última news: Trends e redes que vieram pra ficar

bizi | 08.04.25

Dizem que tudo o que é bom dura pouco, mas no universo do marketing, tem algumas coisas que desafiam esse conceito. No Bizi de hoje, você vai ver notícias sobre a venda do TikTok nos EUA, a preferência da GenZ e Millennials por conteúdos em plataformas sociais, testes polêmicos com IA, tendências que vão além do momento e muito mais. Vem conferir os insights da redação.


Antes de começar a news de hoje, propriamente escrita, queremos te contar uma novidade incrível: o Bizi estará no Web Summit Rio 2025, fazendo a cobertura do que é um dos maiores eventos tech do mundo!

Não só estaremos por lá, como temos o selo de media, o que nos dá acesso a espaços e insights exclusivos para compartilhar com você.

Por isso, próximo aos dias do evento, pode esperar nossa clássica pauta INSIDE por aqui e uma cobertura especial no nosso perfil do Instagram durante os dias 27 a 30 de abril.

E, claro, se quiser encontrar a redação presencialmente, ainda dá tempo de garantir o seu ingresso no site do Web Summit Rio.


ESTA É NEW: O prazo para o TikTok ser vendido foi prorrogado 

Ainda não foi dessa vez que o TikTok mudou de domínio nos EUA.

O futuro da rede de vídeos curtos no país está sob análise há um bom tempo, principalmente depois da chegada (ou volta) de Donald Trump à presidência. Aliás, essa mudança no prazo não foi por acaso, mas totalmente impulsionada pelo recente “Tarifaço” do presidente. 

O prazo original de 75 dias para a venda do TikTok nos EUA — medida imposta como condição para que a plataforma continue operando por lá, como falamos aqui — acabaria no último fim de semana. Mas foi prorrogado por mais 75 dias, porque, segundo o próprio Trump, ainda é preciso mais tempo para que as negociações avancem para um acordo.

“Minha administração tem trabalhado muito em um acordo para SALVAR O TIKTOK, e fizemos um progresso tremendo. O acordo ainda exige aprovações formais, por isso estou assinando uma ordem executiva para manter o TikTok funcionando por mais 75 dias.”
— Donald Trump em sua própria rede social Truth Social

E olha que não faltaram negociações do começo do ano para cá.

  • Antes mesmo do prazo começar, o TikTok foi banido e chegou até a sair do ar por algumas horas. A decisão seria revertida assim que a rede encontrasse um comprador norte-americano;
  • No mesmo dia, Trump interveio e suspendeu o banimento, mesmo após ter sido aprovado pelo Congresso. Então, o prazo de 75 dias foi estabelecido: de 19 de janeiro a 5 de abril;
  • Desde então, diversos grandes nomes apareceram como potenciais compradores, como Oracle, Amazon e até o Mr. Beast. Mas, até agora, nenhum foi confirmado;
  • Então, Trump “estendeu o prazo”. Segundo especialistas, ele não está alterando, mas apenas deixando de aplicar a lei. E mais: a lei não somente está em vigor, como, no momento, as empresas que mantêm serviços ao TikTok estão em violação.

Ou seja, a situação toda é muito mais complicada do que simplesmente adiar um deadline.

Porém, o único e muito significativo empecilho para que isso aconteça é a própria ByteDance, dona do TikTok, que em nenhum momento demonstrou que quer realmente vender a fatia norte-americana do TikTok.

Principalmente depois do anúncio das tarifas recíprocas de Trump, a China recuou ainda mais e disse que não assinaria o acordo nesse cenário.

Depois das últimas decisões tarifárias de Trump, a taxa sobre bens importados para os Estados Unidos subiu 34% sobre a China, chegando a 54%. Não precisa ser especialista em economia ou relações internacionais para saber que esse foi um balde de água fria no acordo e em qualquer outra perspectiva de negócios entre as potências.

Segundo a Forbes, nesta semana Trump chegou a dizer que estaria disposto a reduzir as tarifas sobre o país para fechar um acordo com a ByteDance. Mas, por enquanto, cada parte permanece com seus pertences originais.

