bizi | 24.03.23
Qual é o seu nível de comprometimento com a agenda ESG na sua empresa? Bom, se você for mulher, a probabilidade dessa resposta ser bem positiva é grande.
Quem mais aparece nesse quadro são mulheres com mais de 45 anos, das classes A e B, da região Sudeste — mais um indício de que a conscientização sobre o tema ainda é nichada no nosso país.
Em complemento ao relatório da MindMiners, um estudo da FGV comprovou que as empresas com melhor avaliação para riscos socioambientais contam com diretoras e conselheiras, quando não ambas.
*a pontuação vem do ESG Score, elaborado pela agência de rating Arabesque S-Ray
Para entender melhor esse perfil que promove a agenda ESG no país, Monique entrevistou executivas de alto desempenho em empresas com alta pontuação ESG e também empresas que ficaram abaixo da média na classificação.
As 3 principais características presentes na jornada das mulheres entrevistadas, segundo elas mesmas, foram:
Outro aspecto interessante da pesquisa é sobre a atitude das empresas perante o ESG.
Enquanto empresas com alto desempenho têm uma atitude proativa em relação ao tema, empresas com desempenho menor são reativas, se envolvendo no assunto para conter crises ou melhorar a imagem no mercado.
Entre os motivos apontados para essas reações também é interessante notar a diferença de percepção:
Enquanto nas empresas com melhor ESG as respostas giram em torno de “aumentar a diversidade e fazer a coisa certa”, nas empresas com ESG abaixo da média, o “cuidado e sensibilidade atribuídos às mulheres” ganham mais destaque.
Para ambos os grupos, o alinhamento dos valores ESG com princípios pessoais também aparece em destaque e prova, mais uma vez, que as características femininas podem ser usadas a favor da empresa.
A autora do estudo conclui propondo que esses índices, da presença e porcentagem de mulheres na diretoria e liderança das empresas, deveriam ser incluídos nas metodologias de análise ESG.
Para continuar a pesquisa sobre o assunto, ambos os estudos estão disponíveis gratuitamente nos links indicados e cheios de insights sobre a percepção que as empresas têm das práticas ESG. Boa leitura!
Que o comportamento dos consumidores está diferente, a gente já sabe. Mas, ao invés das novas tecnologias geraram mais impulsividade, como era a previsão, os novos rumos do consumo parecem mais… conscientes?
As pesquisas mostraram também que o comércio online cresceu 82% desde a pandemia, evento marcante em muitos sentidos, inclusive para o setor.
A pesquisa relembrou que, devido ao isolamento, muitas pessoas fizeram sua primeira compra online em 2020 e os itens são os mais variados:
As pesquisas também trouxeram insights sobre os meios de pagamento mais utilizados:
Sobre as amostras, a pesquisa da Offerwise foi realizada com 2 mil brasileiros maiores de 16 anos, que fizeram compras online pelo menos 1 vez no segundo semestre de 2022.
E a pesquisa da Ipsos conversou com cerca de 3.700 cidadãos entre outubro de 2022 e janeiro deste ano.
“Previsões não são adivinhações, e sim catalisadores de inspiração e ação”.
— Scott Galloway
É com essa frase que a WGSN, junto com a Bits to Brands, abre o seu relatório de Tendências de comportamento e tecnologia para marcas em 2023 (e além) — e o restante é tão bom quanto o começo.
Acontece que a nostalgia e diversos movimentos gerados pelo pós-pandemia trouxeram de volta sentimentos resgatados de outras épocas. É nesse espaço entre o “novo e o normal” que o relatório encontrou suas previsões.
Para compor a quarta edição da curadoria, foram escolhidos 6 temas principais:
Cada uma delas traz uma explicação do surgimento e do processo de se tornar uma tendência importante o suficiente para estar no relatório, exemplos recentes e os principais aprendizados sobre o tema.
O objetivo da parceria é oferecer um conteúdo estratégico para servir de base à comunicação das marcas em 2023. Por isso, é uma curadoria tão centrada na tecnologia e no futuro, quanto direcionada para o presente.
Entre todos os insights apresentados, para a redação, os destaques ficam a cargo da era da imaginação trazida pela IA, tendências de consumo anti-materialistas, redes sociais mais alinhadas ao entretenimento do que às interações sociais e as gerações mais novas buscando o alívio para a alta conectividade em tendências dos anos 90 e 2000.
Seria impossível trazer todo o material em um resumo aqui, mas a boa notícia é que o relatório está disponível gratuitamente neste link. De nada!
O engajamento está baixo? Seus posts não aparecem mais para o seu público? Sua marca não consegue se destacar nas redes sociais?
Calma, o Instagram tem mais um espaço de anúncios para você!
O primeiro deles, que segue em fase de testes, é o anúncio na busca. A partir do lançamento, quando o usuário pesquisar por um termo na busca do app e abrir um dos posts, o primeiro resultado pode ser um anúncio que correspondem à pesquisa.
Em entrevista ao The Verge, um porta-voz do Instagram disse que “os anúncios serão exibidos para termos de pesquisa que se enquadram em nossa comunidade e diretrizes de recomendação”. Estamos de olho, hein?
O segundo formato deixa clara a ambição da plataforma de atingir os usuários mesmo quando não estiverem no app: são os anúncios em notificações.
E, se nesse momento você já está abrindo as configurações para desativar as suas notificações, não precisa se preocupar. Faz parte da atualização deixar que os usuários optem por receber os lembretes ou não.
Se sua escolha for “sim”, já fique sabendo que são 3 notificações: 1 dia antes, 15 minutos antes e no início.
Novidade boa ou mais um incentivo para os usuários buscarem outras redes? Ainda não sabemos dizer, mas o Bizi vai ficar de olho para trazer os feedbacks em breve.
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