bizi | 25.07.23
As recentes mudanças no Twitter (ou seria X?), a crescente retomada dos eventos presenciais e as previsões sobre os consumidores do futuro é o que você vai encontrar por aqui. Role para baixo e confira o Bizi que acabou de chegar.
O Elon Musk segue firme e forte na missão de acabar com o Twitter que conhecemos — ou acabar com ele literalmente, ao menos é isso que parece.
Se você usa o Twitter ou navegou pelas redes sociais nos últimos dias, já sabe que a rede do passarinho passou por uma recente mudança — sim, mais uma.
Desta vez, a CEO, Linda Yaccarino, revelou o novo logo da plataforma de rede social — um X branco sobre um fundo preto — que vai substituir o clássico pássaro-azul. E a substituição pelo nome “X”.
Inclusive, a URL x.com, inclusive, já redireciona para o Twitter, o que deve ajudar a reforçar a nova marca da rede social.
Não que a notícia tenha sido uma grande surpresa para os usuários. Já que nos últimos dias, Musk afirmou que iria “dar adeus” à marca do Twitter e a “todos os passarinhos”.
A estratégia trata-se de uma tentativa em transformar a plataforma no “X”, um “superapp” que segue a influência do WeChat, um serviço de mensagens desenvolvido pela Tencent na China.
A ideia é que os usuários possam tanto consumir conteúdos, quanto conversar e contratar serviços por meio do X.
“X é o estado futuro da interatividade ilimitada — centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos e banco — criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por inteligência artificial, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar“, de acordo com a CEO do Twitter (futuro “X”), Linda Yaccarino, no Twitter.
Claro que mais uma mudança renderia muitas opiniões e, claro, memes dentro do próprio Twitter. Clicando aqui você pode conferir uma série de tweets (ou “xs”) e dar boas gargalhadas.
Chega de bolas de cristal, achismos e adivinhações a esmo, trouxemos uma pesquisa bem interessante e aprofundada que destrinchou quem e como serão os clientes de futuro. Podemos adiantar que eles não são nada do pensavámos.
A pesquisa “Consumidor do futuro” realizada pela WGSN, apresenta os 4 perfis de consumidores que irão ditar os rumos do mercado em um futuro não tão longe.
Por meio deles é possível identificar como criar os produtos certos, aumentar a participação no mercado e fidelizar os clientes com mais facilidade, rapidez e personalização. Confira!
Esse grupo é caracterizado, sobretudo, pelo ceticismo.
Entre suas principais características estão a contemplatividade, a inconformidade, são naturalmente pensadores alternativos e estão em busca do próprio propósito.
Desta maneira, esse grupo se interessa por ideais especulativas e gêneros criativos de fora do mainstream, como o capitalismo regenerativo, a cultura do caos, a ficção hopepunk (temas distópicos com um viés otimista) ou mesmo games e substâncias psicodélicas como forma de terapia.
Versáteis, não é mesmo?
Para conquistar sua confiança é preciso honestidade, autenticidade e humor.
Em seguida, vem os Redutores. Esse perfil é composto por pessoas que buscam uma vida social mais equilibrada e significativa, com a desconexão digital e pela busca de conexões pessoais autênticas.
Basicamente, os Redutores estão cada vez mais comprometidos em humanizar suas interações, valorizando a importância das relações pessoais e da conexão comunitária.
Esse grupo é facilmente associado ao comércio ético e à sustentabilidade. Eles estão conscientes do impacto ambiental das compras em excesso e, por isso, buscam alternativas sustentáveis.
Para conquistá-los é preciso priorizar a conexão. Eles necessitam da certeza de que os valores da sua marca são os mesmos que os dele.
Segundo pesquisa da WGSN, 64% dos entrevistados compraram mais do comércio local desde o início da pandemia, com o objetivo de apoiar a comunidade.
Para esse grupo o tempo é valioso. Eles estão lutando constantemente contra a fragmentação da cultura, tentando transformar o tempo de um mero gasto em um ritual diário.
Segundo o relatório, “esse consumidor precisa de serviços que lhe deem mais tempo livre, além de modelos de locação ou propriedade coletiva livres do conceito tradicional.”
Eles desejam se consertar com as marcas e empresas que estão comprometidas com as causas que eles defendem.
Segundo pesquisa da McKinsey, 79% dos entrevistados afirmam que o bem-estar é importante, e 42% acham que o tema é prioritário.
O principal objetivo desse grupo é fazer a ponte entre o mundo físico e digital.
“Seja qual for a área de expertise, eles gostam de liderar e são movidos pela idéia de causar impacto.”
Os Pioneiros buscam soluções que melhorem o mundo. Por isso, são caracterizados como empreendedores, intensos, seu gosto por assumir riscos e a incessante busca por inspiração.
De acordo com a WGSN esse grupo é “inspirado por novas ideias, designs inteligentes e qualquer coisa que conecte os mundos físico e virtual de modo homogêneo”.
Com base na extensa pesquisa da WGSN, para alcançar os consumidores do futuro (que, convenhamos, nem é tão futuro assim) é preciso compreender suas necessidades e desejos.
Outro ponto de atenção são as experiências personalizadas, já que a tendência é que o consumidor estará ainda mais conectado e informado do que o atual. Além disso, questões sociais, ambientais e de saúde serão ainda mais importantes e influenciarão as decisões de compra.
Sim, são muitas as características que representam os clientes do futuro, por isso, negócios que desejam alcançá-los precisam se reinventar.
Para conferir a pesquisa completa, basta clicar aqui.
Com a retomada dos grandes eventos festivais no ano passado (e após dois anos de pandemia), o público está cada vez mais entusiasmado e disposto a aumentar sua participação para as experiências de marca, de acordo com o “Estudo UOL: Live Marketing Togetherness”, realizado pela área de Consumer Insights do UOL em parceria com a MindMiners.
Para se ter ideia, 75% dos entrevistados tem a intenção é participar mais ou manter a frequência de idas nos próximos 12 meses
A pesquisa consultou mais de 1 mil pessoas por meio de questionário online, no painel MeSeems, da MindMiners, com participantes de todas as regiões do país. A partir disso, foi possível identificar que:
Nos últimos 12 meses:
Em relação aos festivais de música, 68% dos entrevistados consideram que a frequência ideal é de no mínimo a cada três meses, mas há quem não aguente esperar tanto tempo entre um festival e outro.
O estudo ainda trouxe percepções interessantes sobre o papel da publicidade nos grandes eventos:
Para 75% dos entrevistados a publicidade nas redes sociais representa um importante papel de influência. Já a vincula na internet de modo geral reforça a decisão de comparecer a um evento para 73% das pessoas.
E esse nosso combo de notícias quentinhas chegou ao fim. Na sexta-feira voltamos com as principais atualizações do mercado. Até lá. 👋
Confira nossos outros conteúdos