+ Continue no tema:

Diante da incerteza sobre o destino da plataforma, a AdAge (com tradução do Meio & Mensagem) trouxe 4 lições sobre marketing de entretenimento para orientar e dar um pouquinho de esperança para quem trabalha com isso, pensando além do TikTok.

Ao contrário do que era esperado, as tarifas recíprocas do presidente norte-americano resultaram na menor alíquota de importação para o Brasil. Neste artigo, a BBC analisa os possíveis desdobramentos da decisão e se o nosso país pode se beneficiar dela.


DATA NOSSA DE CADA DIA: Geração Z e Millennials preferem as plataformas sociais à TV tradicional 

Surpreendendo um total de 0 pessoas, uma pesquisa da Deloitte descobriu que a Geração Z e os Millennials preferem conteúdos de redes sociais à TV tradicional. Mas essa descoberta tem muito mais camadas do que percebemos logo de cara.

De acordo com o 2025 Digital Media Trends, as plataformas sociais estão se tornando cada vez mais uma potência em conteúdos — e isso vale para todos os públicos.

Não é “só porque é digital” que atrai os grupos mais jovens. A diversidade de redes sociais que existe hoje oferece dinamismo:

“As plataformas de vídeo social oferecem uma variedade aparentemente infinita de conteúdo gratuito, otimizado algoritmicamente para engajamento e publicidade. Elas usam tecnologia avançada de anúncios e IA para combinar anunciantes com públicos globais, agora atraindo mais da metade dos gastos com anúncios nos EUA.”
— 2025 Digital Media Trends, Deloitte

Segundo a Deloitte, essas plataformas estão se tornando o centro de gravidade para mídia e entretenimento, atraindo mais pessoas, por mais tempo, e, consequentemente, mais dinheiro das marcas que querem atingi-las.

Em média, a pesquisa mapeou que os consumidores gastam 6 horas diárias com conteúdos de mídia e entretenimento, mas isso muda bastante dependendo da geração e da plataforma. Vem conferir os principais insights:

Entre vários insights, a reflexão que a Deloitte propõe não é abandonar completamente a TV tradicional, mas contar com as plataformas sociais como um elo estratégico com elas.

Como a pesquisa apresentou, as pessoas estão migrando sua atenção para novos meios, mas podem migrar de volta, se começarem a ver por lá o que encanta “do lado de fora”. A relação com os influenciadores digitais é um ótimo exemplo.

“Os creators podem ser os maiores defensores — ou oponentes — da criatividade, talento e narrativa do estúdio. Eles podem ajudar a envolver o público e se comunicar com ele com maior autenticidade. E podem ser as chaves para desbloquear a viralidade e moldar a cultura.”
— 2025 Digital Media Trends, Deloitte

O recado final da pesquisa é que os esforços de marketing devem ter as plataformas sociais presentes do começo ao fim de suas estratégias.

E aí, você já está fazendo isso?

+ Dados e novidades:

Por falar em gerações, esse artigo faz uma análise sobre o namoro na Geração Alpha e como esses jovens estão entrando no mundo dos relacionamentos de um jeito bem diferente do nosso.

E por falar em conteúdos e publicidade além dos formatos tradicionais, o Spotify divulgou seus novos serviços para anunciantes que querem investir na plataforma. 


DEU RUIM: Testes de IA ou plágio de conteúdo?

Depois de algumas semanas de discussões sobre até onde a inteligência artificial pode se basear, criar e até reproduzir a arte como algo inédito, ainda não mudamos a pauta.

Na semana passada, um novo episódio reacendeu essa conversa: o diretor comercial da Davinci Production, David Blagojević, divulgou o filme “KFC AI Food + Beverage Tests – Pt. II – ‘Ready 2 Roll’” em seu perfil no Instagram.

O teste é uma campanha fake (mas não foi esse o problema), feita com IA (foi esse aqui), para o KFC. 

De acordo com Blagojević, esses testes têm cunho somente experimental para ver o que a IA pode fazer quando se trata de fotorrealismo no setor de comidas e bebidas.

