última news: Como anda sua relação com o trabalho?

bizi | 10.10.23

Independente de como você chama a atividade que desempenha em troca de R$, temos insights fresquinhos sobre esse setor fundamental, que envolvem saúde mental e a força de trabalho intergeracional. Além disso, temos novidades sobre a Black Friday e, claro, outras news rapidinhas. Vem conferir tudo de pertinho!

Recentemente, a Forbes Brasil desenvolveu um extenso conteúdo e apresentou dados alarmantes sobre o tema. Vem conferir!  

De acordo com estudo da Atticus, empresa americana de advocacia que apoia pessoas a buscar ajuda do governo e de seguros, problemas de saúde mental, como o estresse e a ansiedade, são atualmente os mais comuns no ambiente de trabalho, representando um total de 52% de todos os casos de lesões ou doenças no ambiente profissional.

Atualmente, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente devido a problemas de afastamento, que custam à economia global cerca de US$ 1 trilhão, segundo a Organização Internacional do Trabalho. 

Aqui, vale ressaltar, que os problemas de saúde mental afetam profissionais em todo o mundo.

No Brasil, por exemplo, problemas mentais relacionados ao trabalho são a terceira maior causa de afastamento, de acordo com Tânia Maria Araújo, pesquisadora da UEFS.

Não à toa, a pesquisa identificou que a preocupação dos brasileiros com o bem-estar mental triplicou em quatro anos, segundo pesquisa da Ipsos.

Ainda de acordo com o levantamento, 49% das pessoas apresentam sintomas de ansiedade e depressão, e um dos grandes motivos para isso pode ser o trabalho.

Mulheres vs mercado de trabalho vs saúde mental

A situação se agrava ainda mais quando o assunto são mulheres, especialmente aquelas que são mães.

A vida financeira e profissional são duas das áreas de maior incômodo para as mulheres brasileiras. Alguns dos possíveis fatores para isso são dívidas, remuneração baixa ou sobrecarga de trabalho.

De acordo com levantamento da Think Olga, ONG voltada à questão de gênero que realizou um panorama da saúde mental feminina com as perspectivas de 1078 brasileiras com mais de 18 anos, 60% das mulheres entrevistadas querem mudar sua situação financeira e 30% gostariam de mudanças no trabalho.

Outro número alarmante é que 45% das mulheres receberam ao menos um diagnóstico de ansiedade, depressão ou algum tipo de transtorno mental.

+ dados, + atenção 

  • Um em cada 10 profissionais enfrenta problemas de saúde mental devido ao seu trabalho.
  • As maiores lesões no local de trabalho (52%) estão relacionadas ao estresse e à ansiedade.
  • Os problemas de saúde mental são 10 vezes mais comuns em relação ao trabalho do que à exposição a produtos químicos, e 8,6 vezes mais comuns que lesões na cabeça.
  • Para efeito de comparação, 19% dos profissionais sofreram lesões físicas no trabalho e, como resultado, 26% deles apresentaram indenização trabalhista.
  • 4 em cada 10 empregadores não oferecem seguro de invalidez.

Fonte: Forbes Brasil.

Qual a solução para evitar esse esgotamento mental e profissional?

Sem dúvida alguma o papel do RH é vital em situações desse tipo, ter uma cultura corporativa forte envolvida com práticas de Employer Branding também representa um grande diferencial.

O RH deve ser um aliado dos colaboradores para ajudar a identificar as melhores formas de equilibrar a produtividade, a organização e, principalmente, a saúde mental.

Desta maneira, a conscientização interna sobre o tema, criação de programas, capacitação de lideranças, realização de pesquisas internas, entre outras, são algumas ações que podem fortalecer a cultura da empresa e tornar o ambiente de trabalho mais saúavel.

Saber pedir ajuda também é importante. O Brasil é o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5,8% da população brasileira sofre com a depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, que registrou 5,9%.

A Forbes Brasil trouxe 5 dicas para sobreviver a um ambiente de trabalho tóxico, para conferir o conteúdo completo, clique aqui.

