última news: A inteligência artificial vai roubar o seu emprego?

bizi | 14.03.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: 78% dos brasileiros acreditam que as máquinas e a inteligência artificial vão substituí-los

Eu, Robô ou Exterminador do Futuro? Na maioria dos filmes, a evolução das máquinas não acaba muito bem para os humanos (talvez por isso estejamos tão pessimistas quanto ao futuro). Mas a realidade desse lado da tela é outra.

De acordo com a Hibou, empresa de pesquisa e insights de consumo, as ferramentas de IA já fazem parte do dia a dia de 54% das pessoas — e, por enquanto, nenhuma baixa.

Nos últimos meses, você provavelmente deve ter visto diversas discussões sobre o uso de inteligência artificial. Aqui no Bizi mesmo, levantamos várias!

O ChatGPT, por exemplo, da empresa OpenAI, não sai dos trending topics do mercado desde o começo do ano. Segundo a pesquisa, 6% dos brasileiros já testaram a ferramenta e, destes, 85% pretendem manter esse uso.

Seja por curiosidade (54%), para testar as habilidades da inteligência (19%), incrementar aquele texto (13%), e-mail (5%) e até criar um currículo, o ChatGPT ganhou o coração dos profissionais e promete continuar esse relacionamento com a mais nova versão que está por vir.

Mas não é só para quem já está no mercado. A inteligência artificial também tem um papel significativo em quem está tentando entrar nele, durante os processos seletivos.

Caso você tenha procurado uma vaga recentemente, deve ter percebido que essa etapa está cada vez mais automatizada.

De acordo com a companhia global de tecnologia e recrutamento, Predictive Hire, 55% das empresas aumentaram seus investimentos em automação de recrutamento em 2022 — e isso inclui, sim, inteligência artificial.

Inclusive, o próprio ChatGTP. Em uma dinâmica de grupo da Cia de Talentos, a empresa pediu que os candidatos usassem a ferramenta para apoiar em sua apresentação pessoal. 

Depois de ver as pessoas interagindo com a IA, Paula Neves, co-CEO da Cia de Talentos, diz que “foi valioso ver como cada um se comporta e aplica seu pensamento crítico“.

A empresa de tecnologia Tidio apontou que 67% dos recrutadores acreditam que a IA pode ser útil no processo de contratação, enquanto 26% estão fechados com as distopias e têm certeza que essas tecnologias vão destruir a indústria de RH.

É claro que o objetivo não é colocar a inteligência artificial para escolher as pessoas e ser responsável por todo o processo, até porque ainda estamos lidando com algoritmos muito enviesados, vale ressaltar.

Mas a IA pode atuar como um ajudante, um estagiário que pegaria uma pilha de papéis e organizaria pela ordem que o chefe pedir.

Segundo o CPMO e cofundador da Gupy, Guilherme Dias, é exatamente assim que acontece por lá. Nenhum CV é descartado, mas todos são ordenados em uma lista de acordo com as prioridades e requisitos da vaga.

Para encerrar a discussão — por enquanto —, o fundador da revista Wired, Kevin Kelly, disse em sua palestra para o SXSW que não corremos risco.

Embora muitas das nossas tecnologias sejam mais inteligentes que nós, tem coisas que só a inteligência humana é capaz de produzir, como a criatividade, inovação, arte, exploração e ciência — e a redação acrescenta a emoção <3.

Não devemos encarar a IA como uma ameaça, mas sim como uma aliada em direção ao futuro. Hasta la vista, baby!


ESTA É NEW: Sociais e conectados: o Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no mundo 

Olhando sua assiduidade por aqui, não é difícil dizer: brasileiros amam a internet! Somos fãs apaixonados (às vezes, até inconvenientes), profissionais curiosos e usuários dedicados.

Principalmente depois das transformações da pandemia e do avanço das tecnologias, temos passado cada vez mais tempo online e 131,5 milhões de brasileiros fazem isso especialmente nas redes sociais.

De acordo com o relatório Tendências de Social Media 2023, uma análise da Comscore, o Brasil é o terceiro país do mundo e primeiro na América Latina a usar as redes sociais.

Se a gente parar para pensar no tempo que passamos fazendo negócios, consumindo conhecimento e até procrastinando por lá, não é difícil tirar essa conclusão.

Essa foi a categoria mais consumida em dezembro do ano passado, com 356 bilhões de minutos dedicados aos feeds — o que equivale a 46h por usuário/mês, um aumento de 31% em relação a janeiro de 2020.

O relatório revelou o alcance de cada uma:

  • YouTube > 96,4%
  • Facebook > 85,1%
  • Instagram > 81,4%

E também os interesses mais buscados:

  • Facebook > viagens e telecomunicações 
  • Instagram > viagens e saúde 
  • TikTok > telecomunicações e games

Dessas, Instagram e YouTube são as que ocupam mais tempo nos dispositivos dos brasileiros. TikTok, o novato Kwai e o veterano Twitter aparecem bem na sequência.

Um dado interessante é que enquanto o número de ações (15,6 bilhões, 17% a mais que 2021) e conteúdos (10 milhões, 2% a mais que 2021) cresceram, o número de compartilhamentos caiu: foram 230,8 milhões, 20% a menos que em 2021.

O relatório não revela o motivo para a queda, no entanto, podemos levar em consideração tanto as novas políticas contra fake news estabelecidas pela Meta, como o movimento de migração do Facebook para outras redes, que também pode ser um sintoma, já que os compartilhamentos eram a chave da experiência por lá

Se você acompanha a rede, provavelmente nem é novidade, mas o Instagram se mantém como a plataforma com o maior share de ações e comentários entre marcas e anunciantes. Quem nunca clicou em um botão Saiba mais, não é mesmo?

