bizi | 08.04.25
Ainda não foi dessa vez que mudou o domínio do TikTok nos EUA.
O futuro da rede de vídeos curtos no país está sob análise há um bom tempo, principalmente depois da chegada (ou volta) de Donald Trump à presidência. Aliás, essa mudança no prazo não foi por acaso, mas totalmente impulsionada pelo recente “Tarifaço” do presidente.
O prazo original de 75 dias para a venda do TikTok nos EUA — medida imposta como condição para que a plataforma continue operando por lá, como falamos aqui — acabaria no último fim de semana. Mas foi prorrogado por mais 75 dias, porque, segundo o próprio Trump, ainda é preciso mais tempo para que as negociações avancem para um acordo.
E olha que não faltaram negociações do começo do ano para cá.
Ou seja, a situação toda é muito mais complexa do que simplesmente adiar um deadline.
Porém, o único e muito significativo empecilho para que isso aconteça é a própria ByteDance, dona do TikTok, que em nenhum momento demonstrou que quer realmente vender a fatia norte-americana do TikTok.
Depois das últimas decisões tarifárias de Trump, a taxa sobre bens importados para os Estados Unidos subiu 34% sobre a China, chegando a 54%. Não precisa ser especialista em economia ou relações internacionais para saber que esse foi um balde de água fria no acordo e em qualquer outra perspectiva de negócios entre as potências.
Segundo a Forbes, nesta semana Trump chegou a dizer que estaria disposto a reduzir as tarifas sobre o país para fechar um acordo com a ByteDance. Mas, por enquanto, cada parte permanece com seus pertences originais e o destino do TikTok nos EUA continua incerto.
Diante da incerteza sobre o destino da plataforma, a AdAge (com tradução do Meio & Mensagem) trouxe 4 lições sobre marketing de entretenimento para orientar e dar um pouquinho de esperança para quem trabalha com isso, pensando além do TikTok.
Ao contrário do que se esperava, as tarifas recíprocas do presidente norte-americano resultaram na menor alíquota de importação para o Brasil. Neste artigo, a BBC analisa os possíveis desdobramentos da decisão e se o nosso país pode se beneficiar dela.
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