framework: O desafio do ESG para os CFOs brasileiros

bizi | 30.08.24

Depois de uma edição dos Jogos Olímpicos em que um dos destaques foi justamente a igualdade entre os gêneros, ficou ainda mais clara a importância de atingir esse objetivo em outros setores também.

Na mais recente edição do estudo sobre o perfil dos CFOs no Brasil, feito pelo Insper em parceria com a Assetz, uma consultoria de recrutamento e seleção para posições de liderança em finanças, um dos pontos investigados foi o desenvolvimento da área de finanças na agenda ESG. E as notícias são positivas:

  • A porcentagem de mulheres em cargos de CFO (Chief Financial Officer) passou de 13% para 18% neste ano;
  • E as mulheres são mais frequentemente promovidas internamente: 53%, em comparação com 37% para os homens;
  • Além das próprias CFOs, o percentual de profissionais femininas em cargos logo abaixo é de 31%, quase igual à média de homens, que é 33%.

Um dos incentivos para isso é a forma como o próprio C-Level enxerga as questões de inclusão e diversidade: a dimensão do gênero é a mais fomentada para 71% dos respondentes. Outras dimensões (como classe social, PCDs, orientação sexual e raça/etnia) ficam com representações iguais ou abaixo de 7%.

De forma geral, o ESG é um desafio para o cargo, principalmente quando se trata de grupos sub-representados.
  • Quando se trata da idade: apenas 14% dos CFOs e da equipe de finanças têm 50 anos ou mais;
  • Quando se trata de raça/etnia: apenas 8% são pessoas negras;
  • Quando se trata de orientação sexual: apenas 2% são pessoas LGBTQIAPN+.

Inclusive, 18% dos pesquisados relataram já ter passado por episódios de preconceito ou discriminação no ambiente corporativo. 47% das respondentes disseram que isso aconteceu especificamente porque eram mulheres. 48% ainda disseram que já presenciaram uma situação assim.

No entanto, a pesquisa mostra que os CFOs não querem estagnar, mas evoluir na agenda ESG:

  • 92% deles disseram que estão implementando políticas de ESG;
  • Os pilares recebem prioridade nessa ordem: ambiental (39%), social (31%) e governança (30%);
  • Mas quando o foco são as práticas na área de finanças, o pilar de governança vem primeiro, com 76% das respostas.

“Em geral, a área aponta ‘desenvolver uma equipe financeira com visão sistêmica e conhecimento multidisciplinar’ como maior desafio para estruturação da agenda ESG.”
— Meio & Mensagem

+ Bizi no tema:

Majoritariamente, incluir práticas ESG no C-Level é um grande obstáculo nas empresas, não somente para os CFOs.

Já falamos aqui no Bizi sobre a relação dos CMOs com a agenda, assim como a importância da reputação das empresas nesse assunto e até mesmo sobre como as mulheres se envolvem mais com a causa.

Vale a pena conferir e tirar ainda mais insights para a sua implementação ESG.

Por falar em C-Level, esse artigo da Forbes lista 4 mitos sobre investir em inteligência artificial que devem ser derrubados pelos CTOs.

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