bizi | 18.04.23
Sabe quando você decide “só vou conferir essa notificação” ou “vou assistir só mais um vídeo” e, de repente, percebe que está há horas em uma plataforma? Esse é o estado de flow das redes sociais.
O efeito nocivo das redes sociais é muito falado (e até o Facebook reconheceu sem querer), principalmente quando se trata das gerações mais novas. Mas e quanto ao trabalho?
Atire a primeira pedra quem nunca se pegou procrastinando no meio do expediente.
Uma pesquisa realizada com adolescentes mostrou que eles tendem a entrar nas redes sociais menos de 6 minutos depois de começarem uma atividade.
E isso não está tão distante do resto de nós. Com tantas opções de plataformas, é cada vez mais difícil se manter isolado delas enquanto estamos trabalhando.
Isso acontece porque, em outras palavras, as redes exigem o mesmo tipo de atenção que nosso cérebro usa para trabalhar. Como se fosse a mesma linguagem cognitiva.
O custo disso não está somente nas horas que você deixa de produzir enquanto está online. Mas sim, no tempo de recuperação que sua mente exige para voltar a focar no trabalho ou nos estudos, por exemplo.
Ainda não existem estudos aprofundados nesses efeitos, mas pesquisadores já descobriram que a dependência das redes sociais impacta diretamente na impulsividade dos indivíduos.
O artigo conclui que, com o passar dos anos, as redes e suas novas formas de escalar o tédio estão sucateando, cada vez mais, nossa atenção.
Definitivamente, não é só uma olhadinha no feed.
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