última news: Últimos capítulos

bizi | 02.04.24

Sabe quando uma novela vai chegando ao fim e o intervalo comercial anuncia que esses são os últimos capítulos para você aproveitar? Pois é, nossa pesquisa especial está chegando ao fim e esses são os últimos dias para concorrer a um PASSAPORTE para o RD Summit 2024 com o Bizi. Mas hoje também reunimos os últimos capítulos do mercado em um resumão de notícias do jeitinho que a gente gosta. Vamos?


BIZI + RD Summit

Já dizia Cazuza: o tempo não para. O primeiro trimestre do ano oficialmente acabou, já estamos em abril e o fato mais impressionante de todos: ainda tem gente que não respondeu à pesquisa do Bizi para concorrer a um ingresso para o RD Summit 2024!

Nosso sorteio está logo ali e essas são as últimas semanas para concorrer! Por isso, se você sentiu que essa menção sutilmente especial foi para você, clique agora nesse link e responda a nossa pesquisa. 

Leva menos de 3 minutos para você responder algumas perguntinhas e concorrer a 3 dias inteiros de insights no principal evento de marketing, vendas e inovação — uma bela troca na nossa opinião.

Caso queira checar mais informações sobre o evento ou sobre esse sorteio incrível, acesse o link da pesquisa que deixamos tudo bem explicadinho por lá, só esperando por você.

Agora, sim, vamos aos insights da news de hoje.


WOW: Placa gandula 

Nos últimos dias, os jogos de futebol foram a pauta de muitos noticiários — a redação torcedora mesmo não tirou os olhos do Paulistão. 👀 

Mas foi no campeonato Carioca que um assunto bem específico ganhou destaque: a gandula. E não qualquer gandula, mas uma placa gandula, a mais nova ação do Mercado Livre para falar de seu principal atributo de marca de um jeito bem inusitado: a rapidez nas entregas.

Quem não gosta de receber uma comprinha online mais rápido do que imaginou, não é mesmo? No caso do Mercado Livre, essa é cada vez mais a meta do negócio.

E no último domingo, eles mostraram isso com uma tecnologia muito interessante: uma placa de publicidade que entrega as bolas de volta aos jogadores em campo, de forma rápida e cheia de significados.

Uma curiosidade: o termo “gandula” surgiu no futebol carioca, em 1939, depois que o Vasco da Gama contratou o jogador argentino Bernardo Gandulla. Acontece que o jogador nunca era escalado e ficava só no banco reserva, adivinha, correndo para pegar as bolas que saíam do campo. Junte isso ao talento brasileiro por transformar características em apelidos e o termo ganhou a proporção que tem até hoje.

Voltando à ação do Mercado Livre, o propósito era criar justamente essa conexão surpreendente com o público por meio de uma paixão nacional.

Sem contar que, além do apelo emocional, a placa gandula também comunica muita inovação, outro atributo que a empresa deseja se apropriar.

“Temos ampliado nossa presença em patrocínios e ativações que entreguem uma experiência e narrativa de marca conectada as atividades e áreas de interesse na vida das pessoas. O território de esporte e entretenimento é um dos pilares dessa estratégia.”
— Iuri Maia, Head de Branding do Mercado Livre

A ação foi criada pelo Mercado Livre em parceria com a agência GUT e volta ao campo para o segundo e último jogo da final do Cariocão, no próximo domingo (7).

O que achou desse novo meio? Conta pra gente!

+ Campanhas WOW:

A Carmed lançou mais um de seus famosos hidratantes labiais com uma parceria inusitada: o Burger King. O novo Carmed BK tem “aroma grelhado” (seja lá o que isso quer dizer), esquenta a boca e, diferente de outros produtos, não está disponível nas farmácias, mas em alguns combos promocionais da rede de fast food.

A segunda edição do Spotify Advertising Hits premiou as campanhas que mais se destacaram no streaming em 2023. As 10 categorias incluem podcasts, influencers, transmissões ao vivo, featurings e muito mais.


DATA NOSSA DA CADA DIA: 6 em cada 10 mulheres já foram questionadas sobre maternidade na entrevista de emprego

Na sua última entrevista de emprego, os recrutadores te perguntaram sobre sua intenção de ter filhos?

Se você é um homem, isso provavelmente nunca vai acontecer. Mas, se você é uma mulher, existem grandes chances desse questionamento já ter acontecido.

