última news: Ninguém gosta de mudanças

bizi | 18.10.24

Na vida e no mercado, as mudanças são inevitáveis e, por isso, quase ninguém gosta delas. Mas quando existe planejamento constante, análise de tendências, profundo autoconhecimento e uma boa curadoria, esses momentos podem vir para o bem. No Bizi de hoje, você confere mudanças e seus impactos sobre o novo restaurante McDonnell’s, processos da Meta, marketing pós-pandemia e liderança.


PUT@ CASE, MEO: Um novo restaurante para lançar um novo produto

Ainda não chegou no Brasil, mas já chegou no Bizi. Recentemente, um lançamento curioso chamou a atenção do público nos EUA: o restaurante McDonnell’s.

E se só a pronúncia já soou familiar para você, espere até ver o restante.

O McDonnell’s surgiu nas últimas semanas em Los Angeles (EUA), como um restaurante da rede Chain divulgando um produto muito específico: dois hambúrgueres de frango, alface, queijo e molho especial num pão com gergelim.

Se você leu cantando, você percebeu que é basicamente um Big Mac de frango, mas no McDonnell’s, ele é apenas o “Chicken Sandwich”.

Além dessa opção, o novo restaurante também oferece fritas de acompanhamento, tortinhas de maçã fritas e sorvete soft (o nosso sorvete italiano) na casquinha. Mas, calma, essa editoria não é sobre plágio.

A rede

Acontece que nada é coincidência. A Chain é uma iniciativa liderada por chefs de cozinha que reinventam restaurantes clássicos de rede, normalmente os fast foods. Aliás, a palavra chain, em inglês, significa rede.

Essas reinvenções são temporárias e locais, sediadas em Los Angeles, centro gastronômico efervescente dos Estados Unidos. E todos esses restaurantes pop-up tem uma coisa em comum: uma pegada bem retrô e muita nostalgia. Assim, você também pode simplesmente chamá-las de ativações muito bem planejadas

Quando a Chain surgiu com essa proposta, muitas pessoas pensaram que era uma imitação não-autorizada das marcas. Mas, depois de parcerias oficiais com redes como Dominos, KFC e Johnny Rockets (para citar somente as que também tem presença BR), ficou claro que, independentemente do objetivo inicial, a partir de agora, a Chain é uma parceria estratégica para esse setor.

A ideia do McDonnell’s

E adivinha quem resolveu embarcar nessa parceria? Sim, o supracitado, apesar de não ter sido citado, McDonald’s. Depois do lançamento do McDonnell’s, a rede dos Arcos Dourados se pronunciou dizendo que sim, foi tudo planejado.

O McDonnell’s foi a forma inusitada que a marca escolheu para lançar a nova opção do cardápio, o Chicken Big Mac (que ainda não tem no Brasil, mas a redação espera que seja apenas uma questão de tempo).

E tudo isso foi baseado em dados.

A ideia de fazer um Big Mac de frango veio de um report do CEO da rede, Chris Kempczinski, que confirmou que as vendas das opções de frango empataram pela primeira vez com as opções de carne bovina. Ou seja, uma oportunidade de expandir o cardápio e crescer ainda mais.

Já a ideia de criar o McDonnell’s veio de uma cultura bem comum entre a geração Z, principalmente nas redes sociais: procurar pelos dupes, opções economicamente mais atraentes e com desempenho muito parecido de produtos no hype.

E se tem uma coisa que não difere entre o nosso país e o do Tio Sam, é que frango é mais barato que carne, atendendo aos requisitos para ser um dupe.

Assim, é como se o Chicken Big Mac fosse um produto desenvolvido especialmente para conquistar as gerações mais jovens.

A campanha

Além do restaurante dupe, o McDonald’s também contou com a participação do influencer Kai Cenat, um autodeclarado grande fã de Big Mac, para transmitir ao vivo a reação das pessoas comendo o novo sanduíche.

“Ao explorar algumas das maiores paixões de nossos fãs, desde a cultura dupe até a transmissão ao vivo, podemos servir mais do que apenas um sanduíche.”
— Tariq Hassan, CMO e diretor de Customer Experience do McDonald’s para os EUA

No fim, o objetivo principal do McDonald’s continua sendo o mesmo: oferecer uma experiência inesquecível aos seus clientes.

