bizi | 24.10.23
Deixamos seu cérebro confuso com o tutorial sobre liderança de hoje? Calma que a gente explica.
Vimos essa matéria na Fast Company esses dias e chamou muito nossa atenção. São 6 comportamentos que atrapalham uma jornada até a liderança.
Lembra das provas de questões alternativas, em que sempre tinha aquela pegadinha de achar a opção incorreta? É mais ou menos por aí.
Portanto, confira agora as alternativas incorretas que você NÃO deve seguir se quiser chegar (ou manter) ao C-Level:
É praticamente impossível impedir as interrupções, independentemente do tipo de reunião. De acordo com o autor, as interrupções estão para as reuniões como as turbulências estão para os pilotos.
Mas, mesmo que você não consiga evitá-las, não se posicionar, insistir em seu argumento e recuperar a palavra — com educação e cortesia, que fique claro —, pode dar a impressão errada sobre suas skills de liderança.
“Pesquisas mostram que, ao mesmo tempo em que a pessoa que interrompe desperta uma antipatia com esse tipo de comportamento, ela ganha status de liderança aos olhos dos outros.”
— Harrison Monarth, Fast Company
Não é para se preparar para a briga, mas saiba defender sua posição de influência.
Nem é preciso ser expert para saber que isso pega mal, muito mal, não é?
Sobre esse impulso/vontade/tendência de falar mal dos seus colegas, o autor faz uma observação interessante:
“A honestidade é um desses critérios cognitivos inatos em que acreditamos para determinar se alguém pode ser confiável para liderar. É melhor ser visto discutindo diretamente com alguém de quem você discorda do que sinalizar sua falta de integridade com gestos mal-educados e comentários depreciativos sobre outra pessoa.”
— Harrison Monarth, Fast Company
Ou seja, não faça esse tipo de comentários. Mas, se for para fazer, que seja frente a frente com o objeto da sua fala.
Diversos estudos apontam que falar em reuniões tem relação positiva com o crescimento profissional.
E não é à toa, não é mesmo? Se você participa ativamente das pautas, leva suas dúvidas, contribui com soluções e compartilha suas visões sobre o assunto, isso com certeza será bem visto por quem está avaliando seu desempenho.
Principalmente em um grupo onde todos são praticamente iguais em status, ter uma participação ativa pode destacar sua liderança do restante.
Respire fundo, conte até 10 e pense em motivos para não explodir no meio do expediente.
O autor garante que, no nível da liderança, existe um padrão diferenciado sobre a intensidade em que se pode expressar emoções.
“Você pode se orgulhar de ser o tipo de pessoa transparente, Mas, se os outros sentem que têm que pisar em ovos ao lidar com você, ou que você não controla a frustração com o erro de um membro da equipe, provavelmente receberá um feedback para trabalhar em sua inteligência emocional antes de conseguir assumir um cargo de liderança.”
— Harrison Monarth, Fast Company
Então, por que não começar a trabalhar nesse requisito desde já?
Bastante parecido com o comportamento anterior, não reagir bem a um feedback demonstra que, claramente, a pessoa não está preparada para lidar com os desafios da liderança.
“O feedback, seja positivo ou negativo, apresenta uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. Se você não está aberto a isso, ou fica na defensiva (…), está sinalizando resistência à mudança, falta de interesse no desenvolvimento de suas capacidades e indiferença em relação ao aprendizado contínuo.”
— Harrison Monarth, Fast Company
Que péssimo exemplo para dar e pior ainda prova de que você pode liderar.
Além de treinar seus ouvidos e seu coração para reagir aos feedbacks de forma positiva, mostrando que você sabe lidar com adversidades e até opiniões contrárias à sua, o autor deixa outra dica: solicitar esses feedbacks.
Isso demonstra que você exercerá uma liderança aberta aos conselhos, diálogos e sugestões de melhoria.
Por fim, se tem um comportamento que te distancia de vez do C-Level é não pensar no todo.
“Não há como ter sucesso nas empresas matriciais de hoje sem entender sua dinâmica política, sem antecipar as preocupações dos outros e sem um esforço sincero para estabelecer os tipos de relacionamentos que, em última análise, permitem que você seja uma pessoa influente quando tiver a oportunidade de ocupar um cargo de liderança.”
— Harrison Monarth, Fast Company
Ou seja, não tem como ser um bom líder ou uma boa líder sem pensar nos outros e priorizar o bem comum em suas decisões — até mesmo e principalmente as que você toma quando ainda não chegou lá.
O autor ainda enfatiza que, não adianta nada ser um profissional excelente com ótimos resultados, se você age unilateralmente e seus colegas reclamam de você.
É difícil sustentar a pose de liderar um time quando você não o considera em suas ações. Fica aqui a reflexão.
Esses conselhos “do contra” são do executivo Harrison Monarth, fundador e CEO da Gurumaker e autor do livro “Executive Presence: The Art of Commanding Respect Like a CEO”.
Essa não precisa responder para o Bizi, mas vale a reflexão pessoal: você está insistindo em algum desses comportamentos?
Esperamos que a nossa news te ajude a construir um caminho oposto a eles.
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