O Relatório Mulheres Brasileiras, feito pela Opinion Box, trouxe insights importantes sobre a relação das mulheres com o mercado de trabalho. E pela recorrência desse assunto aqui no Bizi, já deu para entender que existem vários pontos de melhoria, não é mesmo?Dessa vez, o estudo deu um destaque especial para um dos assuntos mais polêmicos nessa relação: gravidez e maternidade no trabalho. Vamos conferir os principais dados?

De uma forma ou de outra, todas essas barreiras e complicações têm um nome só: machismo

Embora nem todo mundo reconheça que ele existe, a Opinion Box identificou que as mulheres brasileiras sentem isso na pele todos os dias.

  • 68% das entrevistadas acreditam que o Brasil seja um país machista;
  • 46% declaram que convivem com pessoas machistas no dia a dia.

É importante ressaltar que não são só os homens que estão passíveis a serem machistas ou terem atitudes nesse sentido. Por isso mesmo é que a luta contra esse tipo de pensamento e comportamento é de todos, não só das mulheres. 

A boa notícia é que, ao contrário de alguns anos atrás, os homens estão mais atentos e conscientes sobre o assunto. O relatório da Opinion Box descobriu que 28% assumem que já se pegaram cometendo atitudes machistas. É o primeiro passo para mudar, certo?

Por fim, a pesquisa foi feita com 1.124 pessoas acima de 16 anos, de todas as regiões do país. O relatório completo, com outros insights importantes, está disponível aqui.

O que achou desses dados? Já tinha consciência de que tudo isso acontece agora no Brasil?


PREVISÃO DO MERCADO: Net zero = muitos benefícios

Um estudo da McKinsey mostrou que ser net zero não será bom apenas para o meio ambiente, mas também para o bolso do Brasil.

Em uma previsão sobre a transição do mercado para o net zero das emissões de carbono na atmosfera, a consultoria disse que com as medidas certas, o Brasil poderia alcançar o status em 2050.

A saber, net zero é o ponto de equilíbrio entre a quantidade de gases de efeito estufa que emitimos/depositamos vs. retiramos/compensamos da atmosfera, os chamados créditos de sequestro.

Hoje, é muito mais do que um status desejado, mas uma necessidade do planeta, principalmente do Brasil, que tem avançado rapidamente no sentido contrário.

E por medidas certas, queremos dizer a regularização do mercado de carbono, com um preço de US$ 20 por tonelada. Além de fomentar mais iniciativas de descarbonização, isso também garantiria uma produtividade adicional.

Saltou aos olhos, não é? Mas os benefícios não acabam aí.

De acordo com a McKinsey, com o status net zero, o Brasil conquistaria um aumento de US$ 34 bilhões no PIB e a criação de até 3,8 milhões de empregos!

De acordo com os especialistas, o principal problema por aqui é o desmatamento: 75% das emissões vêm do uso da terra, de mudanças nas florestas e da agricultura (Valor Econômico).

Mas o Brasil também tem um potencial enorme de reverter o problema. O IPCC prevê que, em 2050, o planeta precisará de 8 a 13 gigatoneladas para ser net zero. Segundo a McKinsey, o Brasil sozinho poderia gerar aproximadamente 2 gigatoneladas/ano. É uma conta que fecha muito bem!

“Se o Brasil evitar o desmatamento, limitar as emissões de indústrias, de geração de energia e transporte, e focar em descarbonizar a agricultura, só vai precisar de créditos de sequestro depois de 2040.”
— Henrique Ceotto, sócio da McKinsey & Company no Brasil

No entanto, dados da McKinsey também mostram que, no ano passado, o Brasil emitiu menos de um milhão de créditos de sequestro. A visão positiva de tudo isso é que, de acordo com Ceotto, agora o país tem oportunidade de aumentar mais de duas mil vezes esse índice.

Vale lembrar que tudo o que contribui para o Brasil ser net zero tem tudo a ver com os objetivos ESG e o papel das empresas nessa jornada. Assim, é um assunto importantíssimo para todos.

Já tem uma previsão de quando a sua empresa vai se envolver nesta causa?


VIEW E REVIEW: Recriando a voz humana

Em mais um lançamento de deixar os desconfiados de cabelo em pé, a OpenAI anunciou nesta semana a Voice Engine, sua mais nova IA capaz de recriar a voz humana.

