bizi | 28.06.24
Não, você não se confundiu de newsletter e o Bizi também não virou uma curadoria de clássicos da literatura (mas um dia, quem sabe?). Acontece que, em pleno Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, ainda existe muito preconceito com o tema e com a causa, inclusive nas empresas. Trouxemos essa pauta para a news de hoje, junto com insights sobre comportamento profissional e novidades da inteligência artificial. Vem conferir!
Quem acompanha o Bizi já sabe que junho é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+. Falamos sobre isso na primeira news deste mês.
O mês inteiro é comemorado como uma extensão do dia 28 de junho — vulgo, hoje —, escolhido como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, uma data criada para celebrar as vidas e histórias de todos que se encaixam nessa sigla.
Da primeira vez que abordamos o tema neste ano, trouxemos uma pesquisa da Ipsos com a percepção do público sobre marcas e campanhas que se envolvem ou deixam de se envolver com esse aspecto da diversidade.
Hoje, trouxemos mais alguns dados sobre como isso funciona do lado de dentro das empresas, nas iniciativas internas que propõem equilibrar o mercado de trabalho e, por fim, a sociedade. Vamos aos insights?
Vale lembrar que, quando falamos de DE&I, estamos falando também de vários outros grupos minorizados, como mulheres, pessoas gordas, pessoas pretas, indígenas, PCD, idosos, entre outros.
Aliás, falamos sobre esse tema na primeira parte da cobertura especial do Universo TOTVS 2024. Se não viu ainda, indicamos fortemente!
E tudo isso se reflete na forma das empresas se expressarem para o público. Um exemplo é a queda da presença de pessoas LGBTQIAPN+ em campanhas de publicidade digital: foi de 4,9% nos anos anteriores, para 1,9% em 2023, segundo uma pesquisa feita pela SA365, Elife e Buzzmonitor.
Mas entendemos que as empresas têm esse papel educativo e transformador na sociedade. Ao puxarem a conversa, mais ações podem acontecer em cadeia, até o ponto onde, esperamos, só teremos coisas boas para falar sobre esse assunto. Por aqui, é exatamente isso que estamos tentando fazer. 😉
E, por aí, já começou a conversa sobre o Orgulho LGBTQIAPN+ e as outras formas de diversidade?
🤔 [Promoview] Será que as marcas são realmente aliadas à causa LGBTQIAPN+?
🏳️🌈 [Agência Brasil] Ministério destina R$ 8,5 milhões em ações para população LGBTQIA+.
📚 [Metrópoles] 10 livros com a temática LGBTQIA+ para conhecer no Dia do Orgulho.
👨⚖️ [Band] Conheça os avanços jurídicos conquistados pela comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil. 🏳️🌈 [Meio & Mensagem] Trabalho: 4 em cada 10 profissionais LGBT+ já sofreram discriminação.
Se até ontem a Toys ‘R’ Us era sinônimo de clássicos dos anos 90 (um salve especial aos millennials e geração X leitores do Bizi!), a partir de agora, ela poderá ser conhecida como a primeira marca a “criar” um comercial 100% feito com inteligência artificial.
De acordo com a dona de outras grandes marcas como a icônica FAO Schwarz (de “Quero Ser Grande” e “Esqueceram de Mim 2”), a IA generativa escolhida foi a Sora, da OpenAI. A ferramenta cuidou de tudo no novo filme. Ou quase tudo.
“O filme da marca foi quase inteiramente criado com Sora, com alguns efeitos visuais corretivos e uma trilha sonora original composta por Aaron Marsh da famosa banda de rock indie Copeland.”
— Toys ‘R’ Us
A narrativa escolhida para essa campanha tão emblemática foi a história de Charles Lazarus, o fundador da Toys ‘R’ Us, e como seus sonhos se tornaram realidade.
Premissa muito bonita, mas o resultado não foi recebido da mesma forma. Na verdade, algumas pessoas realmente odiaram o filme.
Segundo o produtor executivo, Kim Miller Olko, e o diretor, Nik Kleverov, o objetivo era “honrar o legado do fundador usando a tecnologia mais avançada disponível”. Ambos são da Native Foreign, a agência que desenvolveu o projeto.
Mas, no fim das contas, é até irônico pensar que uma loja de brinquedos, que perdeu quase 100% de seu espaço para a tecnologia, agora abraça a mesma para se renovar. A redação confessa que está perdida no paradoxo.
Para assistir ao filme na íntegra e tirar seu próprio parecer, a Toys ‘R’ Us criou uma página exclusivamente para esse lançamento um tanto polêmico.
Depois de conferir, conta pra gente o que achou?
Enquanto uma das ferramentas da OpenAI avança (só não dissemos como), o ChatGPT adiou um lançamento.
A big tech iria lançar o Modo de Voz Avançado do ChatGPT, um recurso que permitira conversar com a inteligência artificial de forma mais natural, inclusive com diferentes entonações — algo que todas as empresas nesse mercado estão buscando atualmente.
Acontece que o lançamento, previsto para agora, no final de junho, teve que ser adiado por questões de segurança.
“Estamos aprimorando a capacidade do modelo de detectar e recusar certos conteúdos. Também estamos trabalhando para melhorar a experiência do usuário e preparar nossa infraestrutura para escalar para milhões de usuários, mantendo respostas em tempo real.”
— OpenAI, Exame
Agora, a OpenAI fará mais testes internos antes de remarcar essa estreia. A empresa deixou claro no comunicado oficial que só fará esse lançamento quando o recurso cumprir o “critério de alta segurança e confiabilidade” da OpenAI.
Nesse meio tempo, a OpenAI também se comprometeu em melhorar a experiência e o suporte para a ferramenta desempenhar bem o seu papel para um número cada vez maior de usuários.
No comunicado oficial, a OpenAI disse que sua missão é “trazer essas novas experiências de forma cuidadosa para vocês”. Que bonzinhos, não é?
Vale lembrar que, por falar em modo voz, o ChatGPT acabou de sair (ainda está saindo, na verdade) de uma polêmica com a atriz Scarlett Johansson, pelo aparente uso não autorizado de sua voz. Falamos sobre isso nesse Bizi.
Enfim, do lado daí, a ansiedade está grande para testar o novo Modo de Voz ou para saber qual é a próxima derrapada da OpenAI?
💖 Mais orgulho, nada de preconceito; mais oportunidades para todos e menos injustiças no nosso país, e também no mundo inteiro. É nosso desejo para hoje e todos os dias. Até o próximo Bizi!
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