGPS, elaborado pela Getty Images, revelou que o vídeo é o formato em maior crescimento este ano.
Alguns dos motivos apontados para essa percepção foram:
E, se a gente parar para pensar, é isso mesmo. Não que os consumidores sejam apaixonados por anúncios que interrompem suas programações, até porque, não são. Mas temos de convir que eles são muito mais digeríveis que textos e mais eficazes que imagens.
A pesquisa analisou ações e opiniões de 1,5 mil profissionais de marketing de 21 países, inclusive o Brasil. Entre as descobertas, 71% deles preveem um aumento no orçamento destinado à criação de conteúdo nos próximos trimestres.
Tanto que quase a mesma quantidade de profissionais que acreditam que no vídeo, também acreditam que imagens estáticas ainda são necessárias (86%).
Para confirmar que os profissionais estão sincronizados com o comportamento do público, ainda tem mais. Outro estudo da VisualGPS mostrou que 65% das pessoas são a favor de consumir conteúdo de marcas em vídeo nas redes sociais.
Quando se trata dos setores de medicina, saúde, tecnologia e turismo, os consumidores preferem conteúdos em vídeo feitos por outros consumidores. Uma curiosidade da pesquisa que demonstra maior eficácia no uso de gatilhos como o de prova social para essas áreas.
Já no caso dos setores de finanças e automotivo, os consumidores preferem conteúdos em vídeo feitos pela própria empresa. Lembrando que, nesse caso, é imprescindível que eles estejam em sintonia com o restante da comunicação da marca.
De fato, conteúdos mais dinâmicos são os que retém melhor a atenção do público. E isso não se limita aos anúncios.
Se olharmos para as maiores redes sociais atuais, fica fácil entender: se a sua propaganda não chamar a atenção logo de cara, ela vai rolar.
Já está aproveitando esse potencial? É hora de dar play nessa estratégia.
+ Apostas profissionais:
Como a economia interfere na hora do consumidor escolher uma marca pelo seu propósito.
Por que as séries estão saindo do catálogo dos streamings?
E por falar em tendências, vamos falar sobre as profissões que vem — ou não — por aí?
Desde que os primeiros rumores (e resultados) sobre as ferramentas de inteligência artificial chegaram, vários profissionais morrem de medo de perder seu lugar no mercado.
Mas será que é por aí mesmo? Já falamos outras vezes aqui no Bizi sobre esse pessimismo em relação à IA. Mas também falamos de como uma perspectiva diferente pode mudar tudo — por exemplo, aumentando a produtividade do time.
Ou seja, ambos os cenários podem e vão acontecer!
E esse é exatamente o segredo. De acordo com Ricardo Bonora, fundador da consultoria BizHub, é necessário profissionais que sejam capacitados não só para lidar, mas para treinar a IA.
No caso de redatores e designers que estão preocupados com essa substituição, uma das vantagens da ferramenta é escalar a produção.
Inclusive, esse artigo da Carolina Strobel fala sobre como, em breve, todas as empresas vão contar com a tecnologia em algum nível em suas operações.
Para enriquecer mais nosso arsenal de news sobre a IA, trouxemos uma lista da Forbes com 5 profissões que já estão surgindo com a tecnologia. Confira:
Mais uma engenharia para compor o novo cenário. A premissa é bem simples, existe o machine learning (o aprendizado da máquina), mas alguém tem que ensiná-la primeiro.
É aí que entram os engenheiros de machine learning. Eles serão responsáveis por criar, programar e treinar os computadores para o futuro, seja em tarefas específicas ou em áreas mais abrangentes.
Caso esse termo ainda não seja familiar para você, muito em breve ele será.
De forma bem resumida, os prompts são comandos de texto — perguntas, instruções e demandas comuns — pelos quais solicitamos algo para as ferramentas de IA.
Em geral, escrever o que você quer é um processo bastante intuitivo. Mas os designers de prompts para IA podem facilitar ainda mais e melhorar essa comunicação entre humano e máquina.