Mas muita calma nessa hora! O nome é provisório, os testes estão acontecendo com poucas e seletas empresas e talvez a tecnologia nem chegue ao público final. Portanto, por enquanto, não precisa ter medo de golpes clonando sua voz. 

A própria OpenAI admitiu que sabe que esse é um território delicado e apresenta uma série de riscos. A big tech disse que conta com um sistema de feedbacks para prevenir qualquer problema.

“Estamos nos unindo a parceiros do governo dos EUA e internacionais, veículos de mídia, entretenimento, educação, sociedade civil e além, para garantir a inclusão de seus feedbacks conforme desenvolvemos [a Voice Engine]”.
— OpenAI, Canaltech

Mas, acima dos receios, está a motivação para criar a tecnologia. De acordo com a OpenAI, é ​​“ajudar indivíduos não verbais a se expressarem mais plenamente”.

Além disso, outros benefícios listados pela empresa são:

  • Auxílio de leitura para crianças e não-leitores, com voz emotiva e som natural;
  • Tradução de conteúdo para conteúdos como vídeos e podcasts;
  • Alcance de comunidades globais, melhorando a comunicação global e fomentando mais oportunidades;
  • Apoio a pessoas não-verbais, com condições que afetam a fala ou necessidade de aprendizagem;
  • Auxílio a pacientes que sofrem com condições de fala degenerativas para recuperarem sua voz.

Como todos os outros lançamentos de IA que vimos até agora, esse impressiona pelo grande potencial e assusta pelo mesmo motivo. Vale lembrar, inclusive, que a Voice Engine nem é a primeira IA que replica a voz humana.

O que precisamos mais urgentemente que qualquer atualização da tecnologia, é uma boa regulamentação de como podemos usá-la.

Vem mais IA por aí

Enquanto a dona do ChatGPT não para, a Samsung anunciou nesta semana também que a Bixby, assistente virtual da empresa, vai receber recursos de IA em breve.

A assistente de voz lançada em 2017 está presente não só nos smartphones, mas também nas SmartTVs e outros dispositivos da Samsung. 

Ela já conta com uma integração com a suíte Galaxy AI — é possível acionar funções do chatbot apenas por voz, sem tocar na tela. Mas a empresa não planeja parar por aí e, apesar de dizer que o objetivo não é transformá-la em um ChatGPT, ela será mais inteligente no futuro. 

Dados e privacidade 

Ainda na temática “medo do que pode dar ruim”, o Google terá que destruir bilhões de dados de navegação de seus usuários depois de um processo que corre no tribunal federal de Oakland, na Califórnia.

Apesar da movimentação do caso nesta semana, a ação começou em 2020 por um bom motivo. Os autores afirmam que a big tech coletava dados mesmo na chamada navegação privada.

Além de apagar o que nem deveriam estar armazenando, o acordo sugerido pelos advogados pode chegar a custar US$ 7,8 bilhões para o Google. Dados salgados!

E não é à toa que ações assim tem se tornado cada vez mais comuns, mesmo entre os mais novos. De acordo com um levantamento da Kids Corp, 57% dos jovens na América Latina estão preocupados com a sua privacidade na internet.

Nesse caso, a questão não interfere somente na forma como as marcas usam os dados, mas também como comunicam esse processo ao público.


VERY BIZI

Mais assuntos interessantes — e ainda mais rapidinhos — para conferir o que está rolando no mundo do business and beyond. Hoje, com os destaques deste 1º de abril, o Dia da Mentira.

🎶 O Duolingo lançou o primeiro musical multilíngue, o Duolingo On Ice, como todos os personagens da marca e muita ironia.

👽 Para falar dos concorrentes e uma prática proibida por lei, porém muito comum, a Swile resgatou o ET Bilu.

🤳 A Nothing lançou o Nothing Phone (2a) Micro, para acatar os pedidos de uma parte pequeníssima de usuários que querem a volta dos celulares pequenos.

📄 Mas nem tudo é brincadeira neste dia. O Índice de Confiança Robert Half mostrou que quase 70% dos recrutadores já pegaram mentiras no CV.


🤫 As mentirinhas mais inofensivas e as notícias mais quentinhas que parecem mentira, mas são 100% verdade? Temos! No próximo Bizi voltamos com mais.

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