bizi | 19.03.24
O Bizi de hoje trouxe uma coleção de notícias e insights em que os julgamentos e preconceitos foram superados com dados estatísticos e empíricos que mostram que, na prática, mulheres, pessoas com Síndrome de Down e até mesmo empresas que competem entre si podem revolucionar o mercado, juntos e individualmente. Vamos ver?
A algumas news atrás, começamos a trazer indícios de que a Apple estava preparando uma inteligência artificial para chamar de sua.
Tudo conspirava: a chegada do novo gadget supertecnológico (embora um pouco flopado) Apple Vision Pro, a concorrência aumentando no segmento e o prometido lançamento do iOS 18 cada vez mais perto.
No entanto, nesta semana, outra notícia alterou essa previsão. De acordo com a Bloomberg, a empresa da maçã está “em negociações ativas” para começar a usar a IA do Google, o Gemini, em seus próximos lançamentos.
Segundo o portal, a Apple também procurou a OpenAI recentemente com o mesmo propósito. Mas a conversa sobre o ChatGPT não avançou.
“Um acordo daria à Gemini uma vantagem importante com bilhões de usuários em potencial. Mas também pode ser um sinal de que a Apple não está tão avançada em seus esforços de IA quanto alguns esperavam – e ameaça atrair mais escrutínio de órgãos antitruste a respeito da atuação de ambas as empresas.”
— O Globo
Fato é que só a negociação entre as partes fez as ações classe A da Alphabet (detentora do Google) saltarem 2,71% no pré-mercado com o anúncio da Bloomberg ontem (18 de março).
E se você está pensando que essa é uma declaração de desistência da empresa na corrida pela inteligência artificial, o jornal O Globo avançou um pouco mais no assunto e garantiu que esse não é o fim de um projeto de IA 100% da Apple.
A IA da maçã, denominada Ajax, segue em desenvolvimento. Mas, de acordo com o veículo, ainda não está no nível das concorrentes. É o clássico caso de “se não pode com eles, junte-se a eles… por enquanto”.
Embora o assunto seja empolgante, pode se sentar para esperar uma confirmação. Um anúncio oficial de qualquer uma das partes não é esperado pelo menos até junho, quando vai acontecer a Conferência Mundial de Desenvolvedores da Apple, que finalmente lançará o iOS 18, um dos maiores impactados por essa decisão.
E aí, o que achou dessa parceria de bilhões (literalmente)?
Já passamos de 120 edições do Bizi e chegamos à uma resolução: queremos conhecer mais os nossos leitores e, para isso, vamos dar um presente muito incrível em troca.
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Quem sabe a gente não se encontra pessoalmente lá, hein?
Mulheres e seus dilemas profissionais é um assunto recorrente na nossa news.
Depois de conquistar direitos básicos, como estudar e escolher suas profissões, e, ainda mais avante, estarem presentes na liderança de grandes empresas e se tornarem peças fundamentais na economia dos países, a pauta não acabou.
Afinal, as mulheres ainda têm muito o que buscar — e essa é a redação do Bizi falando com propriedade.
Para o DATA NOSSA de hoje, trouxemos muitos dados interessantes que apareceram em nossa curadoria nesta semana. Eles vão desde a sua participação na economia, à satisfação no trabalho, chegando no papel das mulheres na sociedade, que, já adiantamos, não é nada pequeno.
Dá uma olhadinha:
Mas estarem no mercado e à frente da economia não significa que elas terão só alegrias.
A pesquisa “¿Tienen las mujeres trabajadoras Millenials y de la Generación Z mayor bienestar y felicidad que los hombres?”, feita pela consultora Happyforce, juntamente com pesquisadores das universidades de Málaga e Granada, e em associação com a World Happiness Foundation, mostrou o outro lado:
O índice de insatisfação da GenZ é o menor encontrado pela pesquisa, o que faz com que as mulheres dessa geração sejam mais satisfeitas com o trabalho. Mas, provavelmente, não para sempre.
A pesquisa descobriu que conforme as gerações avançam, mais insatisfeitas as mulheres são. Ou seja, quanto mais experiências negativas, menos felicidade.
De acordo com o estudo, 3 fatores-chave contribuem para isso:
E ainda outro fator se destaca depois desses: os desafios persistentes, como a disparidade de salários.
A pesquisa foi realizada com 1.743 homens e mulheres das gerações Baby Boomer, Geração X, Millennials e Geração Z, que trabalham em empresas da Europa.
Só para não terminar essa editoria com um clima triste, a pesquisa apontou que existe uma saída para este problema estrutural: mulheres na liderança.
A conclusão é que ter mulheres no alto escalão pode desempenhar um papel fundamental na melhoria da satisfação no trabalho.
E não é difícil de entender o porquê, não é mesmo? Com mais mulheres em cargos que têm impacto direto no dia a dia de outras mulheres, existe também mais compreensão e empatia, logo, mais ações para mitigar injustiças e mais oportunidades iguais.
Este artigo da IstoÉ mostra o impacto da chamada Geração Sanduíche sobre as mulheres.
Já adiantando, essa geração é composta por adultos que têm entre 39 e 45 anos e são responsáveis por outras gerações dentro de casa. Por exemplo, pais que cuidam de seus filhos, mas também de seus pais, tios ou avós, que moram com eles.
Curiosamente ou não, 60% dessa geração são mulheres e elas estão sobrecarregadas com o peso de sua missão.
Você já ouviu falar da “profecia que se autorrealiza”?
Basicamente, esse é um conceito dito pela primeira vez em 1948, por Robert K. Merton, sociólogo norte-americano. Ele diz que, quando você pressupõe algo sobre uma pessoa ou situação e age de acordo com isso, aquilo passa a ser a verdade e, de fato, se realiza.
Para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down, entidades usaram a profecia para conscientizar sobre os preconceitos e estereótipos tão comuns nesses casos.
A realização é da CoorDown (Coordenação Nacional de Associações de Pessoas com Síndrome de Down, da Itália), junto com a NDSS (Sociedade Nacional de Síndrome de Down).
No filme, criado pela agência Small, a atriz Madison Tevlin (com Síndrome de Down), fala sobre várias situações em que o que as pessoas presumem sobre pessoas com a síndrome acabam se tornando realidade e limitam seu desenvolvimento.
A inspiração veio de uma fala da porta-voz da CoorDown e também portadora da síndrome, a italiana Marta Sodano. Durante uma fala na Organização das Nações Unidas, na Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down, ela disse que se sentia exatamente assim.
“Na minha opinião, não existem conceitos difíceis ou fáceis, sempre há uma maneira simples de explicar as coisas. Se penso em todas as coisas que não me foram explicadas e ensinadas, bem, fico realmente irritada.”
— Marta Sodano, Exame
O dia oficial da Síndrome de Down, comemorado no mundo todo, é na quinta-feira, dia 21 de março, ou 21/3. E o motivo é bem interessante: a Síndrome de Down se caracteriza pela presença de um cromossomo a mais (3) no antepenúltimo par (21º).
Como você pode perceber, a campanha já está rolando e vai até o fim desta semana pelo menos. Enquanto isso, também é possível acompanhar várias histórias reais e tão inspiradoras quanto às do filme no perfil da CoorDown no Instagram.
😍 Presumindo que nossos leitores são fiéis e apaixonados por insights, temos a certeza de que nos veremos no próximo Bizi! Até lá.
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