Isso vai acontecer à medida que esses profissionais identificarem as principais necessidades dos usuários e otimizarem essa interação. Guardadas as proporções, é bastante parecido com a forma que a Netflix ajuda o usuário a escolher o que quer assistir.
Essa aqui é especial para quem está preocupado com o uso indevido das ferramentas e da tecnologia em si.
Para acompanhar o avanço da inteligência, a regulamentação, segurança e governança também devem evoluir. Por isso, o profissional de ética especializado em inteligência artificial vai existir.
Segundo a Forbes, “o profissional de ética em IA será responsável por fazer essa análise, bem como se certificar de que os processos lógicos e programados das máquinas não se sobreponham às questões humanitárias.”
Afinal, a tecnologia é toda automatizada, mas sempre existe um humano por trás, com suas ideias, julgamentos, motivações e senso moral particulares.
Aqui no Bizi, fazemos uma curadoria apurada com tudo que é relevante para o nosso público: você. Isso permite que as informações que chegam por aqui estejam 100% sintonizadas com o que você quer ler. Além, é claro, de otimizar o seu dia a dia profissional.
Esse processo até poderia ser feito por uma inteligência artificial (às vezes realmente pedimos sua ajuda), mas sem um humano responsável, não seria a mesma coisa.
O mesmo funciona nessa profissão. A curadoria para desenvolvimento da IA nada mais é do que pesquisar, analisar e selecionar as informações que a tecnologia terá acesso.
Isso passa, inclusive, por implicações sobre discussões de ética, inclusão e diversidade, em sintonia com a profissão que citamos anteriormente.
Essa última não é exatamente uma profissão, mas uma característica, uma qualidade que se tornará cada vez mais necessária para todos os profissionais.
Ser automotivado significa que você entende sua responsabilidade sobre as tarefas que tem que cumprir. Também significa que você não precisa de ninguém cobrando ou reforçando isso, pois não há terceirização dessa responsabilidade.
Em relação à inteligência artificial, isso representa que, mesmo com dúvidas e incertezas externas, você vai continuar focado e trabalhando para melhorar a ferramenta.
Ser automotivado para a IA é aproveitar seu potencial, assumir a missão de aprender e colaborar com a tecnologia para melhorar o mercado. Um otimismo orientado!
Você imaginava que essas seriam as profissões listadas por aqui? Acrescentaria alguma? Conte para a redação nos comentários!
E por falar em IA, a Meta anunciou mais uma novidade, depois daquelas que falamos na última news.
Nesta semana, a empresa apresentou o Image Joint Embedding Predictive Architecture, o I-JEPA. O lançamento é um modelo que usa “geração guiada por conhecimento” para complementar figuras de forma realista.
A novidade de “forte desempenho” é um projeto de Yann LeCun, cientista-chefe de inteligência artificial da Meta. Desde o ano passado, ele uma máquina capaz de aprender como o mundo funciona.
O objetivo era treinar a IA para completar tarefas, assim como outras ferramentas, mas também “garantir flexibilidade para cenários incomuns de inteligências artificiais”. (Tecmundo)
Para entender como completar foi preciso muito mais que o jogo de ligar os pontinhos. A inteligência foi treinada com uma infinidade de textos e imagens para aprender a distinguir objetos e cenários.
Complexo na execução, mas simples na motivação, de acordo com a Meta, o I-JEPA é baseado na observação. Acontece que nós, humanos, adquirimos uma enorme quantidade de conhecimento básico apenas ao observar o mundo em volta. Yann quis replicar o mesmo no modelo.
E é isso mesmo que você pensou, a inteligência está ficando cada vez mais inteligente.
Para entender como o I-JEPA funciona, a ferramenta cria imagens a partir de rascunhos, usando o conhecimento adquirido para completar a tarefa de maneira realista. Um pouco parecido com isso aqui ou isso aqui, só que de um jeito que dá certo.
E não fica só no traço. O modelo também preenche com cores e ajusta detalhes de iluminação e plano de fundo.
O I-JEPA está disponível em código aberto no diretório oficial do Facebook, no GitHub, para que desenvolvedores possam testar e estudar a novidade.
É inovador e revolucionário? É sim!
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