bizi | 19.01.24
Vamos falar (mais um pouquinho) de futuro? 👀 O Bizi de hoje está recheado de insights para quem vive pensando no amanhã, mas com atitudes transformadoras no agora. Como você, que acabou de abrir esse e-mail! Vem com a gente descobrir o que o futuro nos reserva.
Nesses últimos dias, já trouxemos alguns insights aqui sobre a NRF (National Retail Federation), um dos maiores eventos do varejo no mundo, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de janeiro.
Um dos mais recentes a reverberar por aqui veio diretamente do Stepic Driver, o mais novo relatório de tendências da WGSN.
Se você segue o Bizi, sabe que somos fãs da consultoria. Aliás, o report mais recente a aparecer por aqui foi sobre a geração Alfa, já deu uma olhadinha?
Voltando à NRF, Andrea Bell, vice-presidente de consumer insights da WGSN, trouxe a visão da empresa sobre a importância de movimentos que estão acontecendo agora para o futuro. 🔮
Em sua apresentação para o Retail’s Big Show (palco de apresentações que antecipa novidades do mercado), a VP resumiu os 6 pilares do relatório de tendências, que mostram os pontos de transformação (e, portanto, atenção) para as marcas.
Depois de ver a matéria no Meio & Mensagem, fizemos mais um resuminho para você, que é muito Bizi.
A executiva explicou que as pessoas ao redor do mundo vem envelhecendo de forma desigual:
“Este é um mercado gigante, porém com necessidades completamente diferentes.”
— Andrea Bell, Meio & Mensagem
Para Bell, isso significa que as marcas terão que se adaptar na forma como se comunicam com essas pessoas e também no que fazem para satisfazer suas necessidades — que mudaram bastante nos últimos anos.
De acordo com estudos trazidos por Bell, o mercado global de avatares (chamados de “seres humanos virtuais” pelo relatório) deve alcançar US$ 440,3 bilhões até 2031.
É justamente nesse momento em que a tecnologia está evoluindo sem precedentes que as marcas precisam se posicionar, se apropriar da responsabilidade pela sua evolução e ser transparentes em seus processos. Isso vale inclusive para o uso de IA e o combate às fake news.
Vivemos uma emergência climática. Isso não é novidade e, infelizmente, também não vai mudar nos próximos anos. Mas isso também não é desculpa para praticar o greenwashing ou até mesmo se isentar da responsabilidade de proteger o (que resta do) planeta.
“É hora de adotar uma mentalidade mais esperançosa, pois teremos de passar por isso juntos.”
— Andrea Bell, Meio & Mensagem
A VP lembrou que já existem diretrizes que mostram que empresas que não cumprem sua parte quanto ao ESG, não terão condições de existir no mundo.
Vamos de mais dados impactantes? 54% de todos os valores produzidos no mundo todo pertencem a apenas 1% da população.
Bell explica que isso fomenta a polarização política e, claro, as desigualdades sociais. Assim, as marcas precisam considerar essas questões e trabalhar para promover exatamente o contrário: a equidade, igualdade e justiça.
Seguindo o pilar anterior, os consumidores estão mais atentos ao posicionamento das marcas (mesmo que não declarado) e estão priorizando empresas que se alinham aos seus princípios pessoais.
Isso significa que a primeira coisa a ser avaliada pelas empresas na hora de criar suas soluções é o seu público.
Graças à inteligência artificial (e, antes ainda, à globalização da internet), hoje vivemos em um mundo sem fronteiras. E seus produtos e serviços precisam representar isso também.
Bell cita o Spotify como exemplo desse pilar, que tem uma IA em desenvolvimento para traduzir podcasts para diversos idiomas. Hoje, mais do que nunca, os consumidores são globais e precisam de marcas que atendam esse perfil.
O que achou do report? Compartilhe com a redação!
+ Específico:
O Search Engine Land trouxe 5 previsões em SEO para 2024, que vão desde fatores internos (como investir nas melhores estratégias e profissionais) até externos (como o avanço da IA e a alta nos custos comerciais).
👨💻 É um artigo em inglês e bem completo sobre como a técnica mudou ao longo dos anos e como você ainda pode se destacar dos concorrentes com o SEO a seu favor.
Já ouviu dizer que a sociedade é cíclica? Pois a Bloomers provou essa teoria com dados. 🔁
A partir de uma pesquisa feita com 470 pessoas, com idades entre 16 e 50 anos de todo o território nacional, a consultoria montou o estudo estudo “1902“, um material que aponta diversos paralelos entre quem somos agora e quem já fomos lá atrás. Quase poético, não é?
