bizi | 28.04.23
Se você olhar bem, vai ver que as automações de marketing estão por toda parte. Mas será que as automações que temos hoje são o máximo que essa tecnologia pode fazer?
O uso de inteligência artificial e ferramentas de machine learning está aumentando cada vez mais e não é diferente com o marketing.
De acordo com o MarTech, 67% dos líderes de marketing usam algum tipo de automação em seus processos.
Mas, muito além de programar posts ou e-mails, esses profissionais usam a automação para aumentar a criatividade e construir experiências de marca realmente impactantes.
Para Steve Ohanians, CEO da Clear Digital, agência digital B2B do Vale do Silício, a IA pode revolucionar o gerenciamento de projetos de marketing. Isso acontece porque ela acelera o progresso de cada etapa, além de reduzir o risco de erro humano, é claro.
Ohanians acredita que um dos principais ganhos está na fase de ideação, quando os profissionais normalmente gastam mais tempo criando conceitos e desenvolvendo caminhos.
Sem contar que uma das principais atribuições da tecnologia, que é eliminar as tarefas repetitivas (como testar aplicações e implantar sistemas). Isso também libera os profissionais para se concentrar nessas tarefas mais criativas.
Ohanians também destaca o potencial competitivo da IA e do machine learning. É possível ganhar vantagem, tanto para otimizar o design de um site ou até sair na frente de quem ainda não aderiu às automações.
O CEO diz que os usuários sempre vão comparar seu site com as outras experiências que tiveram e isso é um alerta para começar agora!
Para finalizar, Ohanians deixa claro que tudo que é produzido pela IA (ou qualquer tecnologia) precisa de supervisão humana. Portanto, a chave para implementar as automações de marketing do jeito certo é contratar a equipe certa.
E aí, já utilizou todo o poder das automações de marketing hoje?
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) acabou de lançar a primeira campanha sobre os jogos.
Mas, antes que você pense que é a primeira campanha para as Olimpíadas de 2024, essa é a primeira campanha da história do comitê em seus mais de 100 anos.
A campanha vai contar com 3 fases durante os 15 meses que nos separam da próxima edição das Olimpíadas.
Entre as ações, o comitê também está preparando ativações presenciais, inclusive, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, em uma arena exclusiva para assistir aos jogos.
O comitê também aproveitou a deixa para atualizar a marca e mostrar um pouco mais sobre a preparação para o grande evento.
Para os brasileiros que amam torcer pelo país, a nova oportunidade acabou de chegar!
Se você está de olho nas últimas tendências do setor, sabe que o Marketing Conversacional tem se tornado cada vez mais essencial para estratégias bem-sucedidas.
E, definitivamente, esse não é só um achismo. Segundo dados de 2022, levantados pela plataforma Infobip, os apps de mensagem estão cada vez mais queridinhos:
Para Vivian Jones, vice-presidente da Infobip na América Latina, isso mostra o desejo que os clientes têm de se conectarem com as empresas. Ainda mais por esses canais, que já estão presentes em sua rotina.
A pesquisa também trouxe alguns insights sobre os chatbots, tecnologia tão controversa ultimamente, mas que tem ganhado o coração dos usuários.
As interações do WhatsApp Business Platform no chatbot da própria Infobip aumentaram 69%, enquanto no Telegram e SMS, as interações aumentaram 7 e 5 vezes, respectivamente.
Mais dados apontam que mensagens pelo Voice e por aplicativos móveis aumentaram em 191% e 92%, respectivamente, demonstrando grande potencial.
Para a Infobip, isso confirma que os clientes preferem experiências instantâneas, ricas e humanas com uma marca, e não as propagandas saturadas que vemos na maioria dos casos.
Pensando em ajudar as marcas a explorar todo o potencial desses canais, a Infobip produziu o Guia para uma Experiência Conversacional 360º, um e-book gratuito para ajudar empresas a criarem conversas de valor com seus clientes. Vale a pena conferir!
E, por falar em crescimento em potencial, o uso de dados também está na fila das projeções positivas para o futuro.
Para quem segue o Bizi e acompanha o mercado, isso não é uma surpresa e talvez deveria ser uma porcentagem até maior, considerando a importância dos dados para a operação.
Mas esse é o movimento: quanto mais dados produzirmos e mais resultados obtivermos a partir deles, mais empresas vão notar suas possibilidades.
No entanto, de acordo com a OneTrust, não é qualquer tipo de dado. Em seu report mais recente, The Complete Guide to First-Party Data, a companhia esclarece que os chamados third-party data não devem ser o foco das empresas.
Essa forma de coletar dados por meio de terceiros (third), ou seja, provedores de dados que reúnem informações através dos famosos cookies, estão com os dias contados.
Ainda de acordo com informações da IDC, cerca de 75% dos negócios devem implementar aportes direcionados a programas e tecnologias de automação (olha ela aqui de novo) até 2026.
Esse investimento pode trazer eficiência ao dia a dia das equipes e promover tomadas de decisão mais assertivas e, para Raquel Lebrão, Head de Marketing da Gentrop, a hora de decidir por isso é agora.
Vale lembrar que existem diversas ferramentas disponíveis hoje. Todas são capazes de concentrar grandes quantidades de dados e plataformas para integração deles, que podem ser obtidos por diferentes meios.
Mas o mais importante a ser considerado em meio a tudo isso não são os dados em si, mas o relacionamento entre empresas e seus clientes.
Os dados são informações preciosas na hora de criar estratégias, mas o melhor ativo sempre será conhecer o seu público.
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