bizi | 26.09.23
Já está liberado falar sobre tendências para 2024? Daqui 5 dias será outubro, 10º mês do ano e, portanto, último trimestre de 2023. Se você, assim como nós, quer se adiantar nos assuntos, é hora, sim, de falar sobre as tendências para o ano que vem. Vem com a gente!
Aparentemente, não é só você e eu que gostamos de falar sobre tendências.
A Forbes também pensa assim e fez uma lista com 10 previsões sobre a inteligência artificial para o ano que vem, de acordo com a opinião de especialistas publicados pela revista. 🔮
Segundo a Forbes, a melhor maneira de se preparar para as tendências de IA é aprender sobre o impacto da tecnologia em sua área de atuação.
O famoso aprendizado da máquina vai continuar evoluindo e se tornar bem mais “sofisticado” em 2024.
Hoje, embora nem todos os tipos de IA aprendam diretamente de outras máquinas ou direto do banco de dados (elas têm que ser treinadas por humanos), o machine learning ainda é a base para o funcionamento da tecnologia.
Em 2024, ele promete tornar a adaptação das IAs mais rápida e eficiente.
A regra é simples: quanto maior a oferta, mais competitivos serão os preços.
No início deste ano, vimos um boom de inteligência artificial, mas ainda com um preço fora de cogitação para muitos negócios.
Mas, com a gama de opções que existem hoje e ainda vão surgir no ano que vem, o custo da tecnologia se tornou mais acessível e provavelmente continuará nessa crescente.
Contraditório? Talvez. Revolucionário? Com certeza!
Se hoje ainda vemos algumas falas e procedimentos “robotizados” da tecnologia — com o perdão do trocadilho —, em breve veremos IAs interagindo com humanos com cada vez mais naturalidade.
Para muitos, isso ainda é assustador. Mas para outros tantos, isso é fantástico e mostra que a inteligência artificial está evoluindo em um ritmo impressionante e super positivo.
Afinal, é melhor se entender bem do que se indispor com um futuro cada vez mais presente.
Nada de distopias trágicas, o futuro da IA promete ser cada vez mais seguro, tanto para a tecnologia, quanto para nós.
De acordo com as previsões da Forbes, em 2024 veremos novas tecnologias e técnicas sendo desenvolvidas para proteger os sistemas de IA de ataques.
Isso significa que não somente as plataformas estarão mais seguras, como também, os milhares de dados dentro delas — inclusive, nossos dados, importante lembrar.
Isso já está acontecendo hoje, mas no ano que vem, promete ser ainda mais intenso.
Particularmente, entendemos que isso tem ligação direta com o poder de processar dados que a IA tem.
Vemos isso acontecendo especialmente nos casos em que a tecnologia possibilitou uma compreensão maior do perfil do público e de suas necessidades. E isso não para por aqui.
Mas também porque, com a evolução da tecnologia, hoje — e cada vez mais — será possível criar o que não existia antes. A Forbes garante que, em 2024, veremos ainda mais inovação nessa área.
Essa tendência é, na verdade, uma continuidade da anterior. Mas é claro que, se a IA é capaz de criar novos produtos, ela também é capaz de aprimorar os que já existem.
Segundo a Forbes, em 2024, a IA será usada para tornar produtos e serviços mais eficazes e — o mais legal na nossa opinião — mais personalizados.
Em 99,9% dos conteúdos que vimos neste ano falando sobre os profissionais serem substituídos pela inteligência artificial, um conceito foi unânime: ela não veio para substituir, mas ajudar.
A automação de tarefas mais “ferramentais”, por assim dizer, já está abrindo espaço na jornada dos profissionais para que se dediquem ao que realmente muda o jogo: criatividade, estratégias, analytics, etc.
No futuro próximo, isso será ainda mais presente.
Ok, essa pode assustar um pouco mais. Mas vamos entender melhor essa tendência.
A IA já está sendo utilizada para tomar decisões: ela apresenta os dados e os profissionais deliberam. No entanto, uma das tendências para 2024 é que a IA passe a tomar decisões sozinha, poupando tempo de tarefas mais morosas e ajudando a manter o ritmo dos negócios.