Mesmo que outras pesquisas mostrem que o engajamento e entrega não passam bem, ainda somos seres sociais e conectados e, pelo jeito, precisamos das redes sociais. Portanto, ainda não é a hora de deixar essa estratégia de lado.


PREVISÃO DO MERCADO: Sustentabilidade é o (futuro) presente

Caso você tenha estado desconectado do mundo nos últimos meses e não saiba o que é ESG, ainda dá tempo de recuperar o tempo perdido e colocar essa tendência em prática.

Mais que uma sigla, o ESG é um conjunto de práticas cada vez mais requisitadas nas empresas de todos os portes e setores

Na teoria, Environmental (meio ambiente), Social (significa a mesma coisa por aqui) e Governance (governança corporativa) deveriam ter a mesma carga de prioridades nas organizações; mas, não é bem assim.

De acordo com uma pesquisa do ManpowerGroup, uma consultoria global especializada em recursos humanos, 42% das empresas no Brasil se preocupam mais com o pilar social do que com as outras frentes.

Não é uma particularidade do nosso país, as ações sociais são uma tendência mundial — talvez por serem ligeiramente mais fáceis de implementar. 

Entre os destaques da pesquisa, aparecem as ações de igualdade de gênero, os programas de diversidade (que já falamos aqui), o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU) e, claro, atenção especial às questões trabalhistas.

Porém, o foco positivo nessa área não pode ser uma justificativa para se desligar das outras, igualmente necessárias e urgentes.

Um exemplo dos esforços para recuperar o equilíbrio entre as letras é a novidade do Google, que está criando um laboratório de sustentabilidade por aqui, por meio da Google News Initiative, um programa de formação e apoio aos negócios sustentáveis.

O Lab de Sustentabilidade é um programa com duração de 3 meses que vai selecionar 20 veículos jornalísticos e criadores locais de todas as regiões do país para participar de treinamentos e workshops exclusivos.

O objetivo, claro, é aumentar a agenda sustentável no país, focando não só na saúde financeira das organizações, mas também no senso de comunidade entre veículos de comunicação especializados no tema.

As inscrições para o programa estão abertas e vão até o dia 17 de abril. Mas, se você não conseguir entrar, não se preocupe: os 7 módulos do curso serão disponibilizados para que outras pessoas também tenham acesso a esse conhecimento transformador.


DEU RUIM: Quero falar com um atendente!

Uma pesquisa conduzida pelo Wall Street Journal no ano passado mostrou que quase metade dos respondentes procurou extensivamente por um telefone de SAC no site da empresa. Sabe o pior? 41% não encontrou.

Cerca de 1.000 consumidores norte-americanos participaram desse estudo, conduzido pelo Customer Care Measurement & Consulting em parceria com a W.P. Carey School of Business da Universidade do Estado do Arizona, e as conclusões não foram muito boas.

Buscando eficiência e lucros em troca da experiência, as empresas estão substituindo humanos por FAQs e chatbots.

Até aí, tudo bem, visto que essa é uma tendência e pode até colaborar na imagem da empresa como uma organização que se atualiza e acompanha o ritmo do mercado. O problema, segundo o WSJ, é a médio e longo prazo.

  • 74% dos pesquisados relataram algum problema com algum produto ou serviço no ano passado — 20% a mais que em 2017.
  • 56% deles disseram que gastaram uma média de 2 dias tentando resolver.
  • 43% relataram perdas financeiras e 31% reportou desgaste emocional.

O resultado não poderia ser outro: raiva. Os consumidores estão muito irritados com o atendimento das empresas e não é à toa.

Entre as justificativas mais recebidas pela pesquisa, serem forçados a ouvir longas mensagens antes de conseguir falar com um atendente e ter que descobrir como contatar a empresa, lideram as respostas.

Como já era de se esperar, alguns setores provocam mais essa reação que outros: serviços de TV por assinatura, companhias aéreas e empresas de automóveis geram raiva genuína, enquanto delivery de comida, entregas e bancos geram menos reações ruins.

O canal usado para as reclamações também influencia. A pesquisa apontou que, enquanto só 5% das pessoas escolhiam os canais digitais para fazer suas reclamações em 2013, metade das pessoas fazem isso hoje.

Agora, 32% dos consumidores também postam sobre seus problemas nas redes sociais — mais que o dobro de quem fez isso em 2020.

Porém, muitas empresas não estão preparadas e acabam dificultando esse processo com bots ruins, inteligências não treinadas e uma usabilidade que dá vontade de chorar (muitos, inclusive, choram mesmo).

De acordo com a revista Inc., a pesquisa alerta líderes de empresas que seus esforços para economizar centavos agora, podem acabar custando fortunas lá na frente.

Segundo Scott Broetzmann, presidente e chefe executivo do Customer Care Measurement & Consulting, “se pensarmos no número médio de contatos que esses consumidores estão fazendo toda vez que eles contatam a empresa, isso custa o dinheiro do negócio”.

É importante lembrar que, enquanto muitos consumidores estão buscando por reembolsos e reparações, outros estão buscando apenas por um pedido de desculpas sincero e o reconhecimento do problema pela empresa.

Para Thomas Hollmann, professor da W.P. Carey School of Business da Universidade do Estado do Arizona, “está nas mãos das empresas se comunicarem como humanos com seus consumidores, ouvir e validar o que eles têm a dizer.”

Tão simples, né? Agora só falta colocar a teoria em prática.

Não perca nenhuma novidade!

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