O que achou do McDonnell’s? Será que essa tendência chega ao Brasil?

+ Experiências interessantes:

O McDonald’s não é o único a valorizar as experiências de marca e com a ajuda da IA, elas podem se tornar ainda mais imersivas. É o que Avon e Dove provaram com suas novas campanhas.

E nesse relato da diretora de gestão do consumidor do Grupo Boticário, Natália Calixto, também podemos ver os benefícios de colocar a experiência do cliente no centro, como aumentar o ticket médio, a disposição à experimentação e a fidelidade à marca.


VIEW E REVIEW: Agora a Meta pode ser acusada de ser nociva para adolescentes

Como se alguém atualizasse as letras miúdas de um contrato, agora a Meta pode ser acusada de algo que a empresa tem fugido constantemente: ser nociva para os usuários mais jovens.

Faz tempo que a big tech vem sendo enquadrada por acusações nada leves, como usar dados para treinar IA, ou por veicular anúncios ao lado de publicações impróprias, ou justamente por ser altamente viciante.

Até semana passada, a Meta tinha uma espécie de proteção contra essa última, baseada em uma lei federal conhecida como Seção 230, de regulamentação de plataformas online. Inclusive, em uma entrevista recente, Mark Zuckerberg, o CEO da empresa, negou que suas redes sociais tenham relação com a saúde mental dos jovens.

Mas nesta semana, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, baseada em Oakland, EUA, negou o pedido da empresa para descartar acusações nesse sentido em dois processos, abertos em 2023. Analisando os casos, a juíza identificou que existem inconsistências nas declarações da Meta sobre essa suposta proteção.

De acordo com a Reuters, em um desses processos, mais de 30 estados norte-americanos participam das acusações e o novo status “aberto a acusações” agora abre precedentes para que mais estados busquem mais evidências dessa nocividade. 

O que deve ter sido mais uma dor de cabeça para Zuckerberg, foi um alívio para os advogados envolvidos nas acusações. Segundo eles, a decisão foi “uma vitória significativa para os jovens de todo o país que foram impactados negativamente por plataformas de rede social viciantes e prejudiciais.” (Reuters)

Por enquanto, a resposta da Meta é a discordância, claro. Um porta-voz disse ao portal que a big tech desenvolveu inúmeras ferramentas para dar suporte a pais e adolescentes, incluindo o “Contas para Adolescentes” no Instagram.

Mas, para os advogados que participam das acusações, nada disso foi suficiente para barrar o algoritmo dessas redes de criar algoritmos viciantes que podem levar à ansiedade, depressão e problemas de imagem corporal.

E existem dois agravantes aqui: 1) isso acontece principalmente entre adolescentes, e 2) não existe nenhum alerta sobre esses riscos.

Vamos ficar de olho nessa situação.


DATA NOSSA DE CADA DIA: Os cargos mais aquecidos do marketing 

A aceleração da transformação digital nas empresas é um dos resultados significativos que surgiram durante os momentos turbulentos da pandemia. 

Até 2020, ser digital ainda era considerado um diferencial, mas hoje é o que faz a diferença entre uma empresa existir, de fato, ou não.

“Oferecer o produto ou serviço que o cliente quer, quando, como e onde ele desejar — e mesmo antecipar essa demanda — se tornou crucial para a sustentabilidade dos negócios num mercado em que se disputa tudo, de admiração e lembrança até preferência e engajamento.”
— Meio & Mensagem

Com essa transformação, o marketing também evoluiu muito e os profissionais da área são desafiados até hoje a evoluir também.

Para mostrar quais são principais focos dessa transformação na área, o Meio & Mensagem encomendou um levantamento ao Robert Half, consultoria de negócios que já apareceu algumas vezes por aqui, para medir quais são os cargos de marketing mais aquecidos desde a pandemia do Covid-19.

De acordo com Leonardo Berto, gerente da Robert Half, esse momento de transformação fez com que o marketing virasse uma chave na operação.

