bizi | 30.05.23
Você já parou de estudar? Quando éramos crianças muitas vezes não víamos a hora de concluir esta etapa da vida. Mas com o lifelong learning e as soft skills não funciona bem assim.
Seja uma segunda formação superior (ou até mesmo, a primeira), especializações, cursos rápidos ou no dia a dia, de acordo com o lifelong learning, o que importa é nunca parar de aprender.
Quanto antes aprendermos a voltar a aprender, mais rápido recuperamos essa diferença. E o lifelong learning, que pode ser traduzido como um aprendizado contínuo ao longo da vida, é a resposta que o mercado quer ouvir.
Mas se engana quem pensa que o problema é a especialização em novas tecnologias, ou habilidades mais técnicas.
Segundo o relatório, apresentado pelo Fórum Econômico Mundial, os empregadores estão em busca de conhecimentos comportamentais, as famosas soft skills.
Quem já percebeu isso são as instituições de ensino. Uma busca rápida do termo 🔎 curso de soft skills no Google vai te levar até Stanford, FGV, Sebrae e diversas outras plataformas de ensino especializadas no EaD.
E não é difícil entender porque a modalidade atrai tantas pessoas.
Além do valor mais em conta, a comodidade e flexibilidade de poder estudar de qualquer lugar e em qualquer espacinho da rotina corrida também é uma vantagem do EaD.
Por falar em valor mais amigável, algumas instituições, inclusive, oferecem cursos 100% mais em conta. Como o Senai, que conta com muitas opções online e gratuitas.
Para Cássia Cruz, gerente de educação do Senai/SP, quando o que falta é uma habilidade técnica, um profissional ideal vai preencher esse espaço e se desenvolver.
Já falamos em outra editoria sobre como o desenvolvimento das soft skills é importante para a retenção de talentos, principalmente quando se trata da genZ. Mas, não custa reafirmar, não é?
Em resumo, ter o lifelong learning como um objetivo profissional não é interessante só para as empresas, ou para preencher as lacunas de um mercado constantemente em evolução.
Mas também — e principalmente — para os profissionais, para o desenvolvimento de conhecimentos que vão melhorar seu dia a dia, relacionamentos corporativos e, consequentemente, sua carreira.
O famoso know-how também envolve saber como se tornar cada vez melhor. E, enfim, nunca parar de aprender.
Antigamente, quando precisávamos de dicas sobre limpeza e cuidados com a casa, era fácil encontrar tudo isso em um programa de TV ou revistas. Hoje, as respostas ficam a cargo dos influenciadores e a Unilever sabe muito bem.
Desenvolvida junto com a agência Mynd, o objetivo dessa parceria é contar histórias reais, de pessoas reais, que aproximam marca e público.
De acordo com o Meio&Mensagem, “o projeto foi desenvolvido pela unidade de negócios de Cuidados para a Casa e envolve a criação de conteúdo para marcas como Omo, Brilhante, CIF e Comfort.”
Por isso, especialmente para este momento, a Unilever desenvolveu o Cleanipedia, um portal de dados e dicas com as contas de redes sociais de limpeza mais populares do Instagram, YouTube e TikTok, os “cleanfluencers”.
Assim, a empresa vai contratar cerca de mil influenciadores por hora. E se o seu guru da limpeza preferido não estiver na lista, não se preocupe, o Cleanipedia vai abrir mais inscrições em breve.
Segundo o portal, em média, os maiores influenciadores brasileiros do Instagram ganham R$2.715 a mais do que influenciadores norte-americanos no mesmo nicho, deixando claro que o Brasil realmente ama limpar a casa.
Dessa forma, não vai ser difícil chegar aos 5 mil influenciadores propostos pela estratégia.
Já falamos algumas vezes sobre a geração Z no mercado de trabalho aqui no Bizi, mas, sem querermos ser redundantes, sempre tem algo novo a aprender.
Dessa vez, ao invés de ouvir suas demandas, a Fast Company trouxe pontos pertinentes para quem lidera a geração.
A revista acredita que “uma lente mais favorável” sobre a genZ ajuda a entender quem esses jovens são de verdade e o que têm a oferecer.
A revista trouxe 4 princípios-chave necessários para conhecer a geração, entender suas demandas mas, principalmente, aproveitar seu potencial:
Um pouquinho de biologia aqui para entender que essa “plasticidade” se refere à capacidade do cérebro, especificamente do córtex pré-frontal, de resolver problemas e aprender novas habilidades, presente de forma mais intensa nos mais jovens.
Por volta dos 25 anos, essa parte começa a se consolidar e não é impossível, porém, é mais difícil executar essa função.
De fato, os mais jovens são early adopters a tudo que é novo. Assim, uma forma de fazê-los crescer — e, consequentemente, a empresa — é dar tarefas e desafios que conversem com essa habilidade, como aprender uma nova linguagem de programação.
O princípio do tópico anterior também vale aqui: cérebros mais jovens são mais imaginativos e capazes de visualizar múltiplas realidades.
Na prática, isso faz com que a geração Z tenha mais facilidade em enxergar cenários alternativos e outras possibilidades. Assim, eles podem contribuir com mais ideias e apresentar soluções que outras pessoas não pensaram.
Naturalmente, a geração já traz questões sociais importantes — como o racismo, violência e mudança climática. Mas a fase em que estão agora é caracterizada pelo crescimento do raciocínio moral, a famosa bússola moral.
O momento casa perfeitamente com empresas que compartilham desses princípios e querem estar sintonizados com seu público.
Aliás, ter público e funcionários dentro da mesma faixa etária pode trazer inúmeros insights e benefícios na hora de montar estratégias mais assertivas.
Esqueça o pensamento de que mais experiência = mais estratégia.
Surpreendentemente ou não, pesquisas cognitivas comprovam que profissionais com seus 20 e poucos podem ser “especialmente bons em pensamento estratégico e planejamento de longo prazo“.
Na verdade, a tendência é que a capacidade de pensamento estratégico vá declinando com a idade — mas, claro, isso varia de pessoa para pessoa.
A revista conclui dizendo que essa época, no geral, é tão fértil cognitivamente falando, que o melhor a fazer é deixar os preconceitos de lado e repensar no papel da genZ no mercado de trabalho.
Portanto, é necessário lidar com a geração Z aceitando que existem, sim, diferenças, mas é possível treinar o nosso cérebro para aprender com elas e, enfim, crescermos juntos.
De acordo com a Fast Company, mais importante do que focar nessas diferenças é entender os processos de desenvolvimento cognitivo que todos passamos. Independente da idade, é importante saber como isso impacta ou aperfeiçoa nossas chances de sucesso no trabalho.
Em suma, deu para perceber que a geração Z tem mais a oferecer do que imaginamos. Sendo assim, que tal explorar mais desse potencial?
Confira nossos outros conteúdos