Vale dizer que a especialidade da Davinci Production são os filmes e, aparentemente, o diretor quis descobrir como a tecnologia se sairia, fazendo seu próprio trabalho.

Só que o diretor responsável pelas reais campanhas do KFC, Joris Noordenbos, não gostou nada da experimentação. Após ver o vídeo comparativo entre o teste e a campanha produzida por ele, não dá para julgá-lo por isso.

“Recentemente, eu vi um comercial gerado por IA pela @davinci_production que dizia ter usado storyboard avançado e sistemas de prompts detalhados. Mas, assistindo, eu não consigo parar de pensar que o prompt real foi apenas “copie isso”. O resultado se parece com uma cópia carbono dos meus próprios filmes.”
— Joris Noordenbos, Instagram

O diretor continuou dizendo que “a IA traz excitação e desconforto para a indústria criativa”. Mas, para ele (e para a redação), as ferramentas devem ser usadas para potencializar a originalidade dos conteúdos — e não simplesmente replicá-los.

No início desta semana, o diretor da Davinci ainda publicou este vídeo, detalhando o processo criativo (apesar das controvérsias) do teste com a IA.

Entre os detalhes, ele conta que foram mais de 300 horas de planejamento, criação e edição, e mais de 20 mil imagens geradas pela IA — mais de 100 para cada shot do comercial.

Mas, pelo jeito, nada disso foi suficiente para se livrar das críticas. Desde o primeiro post (e agora também em vários outros), os usuários não estão poupando críticas ao teste com o KFC. Qual é a sua opinião sobre isso?

Assim como no caso dos prompts “imitando” o estilo das animações do Studio Ghibli, a reflexão não é apenas se a IA está certa ou errada, mas como nós, que a controlamos, escolhemos usar a tecnologia.

Enquanto tudo isso acontece de um lado…

…Do outro, está o novo conceito da LG, “menos artificial, mais humano”, para divulgar seus assistentes de IA. Uma visão mais positiva de onde a tecnologia pode chegar. 


PREVISÃO DO MERCADO: Edges 2025: mais mudanças culturais que vão continuar moldando o futuro

O que é melhor do que ficar por dentro das tendências para este ano? Ficar por dentro de tendências que não deixarão de fazer sentido quando este ano acabar, não é mesmo?

Ao invés de criar um material de tendências como qualquer outro, a Backslash, central de inteligência da TBWA, desenvolveu o material “Edges”, com mudanças culturais significativas que impactam nosso tempo.

Sim, elas são tendências agora, mas devido à sua importância, elas não vão passar tão rápido. Inclusive, já explicamos sobre esse material nesse Bizi, quando divulgamos a edição de 2024.

Para 2025, a maioria das tendências permanece, mas 3 novos movimentos se destacam. Vem conferir:

1. Eco-realismo

“À medida que governos e corporações buscam equilibrar as necessidades ambientais com as realidades econômicas e sociais, ambições fantasiosas serão ofuscadas por soluções acessíveis, escaláveis ​​e prontamente disponíveis.”
— Edges 2025

O material apresenta diversas soluções sustentáveis que já são realidade para mostrar que o que falta não é pensar em novas ideias, mas colocá-las em ação e escala.

Nessa tendência, um futuro verde e sustentável não é mais uma utopia, mas um amanhã bem possível de acontecer. As dicas para alcançar esse status são:

  • Investir em abordagens híbridas, incentivando mudanças com um passo de cada vez;
  • Admitir os erros e, mais importante ainda, aprender com eles;
  • Priorizar soluções simples, mais baratas e mais escaláveis, ao invés de complicar.

2. Paradoxo da maturidade

“Idade e maturidade não estão mais diretamente correlacionadas. Com as crianças de hoje crescendo mais rápido e os adultos mantendo sua juventude por mais tempo, comportamentos e expectativas vinculados a certos grupos etários serão virados de cabeça para baixo ou dissolvidos completamente. Nesta era de envelhecimento fluido, todos nós desfrutaremos de novas liberdades e encontraremos restrições desconhecidas.”
— Edges 2025

Crianças “adultizadas”, jovens-adultos que se recusam a envelhecer, adolescentes nem tão rebeldes assim, a melhor idade realmente aproveitando como tal.

