bizi | 06.08.24
Depois de um hiato muito especial para falar especialmente sobre os dados do DDDDay, voltamos com a nossa programação rotineira para falar sobre, adivinha, mais dados! Hoje, especificamente, o Bizi está recheado de notícias sobre o julgamento do Google, funções humanas em tempo de IA e, claro, as Olimpíadas de Paris 2024. Vem conferir!
Ok, não foram os cookies de terceiros, mas podem ser os órgãos reguladores dos Estados Unidos a por um fim no monopólio do Google.
Em um julgamento realizado pelo juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital de Columbia (em Washington), a empresa foi considerada culpada de monopolizar as buscas online.
O documento que afirmou a decisão possui 277 páginas que incluem até depoimentos de executivos de grandes empresas de tecnologia e mostram como a big tech abusou de seu monopólio ilegal. Mas, para você que é bizi, vamos dar uma resumida.
A ação faz parte de um movimento antitruste (que já apareceu outras vezes por aqui) movida pelo Departamento de Justiça dos EUA.
Mas o Departamento de Justiça decidiu que isso só acontece porque o monopólio do Google, reforçado por pagamentos bilionários, não dá chances para seus concorrentes construírem a escala necessária para competir.
Por fim, não teve para onde correr e o Google foi considerado culpado:
“Após ter considerado e ponderado cuidadosamente o depoimento e as provas das testemunhas, o tribunal chega à seguinte conclusão: o Google é um monopolista e tem agido como tal para manter o seu monopólio.”
— Amit Mehta, Canaltech
As implicações da decisão (como multas e outras medidas corretivas) ainda não foram esclarecidas, mas a decisão contra o monopólio do Google nas buscas online abre precedentes para que isso aconteça com outras empresas na mesma situação, mesmo que em outras áreas. É o caso das inteligências artificiais em desenvolvimento.
Inclusive, no dia 9 de setembro, o Google voltará a encarar os tribunais, dessa vez, para ser julgado em relação ao monopólio da publicidade online. Será que vem mais uma declaração de culpado?
Será que esse texto foi feito pelo ChatGPT? A redação garante que não, mas se você quiser confirmar, até a OpenAI poderá te ajudar. A empresa desenvolveu uma ferramenta capaz de identificar textos criados pela IA, mas está em dúvida sobre seu lançamento.
São 19 dias de competição, 10.500 atletas e muitos torcedores envolvidos.
Não pegamos a estreia dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 aqui na news, pois estávamos no DDDDay, mas não tinha como não falar desse outro grande evento por aqui.
Caso você não tenha visto ainda, dá só uma olhadinha nesses números:
Além disso, essa edição dos Jogos Olímpicos traz recordes históricos, como a participação de atletas mulheres. Dos 10.500 atletas, 5.250 são homens e 5.250 são mulheres, por definição do Comitê Olímpico Internacional (COI). Essa é a primeira edição da história que alcança a igualdade de gênero!
Mas não é só nas causas sociais que o maior evento esportivo do planeta se destaca. Nas redes sociais, ele também acumula big numbers como esses, especialmente brasileiros:
Por aqui, o evento está sendo transmitido pelos canais:
Esse último, em especial, está surpreendendo o público quase tanto quanto a conquista de medalhas. Com transmissões online 100% gratuitas pelo YouTube e uma equipe de 200 profissionais (55 delas comentaristas, 12 narradores, 11 repórteres espalhados por Paris, e um time de influenciadores nas redes sociais), a CazéTV está se consagrando nas transmissões esportivas.
“Nossas equipes já estão trabalhando para que esse ambiente de grandes eventos esportivos e enormes audiências seja o lugar perfeito para que a gente continue criando ações especiais com as marcas e alimentando as conexões verdadeiras com os fãs. Esse é o nosso propósito, e é o que vamos entregar na Euro e nas Olimpíadas.”
— Fabio Medeiros, Head de Conteúdo da CazéTV (Fonte: Lance)
E isso com certeza se estende para os atletas. Como você pode ver no infográfico aqui em cima, se tem uma coisa que os brasileiros são especialistas em fazer é engajar com outros brasileiros. Para falar somente do pódio dos mais mencionados:
As Olimpíadas de Paris 2024 se encerram no próximo dia 11 (domingo) e, confessamos, já estamos com saudades, aguardando ansiosamente o próximo evento esportivo para torcer, junto com as marcas, pelos atletas brasileiros.
Se você for uma pessoa conhecedora da gastronomia, ou até mesmo fã de Masterchef, talvez o termo restauranteur esteja te confundindo nesse contexto.
Mas, calma, não escolhemos a pauta errada. Essa forma de relacionar funções cruciais no marketing digital a profissões que, ao mesmo tempo, tem tudo e nada a ver com ele, vem do autor Frederick Vallaeys, cofundador e CEO da empresa de SaaS Optmyzr com mais de 10 anos de Google na bagagem.
Em um artigo para o Search Engine Land, o autor falou sobre como alguns papéis humanos se tornam ainda mais fundamentais com a chegada da IA generativa.
Até o lançamento de seu livro “Digital Marketing in an AI World”, de 2019, ele havia listado três:
Enfatiza as qualidades humanas de empatia, experiência e a capacidade de ver o quadro geral. Dividido em duas subfunções:
Mantém o controle e a supervisão, garantindo que tudo corra bem e os problemas sejam rapidamente resolvidos. Dividido também em duas subfunções:
Como você já pode imaginar, o papel do professor é treinar e refinar continuamente os sistemas de machine learning, destacando a importância de haver contribuição humana nesse processo, entendendo e orientando o aprendizado. Ele também se divide em dois:
Como o nome supõe, essa é a função de um dono de restaurante que, assim como os profissionais de marketing, vive sob pressão por resultados.
“Um restaurateur, por natureza, é um mestre em equilibrar arte e ciência. Administrar um restaurante de sucesso envolve uma dança intrincada entre criatividade culinária, perspicácia empresarial e engajamento do cliente. Assim como a visão e a gestão de um dono de restaurante dão suporte à genialidade de um chef, os profissionais de marketing humanos desempenham um papel vital para garantir que a IA tenha os melhores dados (ingredientes) e direção estratégica (cardápio).”
— Frederick Vallaeys, SEL
E adivinha qual é a principal função de um restauranteur no marketing digital? Fornecer dados e contexto para que a IA possa executar o seu melhor trabalho.
Mas Vallaeys também destaca:
“Assim como um dono de restaurante real aprimora as criações de um chef, o restauranteur aprimora os recursos de IA, impulsionando a inovação e mantendo uma vantagem competitiva no marketing digital.”
— Frederick Vallaeys, SEL
E aí, você se considera um profissional crucial na execução do marketing, mesmo com a presença da IA? Vale a pena investir nessas carreiras!
Apesar de sermos “a redação” também temos um pouquinho de restauranteur, afinal, combinamos uma seleção especial de notícias, mas quem dá sentido a essa curadoria é você. Voltamos com mais ingredientes na próxima edição!
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