bizi | 20.08.24
Por falar em conflitos empresariais, como vai a sua relação com seus chefes e liderança?
De acordo com uma pesquisa do LinkedIn nos Estados Unidos, praticamente sete em cada dez profissionais pediriam demissão para fugir de um chefe ruim. Pega mal, não é?
Segundo a Forbes, as gerações mais novas são as que mais sentem esse problema. Em ordem, os mais propensos a buscar uma nova oportunidade após se desentender com os chefes são os millennials (77%) e a geração Z (75%). Mas eles não são os únicos.
A pesquisa apontou que a geração X (68%) e até os baby boomers (61%) também deixariam a empresa atual por conta de um chefe ruim, provando que o problema afeta realmente a todos.
“Entre as principais características de um líder tóxico estão abuso de poder, manipulação emocional e comunicação violenta e falta de reconhecimento.”
— Forbes
Além de dificultar o relacionamento de forma geral, um chefe ruim também desperdiça talentos e, consequentemente, dinheiro.
De acordo com uma pesquisa da Society for Human Resource Management, as “lideranças tóxicas” geraram mais de US$ 220 bilhões em custos de rotatividade entre 2014 e 2019. Aliás, essa troca constante de profissionais é um dos principais sinais de que tem algo de muito errado com a liderança de uma empresa.
Ainda segundo o artigo, ser um chefe ruim também desincentiva que outras pessoas queiram ao menos chegar à gestão, principalmente na geração Z. Por si só, essa já é uma situação difícil de contornar, quando associada às lideranças falhas, fica pior ainda.
Para reverter esse ciclo, o treinamento dos líderes e gestores é essencial. Mas, muito além disso, a cultura da empresa tem que estar sintonizada com esses valores.
Só assim, tanto a liderança quanto os liderados, evoluem juntos.
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