Tudo isso apresenta o novo cenário do envelhecimento na nossa sociedade, com mais longevidade e, ao mesmo tempo, menos padrões de idade, como os que conhecemos.

As dicas aqui são:

  • Abraçar a diversão e a brincadeira para proporcionar um escape da realidade — bem-vindo em qualquer idade;
  • Oferecer assistência na mudança entre as fases;
  • Ao invés de se comunicar com apenas uma geração, foque nos valores e pensamentos que todas têm em comum;
  • Ao invés de jogar fora todas as regras sobre faixas etárias, honre esses códigos dando o que cada público precisa para tirar o melhor proveito de cada fase.

3. Transparência comprovada

“Compradores céticos estão exigindo uma espiada por trás da cortina. À medida que a transparência radical se torna um mandato, rótulos enganosos e termos vagos de marketing serão substituídos por provas incontestáveis ​​do impacto social e ambiental de um produto. Marcas que não compartilham a história completa devem se preparar para serem expostas.”
— Edges 2025

Em uma era com tantos dados e, ao mesmo tempo, tantos golpes, greenwashing e aparências que enganam, os consumidores querem ver marcas se superarem na transparência.

Inclusive, um dado da Nielsen IQ, de 2022, mostrou que 79% dos consumidores querem que as marcas vão além e revelem mais informações do que as que já são exigidas. De fato, dois terços disseram que trocariam de marcas pela transparência.

Nesse cenário, as dicas são:

  • Evite linguagem vaga e termos como “clean/limpo” e “green/verde”, seja mais específico;
  • Pratique a transparência de preços e, se possível, explique os custos para transmitir mais confiança;
  • Ao compartilhar os processos da sua empresa, não faça como um manual de instruções; deixe-o interessante, visual e chamativo para que as pessoas queiram saber mais.

E então, esses movimentos já estão no seu radar?

Para conferir todas as outras 28 tendências que vieram para ficar, acesse gratuitamente o Edges 2025.


😍 Outra coisa que veio para ficar é o Bizi e os insights quentinhos de toda terça e sexta-feira. Mas agora que você já conferiu tudo, estamos de saída e voltamos na próxima edição!

Não perca nenhuma novidade!

Por aqui você vai conferir: Lorem ipsum dolor sit amet,
consectetur Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur

    Confira nossos outros conteúdos


    Aqui é o Brasil e esse é o Bizi. Confira insights sobre os brasileiros e sua relação com o consumo, além do movimento #OldToWork, de O Boticário, o que a geração Z espera do trabalho e muito mais
    última news:

    Aqui é o Brasil!

    7 em cada 10 pessoas compraram produtos ou serviços que descobriram no Instagram 
    view e review:

    7 em cada 10 pessoas compraram produtos ou serviços que descobriram no Instagram 

    #OldToWork, um movimento para mulheres 45+
    put@ case, meo:

    #OldToWork, um movimento para mulheres 45+

    As marcas que melhor representam o Brasil, na opinião dos brasileiros
    data nossa de cada dia:

    As marcas que melhor representam o Brasil, na opinião dos brasileiros

    O que a geração Z espera do trabalho 
    framework:

    O que a geração Z espera do trabalho 

    Venda do TikTok, redes sociais, IA e trends
    última news:

    Trends e redes que vieram pra ficar

    TikTok nos EUA: O prazo para a venda foi prorrogado
    esta é new!:

    TikTok nos EUA: O prazo para a venda foi prorrogado 

    Geração Z e Millennials preferem as plataformas sociais à TV tradicional
    data nossa de cada dia:

    Geração Z e Millennials preferem as plataformas sociais à TV tradicional 

    Testes de IA ou plágio de conteúdo?
    deu ruim:

    Testes de IA ou plágio de conteúdo?

    Edges 2025: tendências que vão continuar moldando o futuro
    previsão do mercado:

    Edges 2025: mais mudanças culturais que vão continuar moldando o futuro