E por falar em inspirações, o nome vem justamente do ano de lançamento do filme “Uncle Josh at the moving picture show”, de Edwin Porter. Inclusive as temáticas abordadas:
“O papel das mulheres e o olhar masculino sobre o feminino na sociedade; os impactos deixados com avanços da tecnologia em nossas vidas hoje e no futuro; e a função das relações familiares em um período de mudanças históricas, marcadamente a pandemia, a guerra e os recursos digitais.”
— Propmark
O estudo ainda não está disponível para download, mas trouxemos alguns spoilers do que a Propmark compartilhou. Confira:
De acordo com a Bloomers, esse é o momento dos líderes e gestores de marca pensarem se suas estratégias de contato com o público estão realmente alinhadas com suas necessidades reais.
Para a redação, esse sempre foi o único jeito de não ficar preso no passado.
A Bloomers garante que, em breve, o material estará disponível para download. É só ficar de olho no perfil da consultoria.
🥳 Feliz aniversário, SP.
Depois de rodar o mundo todo com ativações fantásticas, as campanhas FOOH chegaram com tudo no Brasil.
Nesta semana mesmo, a Shopee colocou balões de ar por vários pontos de São Paulo para comemorar o aniversário de 470 da cidade. Essa é a segunda ação FOOH da marca, que não promete parar por aí.
🤝 McDonald’s + Volvo = sustentabilidade
Que tipo de parceria você imaginaria como fruto dessas duas marcas? Algo relacionado aos famosos drive-thru? Mini Volvos no McLanche Feliz?
Pois McDonald’s e Volvo se juntaram para ampliar os postos de carregamento para veículos elétricos por aqui, nos restaurantes da rede. A ação faz parte da estratégia de ambas de tornar a marca mais sustentável e a expectativa é de que ela chegue a 100 lojas até o final de 2025.
🎮 Marcas e gamers: uní-vos
Quem segue o Bizi há mais tempo já sabe que o universo dos games está cheio de oportunidades, não só para quem joga, mas principalmente para as marcas, do ponto de vista dos negócios. Mas como fazer isso?
Para facilitar essa jogada, a GMD lançou a plataforma GamePlay First, em parceria com a gamer e streamer Letiltz, para marcas que querem criar experiências imersivas nesse meio.
“Existem diversas coisas que a IA não pode fazer, mas analisar dados para prever resultados futuros é uma área que mostra uma promessa significativa.”
— Inc.
É assim que a Revista Inc. começa um artigo sobre um dos usos mais impressionantes de usar a inteligência artificial. Sim, prever o futuro.
Apesar de parecer super exotérico, são 3 formas baseadas em dados e pesquisas que podem trazer mais previsibilidade aos negócios, graças à tecnologia. Vem conferir:
Junto com outros dados financeiros, a previsão de receitas é um componente importante da tomada de decisões.
Quando feitas pela inteligência artificial, essas previsões podem identificar padrões em meio a milhares de dados e oferecer predições mais rápidas e assertivas, junto com tendências do mercado, de acordo com a Association for Financial Professionals.
A Inc. relata que a empresa alemã de tecnologia Siemens notou uma melhoria de 10% nas previsões financeiras, graças à IA. E segundo uma pesquisa da Carl Marks Advisors, 52% dos executivos de varejo e bens de consumo pretendem investir nessa área. Não são bobos nem nada, não é?
Não é nem tão difícil reunir dados e entender o que seus consumidores querem. Mas prever o que eles ainda vão querer, antes disso acontecer, é um trabalho para a IA.
Sistemas de gestão do relacionamento com clientes, os famosos CRMs, quando potencializados pela IA, também podem identificar padrões a partir de dados demográficos e histórico de compras, e agrupar consumidores em grupos, os clusters.
De acordo com a GCore, a análise desses grupos, chamada de clustering, pode ser usada para prever desejos dos consumidores e tendências nessa área. Inclusive, em 2019 a Nike adquiriu uma empresa de IA, a Celect, para fazer exatamente isso.
Assim como muitas coisas na vida, um estoque tem que ser equilibrado: nem muito, nem muito pouco. Um estoque equilibrado é essencial para manter um negócio saudável.
Por isso, da mesma forma como a IA pode prever o que os consumidores vão querer, ela também pode ajudar a identificar o que seu estoque vai precisar, se baseando inclusive no tempo de produção de vários itens.
Um exemplo de quem já usa isso e muito bem é a Amazon, que consegue garantir, com a ajuda da IA, a quantidade e o tempo ideal de seus produtos para seus consumidores.
Você já está usando as previsões da IA a seu favor por aí? Conta pra gente!
🔮 Eu vejo em seu futuro, mais uma news chegando na terça-feira. Não, espera… Tem mais uma, e depois outra, e depois muitas! Afinal, você não quer perder nenhum insight, certo? Te esperamos de volta na semana que vem.
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