bizi | 05.12.23
Você sabe o que significa PCD?
Essa sigla é até bem conhecida, certo? Mas você saberia descrever uma pessoa com deficiência da forma correta? Ou auxiliá-la sem ser capacitista? E, principalmente, você sabe incluir a acessibilidade nos conteúdos da sua marca da forma correta?
Antes de mais nada, o Bizi não está aqui para julgar, ok? Na verdade, aprendemos bastante enquanto escrevíamos sobre esse tema aqui na news e continuamos aprendendo. Então, saiba que, se esse for o seu caso, você não é a única pessoa a dizer não para alguma dessas perguntas.
Para sanar essa necessidade do mercado e ajudar as marcas a serem mais acessíveis e inclusivas, o IAB Brasil e a Sondery lançaram o Guia de Acessibilidade para Conteúdo no Digital.
E já vamos adiantando que esse guia de boas práticas faz isso muito bem.
De acordo com o Meio & Mensagem, esse é o primeiro passo para um trabalho de reeducação do mercado sobre a acessibilidade.
O Guia fala que, de acordo com a ONU, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo tem algum tipo de deficiência, física ou intelectual. Mas apesar de representarem um grande número de pessoas, elas não são representadas pela sociedade, muito menos pelas marcas.
“E isso inclui desde o desenvolvimento de produtos e serviços até a criação de conteúdos e campanhas publicitárias.”
— Guia de Acessibilidade para Conteúdo no Digital
À frente do projeto, a Sondery já apoiou outras iniciativas assim. Como consultoria de acessibilidade criativa para projetos de publicidade, ela apoiou na produção dessa campanha do Burger King, feita em parceria com a David.
E isso não é importante só porque pessoas sem deficiência puderam ver um pouco sobre como a acessibilidade funciona. Isso é importante também porque pessoas com deficiência se sentiram incluídas pela propaganda, sem precisar acionar nenhum recurso na TV para entender o que estava acontecendo.
“Quanto mais pessoas entenderem que a acessibilidade só traz benefícios, que uma página com a semântica correta e descrição de imagens ajudam no próprio SEO e no Google, melhor será. Esses elementos ajudam pessoas que estejam com acesso precário à internet, por exemplo. As pessoas ainda têm essa resistência de achar que é muito difícil ou que o público deles não precisa disso, mas são boas práticas que devem ser colocadas na produção diária do conteúdo”.
— Ana Clara Schneider, fundadora da Sondery
Aliás, a proposta do Guia é justamente essa, incluir esse pensamento inclusivo e ter a acessibilidade como item indispensável do dia a dia das produções.
Nele, você vai encontrar os 3 pilares da acessibilidade em campanhas digitais (audiodescrição, Libras e legendas) e também uma tabela de substituições para termos que, às vezes nem percebemos, mas são preconceituosos e excludentes.
Vale muito a pena conferir e, mais que isso, colocar o Guia em prática!
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