Tudo isso, é claro, depois de muito treinamento e machine learning para entender o propósito do negócio e os cenários que a decisão em questão vai impactar. Ou seja, nenhuma IA vai apertar um botão de reset dos humanos, pode se tranquilizar.
Essa tendência também é para quem tem medo de perder o lugar na firma para a tecnologia. A IA não somente vai auxiliar os empregos atuais, como criar novas oportunidades de trabalho.
Afinal, se estamos falando de novos produtos e serviços, mais automação e mais treinamento, será necessário ter humanos ocupando e assumindo todos esses processos.
Tem duas previsões interessantes sobre esse assunto que falamos nesse Bizi. Segundo a WEF:
Diferentemente das demais tendências apresentadas, essa aqui é mais como uma constatação.
Sabe a famosa frase “foguete não dá ré”? Pois é, a evolução também não. É impossível voltar atrás ou frear o avanço da IA neste ponto.
“De acordo com a Forbes, a IA terá um impacto em tudo, desde a forma como trabalhamos até a forma como nos relacionamos.”
Resta saber se todos estamos prontos para essas transformações.
| O que achou dessas tendências? Se surpreendeu com alguma delas? Compartilhe suas impressões com a gente! 🤳
Fim do mês não é sinônimo de fim da criatividade — que bom 🙏 — e as campanhas que vimos nos últimos dias são uma prova disso.
Trouxemos 2 exemplares no Bizi de hoje, com destaque para a forma de abordar os assuntos e entregar os conceitos.
“Você sabe o que é o P, de PcD?”
É assim que começa a campanha “P de pessoa“, feita pela Globo. A iniciativa é uma homenagem e também um alerta para o Mês da Luta pela Inclusão da Pessoa com Deficiência, também conhecido como Setembro Verde.
A campanha fala dos preconceitos sofridos pelos mais de 17 milhões de brasileiros que são PcD e que incluir a pessoa com deficiência é prioridade.
“Usar a potência da Globo, que conversa com 80 milhões de pessoas todos os dias, para amplificar a mensagem de combate à intolerância e ao preconceito é um ganho para a sociedade como um todo. É preciso evitar o uso de termos e expressões desrespeitosas, combater atitudes capacitistas, entender que a representatividade transforma a nossa sociedade para melhor.”
— Cristovam Ferrara, líder de Valor Social da Globo.
Para conferir o vídeo, é só clicar aqui.
Lembra da inteligência artificial interagindo com humanos que falamos agora há pouco? Talvez um dos melhores exemplos que temos disso hoje seja a Alexa, assistente de voz da Amazon que já virou quase um membro da família.
Para contar mais sobre esse relacionamento e a sapiência do dispositivo, a AlmapBBDO criou uma campanha que mostra como a assistente é essencial para simplificar a vida.
Com o conceito “Pede pra Alexa”, a campanha 100% digital conta com 8 filmes curtos que mostram com muito bom humor como a assistente resolve o dia a dia e diversas situações.
“A campanha parte de um insight verdadeiro: é mais prático pedir um favor para uma assistente virtual do que depender da imprevisibilidade comportamental do bom e velho homo sapiens.”
— Philippe Degen, Diretor de Criação da AlmapBBDO.
Para ver todos os clipes, é só acessar a playlist Pede pra Alexa, no canal da assistente no YouTube.
Ainda no ritmo das tendências para o ano que vem, o YouTube também apresentou as suas apostas para 2024.
Durante o YouTube Upload 2024, evento da plataforma que aconteceu em São Paulo, SP, na última quinta-feira (21), o YouTube revelou seus projetos para o futuro.
O objetivo é bem claro: criar conexões significativas entre marcas, creators e consumidores.
E a plataforma escolheu fazer isso por meio dos temas que já são sucesso por lá, como música, gastronomia, empreendedorismo e muito mais.
▶ Confira os projetos:
Mesmo em tempos de vídeos curtos e verticais, o YouTube não perdeu seu foco e continua sendo uma das principais redes sociais do mundo. Principalmente para as marcas.
