bizi | 18.07.23
Mesmo que de forma sutil, esse é Dados e projeções sobre a população brasileira, como o Censo e a PNAD, apontam uma realidade: o Brasil está envelhecendo.
A taxa de crescimento populacional recuou metade do que era há 10 anos. Hoje, mais da metade do país tem mais de 30 anos (56,1%, segundo a PNAD de 2021).
Isso muda totalmente a previsão do quadro de funcionários do futuro. Mas, ao contrário do cenário ideal, as empresas parecem não estar preparadas para isso.
Acontece que muitas empresas realmente contam com pessoas 50+, principalmente em cargos de liderança e gerência. O tabu está na contratação de novos profissionais na faixa etária.
Segundo uma pesquisa feita pela Maturi em parceria com a EY, 80% das empresas brasileiras não têm políticas específicas e intencionais de combate à discriminação etária em processos seletivos.
“O mercado está desperdiçando talentos que poderiam aumentar a produtividade por um mero desconhecimento e preconceito. As pessoas não têm data de validade.”
— Martin Henkel, fundador da SeniorLab
Com a expectativa de vida aumentando e as novas modalidades de trabalho, o etarismo precisa dar lugar para a senioridade e diversidade dentro das empresas. E essa decisão pode trazer muitos benefícios:
Para Litvak, a transformação digital nos deu a impressão errada de que são os mais jovens que tornam uma empresa moderna e, por isso, esse seria o melhor caminho.
“Na verdade, o melhor é ter um mix, ter diversidade geracional.”
— Morris Litvak
É vital hoje prestar atenção nas demandas das gerações mais jovens, adaptar certos formatos e preparar a empresa para o futuro, com certeza!
Mas é impossível fazer tudo isso sem a experiência dos mais velhos.
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