última news: Você sabe usar os dados a seu favor?

bizi | 05.07.24

Uma das expressões do mundo dos jogos mais adotadas para o mundo corporativo é “dar as cartas”. Mas, por aqui, acreditamos que quem realmente controla o jogo é quem sabe usar os dados a seu favor. Por isso, essa news está cheia de insights e notícias quentinhas sobre o uso de dados, inteligência artificial, dinheiro digital e até despedidas — ou seria a última cartada? Vem ganhar com o Bizi de hoje.


DDDDAY

Ah, você achou mesmo que, em uma news cujo título fala sobre dados, não ia ter uma seção especial do Data Driven Decision Day?

Na última edição falamos bastante sobre esse evento que nem começou e já consideramos muito! Mas, caso você ainda não saiba:

Esta será a primeira edição presencial do Data Driven Decision, evento do qual somos mais que parceiros, patrocinadores.

O dia 26 de julho está cada vez mais perto e a hora de garantir seu ingresso para o DDDDay é agora! 

O nosso desconto especial continua ativo, então use sem moderação! Acesse esse link (já com o cupom BIZINODDD inserido) e garanta 15% OFF no seu ingresso para conferir o mais importante evento sobre dados de 2024!

🎲 O Data Driven Decision Day é um evento imersivo no universo dos dados, feito especialmente para gestores e profissionais de marketing. Esta é uma realização da Layer Up, um ecossistema completo de marketing, vendas e inovação.


VIEW E REVIEW: Regulamentação e ameaça ambiental

Para começar a news de hoje com atualizações, trouxemos um apanhado de tudo o que rolou no mundinho da inteligência artificial — que está cada vez maior — nesta semana.

Treinamento

Começando por um assunto que já está rolando há algumas semanas, a Meta recebeu um ultimato do governo brasileiro sobre um uso de dados suspeito.

Caso você tenha perdido os primeiros capítulos, no dia 16 de junho começou a valer uma atualização nos termos de uso da empresa que permitem o aperfeiçoamento e treinamento da IA da Meta por meio de posts de usuários nas redes sociais proprietárias (Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp).

É claro que isso gerou muita polêmica e fez com que órgãos reguladores de todo o mundo se movimentassem para estabelecer limites mais rígidos que impeçam esse uso.

Assim, chegamos ao pedido feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil, emitido na última terça-feira.

O pedido (na verdade, exigência) inclui 3 objetivos principais:

  • Detalhar qual é o propósito, o impacto e a política exata de uso dos dados coletados;
  • Comprovar que a coleta de dados “cumpre com os princípios da finalidade, adequação, necessidade e transparência”;
  • Convencer as autoridades regulatórias de que essa prática não viola as regras da relação de consumo.

“Caso isso não seja possível, a companhia pode ser enquadrada no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que significaria até a aplicação de multas.”
— Tecmundo

Ou seja, um pouco de avanço, um pouco de “li e aceito os termos de uso” e um pouco de polêmica. Nada de novo para a Meta.

Marco civil

Por falar em IA em solo brasileiro, o projeto de lei que regulamenta o uso da tecnologia por aqui avançou mais um pouco no Senado.

“O PL 2338/2023 define regras sobre direitos de pessoas ou grupos afetados por essa tecnologia, avaliação prévia e classificação de riscos desses sistemas, responsabilidade civil, comunicação de incidentes graves de segurança, supervisão, fiscalização e estímulo à inovação.”
— Rádio Senado

Algumas dos pontos principais do PL são:

  • A criação da SIA, ou Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial, uma estrutura para implementar e fiscalizar o cumprimento da lei;
  • Diretrizes para o desenvolvimento, implementação e uso de sistemas de inteligência artificial no Brasil, apresentado os graus de risco da ferramenta como “risco excessivo” ou, em casos mais graves, de “alto risco”;
  • Remuneração pelo uso de obras protegidas por direitos autorais na construção de ferramentas de IA.

A Comissão Temporária Interna escolhida para analisar e discutir o projeto vai votar sobre ele na próxima terça-feira (9).