Um estudo da Kantar revelou que 84% dos usuários consideram que a publicidade no YouTube é confiável e 79% dizem que a publicidade na plataforma os torna mais propensos a considerar uma marca ou produto.
“Em um cenário em que é cada vez mais difícil conquistar a atenção da audiência, a parceria com criadores de conteúdo promove uma forte conexão com nossa comunidade de usuários. Nossos projetos oferecem uma combinação de conteúdo de qualidade e uma estratégia de mídia eficiente para impulsionar e amplificar o conteúdo, gerando resultados de negócio para as marcas.”
— Esly Paiva, líder de pacotes e conexão com criadores do YouTube Brasil
Por isso, todos os projetos que vimos por aqui tem o propósito de fortalecer comunidades, não só de forma individual, mas como um grande coletivo na plataforma.
Assim, o YouTube está cada vez mais bem posicionado como uma ferramenta de conexão entre cultura e relevância — este último especialmente para as marcas. É a combinação perfeita, não é?
O Bizi inteiro é composto por pautas, textos e dicas com o objetivo de te ajudar no seu processo de liderança, independentemente do seu setor. Mas quando esse conhecimento vem diretamente de outro grande líder tem um valor especial, né?
Se essa for sua percepção também, já separa seu bloco de notas preferido porque vimos um artigo especial na Inc. com Hans Vestberg e é claro que trouxemos por aqui. ✍️
Antes mesmo de ser CEO da Verizon (simplesmente a maior operadora de telecomunicações dos EUA), Vestberg sempre soube que tinha o dom para ser um bom líder.
Mas isso não fez com que estagnasse no desenvolvimento de sua liderança. Para ele, esse tipo de habilidade exige um esforço diário.
“Se você quer liderar outras pessoas, você precisa começar com você mesmo.”
— Hans Vestberg
No Fast Company Innovation Festival, que aconteceu em Nova York na semana passada, Hans Vestberg deixou 3 dicas especiais e pessoais para aperfeiçoar sua liderança. Sem mais delongas, vamos a elas:
Vestberg conta que, todos os dias, ele faz uma avaliação de si mesmo com base no dia anterior e se dá notas que vão de 0 a 10, em que o resultado ideal fica entre 3 e 7.
Se a nota for 1 ou 2, ele sabe que não foi efetivo e precisa retomar alguns passos para melhorar.
Mas, igualmente ruim, se a nota for 8 ou maior, ele entende que é porque estava animado demais e essa energia tem um potencial maior de desgastar seu time do que, de fato, engajá-lo no trabalho.
Essa avaliação também serve para identificar onde ele gastou seu tempo no dia anterior e garantir que suas prioridades estão em tarefas que só um CEO pode desempenhar.
Vestberg tem feito esses balanços todos os dias, desde 2009 e compartilha os dados com seus executivos para que eles também pensem sobre a alocação correta de tempo.
Em seu primeiro cargo de gerência, na Ericsson, Vestberg fez uma espécie de contrato com seu líder, com 5 metas que representavam os ganhos que ele traria para o negócio.
Ao fazer isso, o executivo percebeu a importância de compartilhar esse tipo de expectativa com a liderança para que eles possam aproveitar exatamente os pontos em que os colaboradores terão uma performance melhor.
Quando se tornou CEO da Verizon, ele continuou esse hábito mas, dessa vez, do outro lado da mesa.
Hans Vestberg tem uma listinha seleta de 30 profissionais com diferentes papéis ligados à empresa, com quem ele fala todas as semanas. Inclusive, a lista fica atrás de seu crachá de segurança, como um lembrete constante.
Para o CEO, essa prática tem 2 efeitos muito positivos: 1) ele está sempre por dentro do que está acontecendo em diferentes áreas da empresa; e 2) isso estabelece vínculo e relacionamento com seu time, assim, a primeira vez que alguém fala com ele, não é porque tem algo dando errado.
Super práticas, esperamos que essas dicas possam te ajudar a exercer uma liderança tão consistente, humana e longeva quanto a de Vestberg, que já está há quase 20 anos vivendo seu C-Level.
✅ Suas notícias foram atualizadas com sucesso! Para mais tendências e atualizações sobre o mercado, continue de olho no Bizi e até a próxima news.
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