bizi | 24.01.25
Depois de muitas expectativas negativas sobre o destino do TikTok nos Estados Unidos, o novo episódio dessa história parece trazer esperança.
Já falamos dessa situação recentemente aqui no Bizi, mas para você que ainda não viu, de forma bem resumida, o governo norte-americano decidiu que a plataforma só poderia continuar operando no país se outra empresa (basicamente, qualquer uma que não fosse chinesa) a adquirisse.
Atualmente, um dos nomes mais citados para essa transação é Jimmy Donaldson, mas talvez você o conheça como Mr. Beast, o maior influenciador do mundo, que soma mais de 513 milhões de seguidores em todas as suas redes sociais, do alto de seus 26 anos.
Além de ser o mais seguido, Mr. Beast também é o influenciador mais rico do mundo, com um faturamento anual estimado em mais de US$ 500 milhões, segundo a Forbes. Mas ele não bancará a transação sozinho, até porque, o TikTok está avaliado em US$ 50 bi.
Na verdade, o influenciador agora é parte de um grupo de investidores, liderado pelo empresário Jesse Tinsley (fundador do Employer.com), que se prepara para fazer uma proposta de compra à rede da ByteDance.
E o momento não poderia ser mais perfeito. Em uma de suas primeiras ações após eleito, Donald Trump decidiu adiar o banimento da rede.
A ordem tem efeito por 75 dias, para explorar mais opções para o TikTok no país, sem ser a proibição. Mas não é tão simples assim:
Voltando ao Mr. Beast, um dos fatos mais engraçados dessa história é que tudo começou com uma aparente brincadeira.
No dia 13 de janeiro, o influenciador disse aos fãs em sua conta no X: “Ok, tudo bem, eu vou comprar o TikTok para que ele não seja banido”. Logo depois, ele completou dizendo que vários bilionários o procuraram depois do post, para realmente fazer isso acontecer.
A entrada do influenciador na jogada foi motivo de alegria, claro, para os usuários do TikTok. E olha que não são poucos: só na plataforma, ele acumula 113,5 milhões de seguidores. Não à toa, de acordo com a Forbes, ele é um dos influenciadores mais queridos pelas marcas lá nos States.
Se essa é uma transação comercial histórica ou apenas um bom storytelling do novo momento do governo norte-americano, ainda vamos descobrir.
Por enquanto, fique com a expectativa de ter mais uma rede social de dimensões globais controlada por empresários dos EUA. Será que terão menos polêmicas dessa vez?
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