bizi | 30.08.24
Depois de uma edição dos Jogos Olímpicos em que um dos destaques foi justamente a igualdade entre os gêneros, ficou ainda mais clara a importância de atingir esse objetivo em outros setores também.
Na mais recente edição do estudo sobre o perfil dos CFOs no Brasil, feito pelo Insper em parceria com a Assetz, uma consultoria de recrutamento e seleção para posições de liderança em finanças, um dos pontos investigados foi o desenvolvimento da área de finanças na agenda ESG. E as notícias são positivas:
Um dos incentivos para isso é a forma como o próprio C-Level enxerga as questões de inclusão e diversidade: a dimensão do gênero é a mais fomentada para 71% dos respondentes. Outras dimensões (como classe social, PCDs, orientação sexual e raça/etnia) ficam com representações iguais ou abaixo de 7%.
Inclusive, 18% dos pesquisados relataram já ter passado por episódios de preconceito ou discriminação no ambiente corporativo. 47% das respondentes disseram que isso aconteceu especificamente porque eram mulheres. 48% ainda disseram que já presenciaram uma situação assim.
No entanto, a pesquisa mostra que os CFOs não querem estagnar, mas evoluir na agenda ESG:
“Em geral, a área aponta ‘desenvolver uma equipe financeira com visão sistêmica e conhecimento multidisciplinar’ como maior desafio para estruturação da agenda ESG.”
— Meio & Mensagem
Majoritariamente, incluir práticas ESG no C-Level é um grande obstáculo nas empresas, não somente para os CFOs.
Já falamos aqui no Bizi sobre a relação dos CMOs com a agenda, assim como a importância da reputação das empresas nesse assunto e até mesmo sobre como as mulheres se envolvem mais com a causa.
Vale a pena conferir e tirar ainda mais insights para a sua implementação ESG.
Por falar em C-Level, esse artigo da Forbes lista 4 mitos sobre investir em inteligência artificial que devem ser derrubados pelos CTOs.
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