Ao invés de olhar somente de dentro para fora (para a comunicação), os profissionais da área passaram a também de fora para dentro (para os objetivos do negócio do ponto de vista financeiro, operacional e logístico).

O levantamento ainda trouxe um guia salarial das funções — para você que tem curiosidade ou que está prospectando esses cargos.

Você pode conferir mais detalhes na matéria do Meio & Mensagem nesse link


HOW TO: Se tornar uma liderança mais inspiradora 

Nessa editoria especial de dicas para a liderança, já compartilhamos insights sobre como conduzir um time mais inteligente que você, como ter uma cultura de aprendizagem no trabalho e até sobre como a linguagem corporal pode te ajudar na postura de líder.

Hoje, trouxemos um tutorial que vale para esses casos e todos os outros: como inspirar seus liderados ao longo do processo.

Para a coach de estilo de vida, Rena Harvey, uma das missões da liderança é justamente ser inspiradora. Assim, ela deixou 5 passos para alcançar esse status.

1. Compreenda seus valores fundamentais 

Para liderar outros, primeiro você precisa se conhecer profundamente para saber quais são seus direcionamentos pessoais e prioridades na hora de tomar decisões.

“Dedique um tempo para refletir sobre o que é mais importante para você. É a integridade, a inovação, a compaixão ou talvez a excelência? Depois de identificar seus valores fundamentais, certifique-se de que eles estejam alinhados com seu estilo de liderança.”
— Rena Harvey, Fast Company 

Essa ligação entre seus valores e suas ações geram mais autenticidade na liderança. Consequentemente, isso inspira lealdade e respeito na equipe.

2. Desenvolva a inteligência emocional 

A inteligência emocional é essencial em qualquer posição corporativa, mas especialmente na liderança. O difícil é desenvolver essa competência. 

Rena explica que você pode começar pela autorregulação, tentando manter a calma e a compostura em meio aos desafios. A empatia também faz total diferença nesse processo.

É graças à alta inteligência emocional que os líderes conseguem lidar melhor com a pressão do dia a dia e construir relacionamentos sólidos com a equipe.

3. Adote a aprendizagem contínua 

Se você quer que a sua equipe continue evoluindo, comece por você. Adquirir novos conhecimentos, habilidades e experiências só vai melhorar sua liderança, mas Rena inclui um ingrediente a mais: a capacidade de receber feedbacks.

“A crítica construtiva é inestimável para o crescimento pessoal e profissional. Ao continuar a aprender e evoluir, você estará mais bem equipado para liderar em meio a mudanças e incertezas.”
— Rena Harvey, Fast Company 

4. Promova a resiliência

Palavra um pouco batida e até pejorativa em certos contextos, mas ainda é “o que separa os líderes bem-sucedidos dos demais”, segundo Rena Harvey.

Para a coach, cultivar a resiliência também vem de trabalhar sua mentalidade primeiro, para depois executar. Três coisas importantes nesse processo são: 

  • Se concentrar mais nas soluções do que nos problemas, pois eles são inevitáveis;
  • Contar com uma boa rede de apoio, com colegas, mentores e amigos;
  • Praticar o autocuidado mental, físico e emocional, seja por meio de exercícios, meditação ou tempo de qualidade com quem você ama — fora do trabalho.

5. Cultive uma visão inspiradora

Se você quer que sua liderança seja inspiradora, sua visão já tem que estar nesse ponto. Isso envolve desenvolver e comunicar esses objetivos de forma clara à equipe. Por isso, é essencial que, independentemente da área de atuação, como líder, você seja também excelente em comunicação.

“Sua visão é o roteiro que orienta a equipe em direção a um objetivo comum. Ela deve ser ambiciosa, mas alcançável, inspiradora, mas fundamentada na realidade.”
— Rena Harvey, Fast Company 

Por fim, Rena relembra que liderança é um processo. Conforme você evolui na vida e como profissional, sua liderança reflete tudo isso. Por isso, invista nessa evolução.


✨ Esperamos ter mudado sua sexta-feira para o bem com esses novos insights. Agora que sobrou mais tempo no seu dia, pode sextar com calma e até o próximo Bizi!

Não perca nenhuma novidade!

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