bizi | 02.02.24
Depois de divulgar no comecinho da semana que o primeiro chip da Neuralink já estava em um cérebro humano, Elon Musk usou sua conta do X novamente para mais uma atualização da tecnologia em seus negócios: uma voltinha pela Tesla com o Optimus Gen 2, robô de propósito geral da empresa.
A tecnologia está evoluindo rápido na empresa de Musk, que tem como premissa a “inteligência artificial antes de tudo”.
Há algumas semanas, o bilionário também compartilhou a versão anterior do robô, o Optimus Gen 1, dobrando roupas. Depois, Musk explicou que o robô não estava executando a tarefa sozinho; Mas, desta vez, o Optimus literalmente andou com as próprias pernas.
Por falar em inteligência artificial, a Meta decidiu que, daqui para frente, vai começar a implementar chips personalizados próprios em seus data centers.
De acordo com a Reuters, a medida é uma forma de reduzir sua dependência da Nvidia, atual maior fabricante do componente, que mantém diversas empresas nesse mesmo barco, e “controlar custos crescentes associados à execução de cargas de trabalho de IA” (Forbes).
Quem também está reduzindo custos pelo mesmo motivo — mas não necessariamente pelo mesmo propósito — é a Apple. A big tech prevê que a produção de iPhones deve cair 15% este ano.
A causa, segundo o analista Ming-Chi Kuo, é um “paradigma no design de celulares de alto padrão”. Em outras palavras, a chegada de celulares com tecnologia e recursos de IA ao mercado, como o Galaxy S24, que falamos nessa news.
A partir dessa previsão, as especulações são de que a inteligência artificial pode chegar à Siri, assistente do sistema iOS, ainda neste ano e que, mesmo sem IA, a Apple ainda deve produzir 200 milhões de unidades em 2024.
Por último, mas não menos importante, voltamos à Meta para falar da audiência no Senado dos Estados Unidos, que o CEO Mark Zuckerberg participou na quarta-feira (31 de janeiro).
A sessão também contou com a participação do CEO do TikTok, Shou Zi Chew, e faz parte de uma tramitação no congresso norte-americano para criar uma legislação sobre empresas de mídia social e a responsabilidade sobre o conteúdo gerado por elas.
Zuckerberg aproveitou o momento para dizer que empresas como Apple e Android também deveriam controlar o acesso de crianças e adolescentes às redes sociais, como a Meta faz.
Mas o destaque da sessão foi para o momento em que Zuckerberg pediu desculpas às famílias que estavam presentes, cujos filhos crianças e adolescentes se machucaram ou se suicidaram depois do contato com conteúdos nocivos nas plataformas da empresa. Será que o pedido basta?
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