Para uma força de trabalho intergeracional, ainda falta a parte do intergeracional…

Na sua empresa tem pessoas com mais de 50 anos? 

Não é nenhuma novidade, mas esse assunto ainda é chocante: pesquisa da Robert Half, com a startup de inclusão produtiva Labora, identificou os gargalos na contratação e retenção de talentos com mais de 50 anos.

A pesquisa “Etarismo e inclusão da diversidade geracional nas organizações”, realizada em junho com 258 empresas de diferentes portes, identificou uma série de contradições. Se liga nesses dados:

48% das organizações contam com programas relacionados à diversidade geracional. No entanto, 70% contrataram pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos;
Nos últimos dois anos, essas contratações seriam apenas 5%;
Seguindo esses dados, apenas 10% estariam investindo em treinamentos dedicados à diversidade geracional para as equipes de recrutamento.
Levando em consideração que no Brasil, de acordo com o levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o número de trabalhadores com mais de 50 passou de 4,4 milhões em 2006 para 9,3 milhões em 2021, esse é, no mínimo, um dado bem discrepante da realidade.

Essa é, portanto, uma longa — longa mesmo — jornada de conscientização.

Para se ter ideia, mais de metade dos respondentes da pesquisa (52%), afirmaram que “profissionais de todas as idades podem participar dos processos seletivos”. 

Porém, são poucos os que conseguem as vagas de empresa, como mostra a pesquisa. E essa taxa diminui ainda mais se levarmos em consideração que esses profissionais competem pela mesma vaga com as gerações mais novas.

Até as ações de employer branding são falhas quando se trata desse grupo.

Isso porque apenas 3 em cada 10 organizações têm ações para reter profissionais 50+.

Sendo que 65% delas sequer contam com iniciativas de desenvolvimento profissional para a geração mais madura.

E, para finalizar, cerca de 80% das organizações ainda não estabeleceram métricas para avaliar o desempenho das iniciativas de inclusão. 

Aqui, novamente, temos o outro lado da moeda, já que cerca de um terço delas afirma estar em fase de desenvolvimento — ou seja, dando os primeiros passos para implementar esses indicadores. 

Para conferir a pesquisa completa, clique aqui.

55% DOS VAREJISTAS ACREDITAM NA MELHORA DAS VENDAS NA BLACK FRIDAY DESTE ANO

Há alguns Bizis, mais especificamente esse aqui, trouxemos insights bem positivos sobre a Black Friday deste ano.

Hoje, trouxemos uma pesquisa bem animadora para quem quer vender mais nesta data. Confira!

Os dois lados da mesma moeda

Já decidiu se vai gastar ou não na Black Friday deste ano? Se a resposta for “não”, não se preocupe, você não está sozinho. 

De acordo com a pesquisa feita por Reclame Aqui e Linx, cerca de 75% dos consumidores estão indecisos sobre comprar na Black Friday.

Apesar de parecer pessimista, esse é o o menor índice de rejeição registrado nos últimos três anos. Existe muito otimismo neste dado se esse número for visto como oportunidade.

“Vai depender do varejo conseguir construir oportunidades para que o consumidor compre bens duráveis.”
— Edu Neve, CEO e cofundador do Reclame Aqui

A pesquisa ainda trouxe os principais fatores decisivos para fechar uma compra:

  • Produtos com preços atraentes (35%);
  • Produtos confiáveis (13%);
    Produtos que têm boas avaliações (12%);
  • Além disso, 69% dos compradores aguardam promoções de uma marca específica.

Em relação ao canal de vendas, 44,8% dos entrevistados desejam adquirir produtos em lojas online, sites, e-commerces e marketplaces.

Apenas 26,2% devem ir até uma loja física.

Por isso, mais uma vez, indicamos: confira o Bizi da semana passada (se você ainda não conferiu) e deixe tudo preparado para a Black Friday 2023.

🧑🏾‍💼Sua empresa está preparada para atender a nova realidade do mercado de trabalho? Se não, essa é a hora perfeita para se preparar. Até o próximo Bizi!

Não perca nenhuma novidade!

Por aqui você vai conferir: Lorem ipsum dolor sit amet,
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