Impacto ambiental

Enquanto a IA avança em alguns sentidos, em outros, seu desenvolvimento apresenta um enorme desafio. É o caso do Google, que atualmente tem sua meta ambiental ameaçada pela manutenção e avanço da sua IA. Que dilema!

“Mas como que uma tecnologia pode impactar o meio ambiente assim?”

Te explicamos de um jeitinho bem Bizi: para manter uma ferramenta de IA, como o Gemini, funcionando, são necessários data centers gigantescos.

E se o seu PC já consome bastante energia durante um dia de trabalho, imagine quanto esses centros não consomem? Tudo isso gera emissões de carbono que não tem nada a ver com os objetivos mais sustentáveis do Google.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, as previsões não são muito promissoras:

  • A demanda por eletricidade dos centros de dados pode dobrar até 2026, exigindo um consumo equivalente ao do Japão;
  • Até 2027, IA poderá ser responsável por até 6,6 bilhões de metros cúbicos de uso de água, quase dois terços do consumo anual da Inglaterra.
  • E até 2030, a inteligência artificial deverá consumir 4,5% da geração global de energia.

É claro que as empresas de IA podem sempre investir em energias renováveis e fontes limpas (aliás, elas deveriam, independentemente do avanço tecnológico). Ainda assim, administrar o uso de tanta energia é um desafio para a corrida da IA.

A partir de agora, quando falarmos em regulamentação da tecnologia, essa também é uma das preocupações inclusas.


DATA NOSSA DE CADA DIA: 61% dos profissionais de marketing ainda dependem dos cookies de terceiros 

Com esse friozinho que faz em boa parte do Brasil, um cookie sempre vai bem, não é? Ainda mais se ele for proprietário e não de terceiros, rs.

O fim da era dos dados de terceiros se aproxima rapidamente, já falamos sobre isso algumas vezes aqui no Bizi. Por mais que o Google adie a data final, muitas empresas já estão se preparando para esse momento. Mas um relatório da Salesforce mostrou que a maioria ainda não conseguiu chegar lá.

A nona edição do State of Marketing trouxe insights sobre as tendências em inteligência artificial, dados e personalização a partir da visão de 5.000 profissionais de marketing de todo o mundo.

Separamos os principais para você:

De acordo com o Presidente e Chief Marketing Officer da Salesforce, Ariel Kelman, o momento que vivemos é como uma revolução, onde a inteligência artificial é o novo ouro.

Empresas estão abraçando rapidamente essa tecnologia para se conectar tanto com clientes atuais, como potenciais. 

“Mas a IA não é apenas a maior prioridade dos profissionais de marketing. É também o seu maior desafio.”
— Ariel Kelman, State of Marketing

Nesse contexto, uma forte cultura de dados é essencial para o sucesso de empresas e profissionais de marketing, conforme eles trabalham para juntar os dados de clientes com ativações em tempo real.

Seria tão bom se tivesse um evento sobre dados, com conteúdos aprofundados e profissionais especialistas no assunto, que te ajudasse nessa construção, não é mesmo? 👀


ESTA É NEW: Dinheiro digital

Se no momento da leitura dessa news você tiver no mínimo uma nota de dinheiro na carteira, saiba que você é uma das pouquíssimas pessoas que ainda mantém o costume de usar o “dinheiro vivo”.

PS: isso não se aplica a notas colecionáveis ou aquele 1 dólar que você guardou de lembrança da viagem. Como sabemos? Dizem que nenhuma experiência é realmente individual, rs.

Tudo digital

Nosso dinheiro é cada vez mais digital, o que confere mais agilidade, segurança e até controle das finanças. Não por acaso, vemos cada vez mais medidas para melhorar essa experiência, como a chegada do Pix por aproximação.

Sim, a transação bancária que ganhou o coração dos brasileiros promete ficar ainda mais rápida.

Segundo o Banco Central e o CMN (Conselho Monetário Nacional), o Pix por aproximação vai chegar na mão dos consumidores em fevereiro de 2025. 

E por que isso é bom? Além de facilitar e agilizar os pagamentos por Pix, na nota de divulgação, o BC também informou que vai ampliar o número de instituições participantes do open finance (o compartilhamento de dados entre instituições financeiras) e a consolidação de uma estrutura definitiva de governança. Ou seja, tudo acaba em dados!

