bizi | 12.01.24
A sexta-feira finalmente chegou e, com ela, a nossa curadoria e muitos insights importantes para deixar seu dia mais bizi. Nada de reiniciar este dispositivo, hein? Para conferir as atualizações do mercado, é só continuar lendo essa news.
Seria um revival de 2023? Nesta semana, mais uma big tech anunciou uma série de demissões (de novo) logo no início do ano (de novo).
De acordo com a Google, “algumas centenas” de funcionários foram dispensados nessa leva. As demissões afetaram as áreas de engenharia, hardware e Google Assistente.
Sobre esse último, inclusive, a companhia anunciou ontem que vai descontinuar 17 recursos do Google Assistente.
A justificativa da decisão é que essas eram funções subutilizadas e que serão descontinuadas para que o Google possa priorizar experiências que seus usuários amam. Que atenciosos!
“Estamos investindo de forma responsável nas maiores prioridades da nossa empresa e nas oportunidades significativas que temos pela frente. Algumas equipes continuam a fazer esse tipo de mudanças organizacionais, que incluem algumas eliminações de funções em todo o mundo.”
— Comunicado oficial do Google
Enquanto uma está demitindo, outras estão conquistando cada vez mais espaço no mercado.
Também nesta semana, a Nvidia se tornou a 5ª marca mais valiosa dos EUA, com seus incríveis US$ 1,34 trilhão em valor de mercado.
A empresa existe desde 1993, mas tem experimentado um crescimento exponencial e inédito nos últimos anos, desde que se tornou uma das principais fabricantes de chips que possibilitam o funcionamento da IA.
E isso é muita coisa, viu? De acordo com a Bloomberg Línea, esse segmento já é maior que o de games, com receitas de US$ 10,32 bilhões em 2023.
Assim, ela também está bem mais perto das 3 grandes marcas mais valiosas do mundo, que você também pode chamar de really big techs.
Até ontem, eram elas:
E falamos assim porque, nesta quinta-feira, pela 1ª vez desde 2021 o valor de mercado da Microsoft superou o da Apple. De acordo com as últimas atualizações, a dona do controverso Pacote Office chegou a valer US$ 2,888 trilhões (contra US$ 2,887 trilhões da maçã) e se tornou a empresa mais valiosa do mundo.
Só bem avaliadas online hoje, hein? O que achou desses dados?
Todo mundo tem uma expectativa sobre o futuro do mercado, não é mesmo? Inclusive, falamos sobre muitas delas na última news.
Mas já parou para considerar também o que o mercado espera de você nos novos ciclos que vem por aí?
Bom, se você for das áreas de marketing e vendas, RH, finanças ou tecnologia, já tem meio caminho andado nessa news. A TOTVS e a H2R Pesquisas realizaram o estudo “Panorama de Carreiras 2030: o que esperar das profissões até o fim da década” com respostas de 477 profissionais.
São mais de 50 páginas de conclusões e muitos insights sobre o futuro, habilidades profissionais, aprendizados e expectativas. Mas, como somos o Bizi, fizemos um resuminho para você:
“À medida que as expectativas dos colaboradores e das comunidades em relação às empresas evoluem, aquelas que priorizam um propósito significativo têm mais chances de prosperar e se destacar em um cenário de trabalho em constante mudança.”
— Panorama de Carreiras 2030
E as atualizações não param. A pesquisa também perguntou sobre as habilidades que os profissionais acreditam que precisam desenvolver, tanto em hard skills como soft skills. Confira as principais em cada aspecto:
70% dos profissionais apontaram pelo menos 1 hard skill a desenvolver.
36% apontaram pelo menos 1 soft skill.
O estudo ainda trouxe as 5 profissões mais importantes para o mercado brasileiro até 2030:
A TOTVS e a H2R destacam que essas são áreas muito técnicas que já existem, mas irão crescer muito nos próximos 5 anos.
“Será importantíssimo que os profissionais consigam se desenvolver, ou ter áreas com profissionais variados, para obter um melhor resultado nas atividades desempenhadas.”
— Panorama de Carreiras 2030
E por falar em desenvolvimento de profissionais, o estudo encerra com uma previsão interessante: no futuro bem próximo, “grandes empresas serão grandes escolas“. E isso vale tanto para ensinar seus colaboradores e retê-los, como para atrair novos talentos.
O que achou desse estudo? É tudo o que você esperava desses próximos anos?
Mais atualizações por aqui. Avisem os social media e influencers, o TikTok removeu a ferramenta de pesquisa por hashtags.
Caso você não seja de nenhum desses grupos ou não faça ideia do que se trata, de acordo com fontes aprovadíssimas (a redação), esse era um dos principais recursos da Central de Criativos do TikTok para pesquisar por trends dentro do app — consequentemente, fora dele também.
Mas porque o TikTok faria isso? Na verdade, a decisão foi inspirada/provocada por nada mais, nada menos, do que parece um grande boato. 🗣️
Há algumas semanas, um estudo acadêmico publicado pelo The New York Times expôs uma possível abordagem tendenciosa do recurso.
“A reportagem original revela que o instituto Rutgers’ Network Contagion, dos EUA, usou o recurso para consultar a performance de hashtags consideradas “sensíveis” aos interesses da China. Os resultados, quando comparados ao Instagram, mostravam que a rede de vídeos mostrava muito menos tópicos do tipo.”
— Canaltech
Logo depois, a busca de hashtags sumiu do app. Mais tarde, em resposta ao jornal, o TikTok escreveu:
“Infelizmente, alguns indivíduos e organizações usaram a função de pesquisa do Centro de forma errada para tirar conclusões imprecisas, então vamos mudar alguns dos recursos para garantir que seja usada para seu propósito original”.
— Comunicado oficial do TikTok
Vale lembrar que essa é uma polêmica antiga que o TikTok enfrenta no território norte-americano.
Fato é que o recurso realmente foi embora, pelo menos por enquanto. A Central de Criativos ainda mostra as # mais famosas, mas não dá mais para pesquisar por cada uma individualmente. Vamos ver os próximos capítulos dessa história.
Por falar em polêmica…
Enquanto isso, na Meta, a empresa fez algumas atualizações em suas diretrizes sobre o uso de seus aplicativos por menores de 18 anos.
As novas funcionalidades vetam a exibição e também dificultam o acesso pela busca desses adolescentes a conteúdos sensíveis dentro da plataforma, como suicídio, automutilação, transtornos alimentares, etc.
De acordo com a empresa, os novos recursos de controle foram desenvolvidos depois de consultar profissionais especializados na área.
“A big tech apontou que também não recomendará esse tipo de conteúdo sensível em espaços como Reels, Explorar, Feed ou Stories. A medida vale até mesmo para conteúdos compartilhados por usuários que os adolescentes seguem.”
— Meio & Mensagem
Além disso, quando usuários adolescentes procurarem por esses temas, a Meta vai exibir recursos e conteúdos sobre ajuda especializada, como a Aliança Nacional sobre Doenças Mentais dos Estados Unidos.
Dessa forma, a medida vale tanto para os usuários que estão chegando agora, quanto para os que já estavam dentro das plataformas da Meta. Já não era sem tempo, não é?
E, então, o que achou dessas atualizações? Conta pra gente!
🤩 Por falar em atualizações, esse é o primeiro sextou de 2024 do Bizi, olha que lindo! E será o primeiro de muitos, a gente jura juradinho. Até a próxima news!
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