6 em 1

Quem também decidiu deixar a vida dos usuários mais fácil foi o Itaú, que fará uma junção histórica de 6 aplicativos em 1.

A proposta, anunciada ontem (4), é unir os apps Itaú, Itaú Cartões, Credicard, Credicard On, iti e Hipercard no app Itaú, chamado agora de “super app” por motivos óbvios.

O desafio não é somente organizar tudo isso mantendo a usabilidade do usuário em um app estável e com um ótimo suporte, inclusive de segurança — imagina quantas senhas e dados terão nessa central? Mas também migrar 15 milhões de clientes, espalhados por cada um desses seis, para um só.

Depois de uma mão de obra gigante para concluir essa etapa, dois minutos e meio é o tempo previsto pelo banco para que os clientes consigam fazer o download e o login no super app Itaú.

Entendendo que esse é um processo lento, o Itaú já avisou que não existe prazo para descontinuar os apps fundidos. Mas é claro que a experiência será muito melhor no super app.

“Em nota, Estevão Lazanha, diretor de canais digitais e beyond banking do Itaú, enfatiza que, a partir do uso massivo de dados e inteligência artificial, o banco terá acesso a jornadas hiperpersonalizadas, com acesso único e de acordo com cada necessidade e perfil, além de uma oferta full bank única no mercado.”
— Meio & Mensagem

E aí, o que achou das novidades?


DEU RUIM: A despedida do Koo

É o fim de uma era — que nem bem começou, vamos falar a verdade. O Koo, rede social indiana que supostamente substituiria o Twitter, encerrou oficialmente suas atividades.

Aos leitores que nem sabem do que trata, o Koo foi criado em 2020, mas ganhou popularidade por aqui quando o extinto Twitter começou a entrar em crise. Com uma proposta muito parecida, ela despontou como uma alternativa para a rede em questão, depois que Elon Musk a adquiriu e começou a implementar suas mudanças controversas.

Aliás, qualquer semelhança pode não ser uma coincidência. “Koo” é a onomatopeia usada na Índia para indicar o som que um passarinho faz. Antes de ser um X em preto e branco, o símbolo da rede Twitter era um passarinho azul e “tweet” também pode ser interpretado como uma onomatopeia do inglês para o som que o animal faz. 

A rede chegou a ter +60 milhões de usuários — 13,3 milhões só no Brasil, que adora uma rede social nova, principalmente se tiver uma piada pronta nela. No auge da descoberta, o Koo até apresentou instabilidades devido ao grande número de acessos repentinos.

De acordo com a diretoria, a rede tinha planos de expandir e até abrir um escritório aqui no Brasil para estarem mais próximos do público. A ironia é que foi justamente uma dessas expansões que levou ao fim da rede.

Desde fevereiro deste ano, o Koo estava em negociação para ser adquirido pela startup Dailyhunt entre outros conglomerados de mídia. No entanto, a empresa nunca chegou a um acordo com a outra parte.

“Infelizmente, administrar uma empresa de mídia social envolve gastos pesados ​​por alguns anos antes que ela se torne lucrativa. Nós também precisávamos de mais tempo para chegar lá. Temos procurado arrecadar fundos nos últimos 2 anos, mas o mercado de financiamento desandou, não apenas para o Koo, mas para milhares de startups por aí.”
— Site oficial do Koo

Segundo os fundadores, Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka, “a maioria das empresas não queria lidar com conteúdo gerado pelo usuário e com a natureza selvagem de uma empresa de mídia social”. Não podemos julgá-los, é realmente desafiador!

Por aqui, foi tudo tão rápido que só podemos dizer que sentiremos falta dos memes brasileiros.

Você chegou a usar ou conhecer a rede social? Conta pra gente!


🤩 Essa news veio realmente cheia de insights sobre dados, mas o melhor jeito de aproveitá-los é saber tirar da teoria e colocar em prática. Podemos te ajudar com isso no DDDDay, mas se você não quiser mais proficiência, mais ações estratégicas em marketing e mais resultados, não precisa participar. Enquanto você decide, desejamos um bom final de semana e até o próximo Bizi!

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