bizi | 11.10.24
…das suas news favoritas? Esperamos que sim! Antes de ir curtir o feriado, vem conferir as notícias hoje sobre a aparente queda da Apple, a dominância de audiência do YouTube (que segue no topo), o crescimento da open talent economy, uma campanha nostálgica de solidariedade e muito mais.
Mas nem foi tão ruim assim, afinal.
A Interbrand revelou a 25ª edição do ranking Best Global Brands, que lista as marcas mais valiosas do mundo e trouxemos os insights para cá.
A Apple permanece no topo com um valor de marca de US$ 488,9 bilhões. No entanto, pela primeira vez na história do ranking, a marca registrou uma queda de 3% no valor de sua marca em comparação ao ano anterior.
O relatório, que celebra 25 anos de publicação, destaca as marcas que continuam a inovar e a expandir seus territórios de atuação, superando as adversidades do cenário global e a rápida evolução tecnológica.
Apesar dessa diminuição, Greg Silverman, diretor global de economia de marca da Interbrand, ressaltou que, ao contrário de muitas empresas que aceleraram o desenvolvimento de inteligência artificial (IA), a Apple optou por uma abordagem mais cautelosa, “garantindo que suas inovações em IA estivessem alinhadas com seus valores”.
Ele acrescentou que essa postura priorizou a confiança a longo prazo sobre ganhos imediatos de receita.
As ações da Apple subiram 20% no acumulado do ano, o que leva Silverman a acreditar que o valor da marca poderá recuperar terreno no próximo ranking.
Para o futuro, fica aqui uma dica do Bizi: as marcas devem investir cada vez mais em experiências personalizadas que consigam corresponder às novas demandas de seus clientes.
E para conferir a lista completa da Best Blobal Brands 2024, clique aqui.
+ Notícias da maçã: A série iPhone 16 foi revelada com diversas inovações do iOS 18 e da Apple Intelligence. No entanto, apesar do lançamento em vários países, muitas das funcionalidades de inteligência artificial anunciadas ainda não estão acessíveis aos usuários. Um novo relatório do Mac Rumors apontou quais dessas funções não estarão disponíveis até o lançamento do iOS 18.1.
De acordo com dados divulgados pela própria plataforma, o YouTube é o site de vídeos mais acessado por pessoas com mais de 18 anos no Brasil.
Além disso, a plataforma é a mais assistida em smart TVs, com mais de 75 milhões de usuários em 2023.
Esses dados foram compartilhados durante a décima edição do Brandcast, evento do YouTube voltado para o mercado publicitário, que rolou essa semana.
Ainda segundo a pesquisa, o consumo de conteúdos no YouTube durante a semana já supera a audiência das cinco maiores emissoras de TV aberta do Brasil!
E isso não é à toa, já falamos outras vezes por aqui, mas o YouTube tem uma relevância cada vez maior na casa dos brasileiros devido às atuais transmissões esportivas. As Olimpíadas 2024 foram a prova disso.
No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Google em parceria com a Kantar revelou que, em 2024, 84% dos espectadores consideram o YouTube como a melhor fonte de conteúdo esportivo.
Um exemplo disso foi a CazéTV, que durante os Jogos Olímpicos alcançou mais de 750 milhões de visualizações e teve 43 milhões de usuários únicos ao vivo na plataforma.
Os 38 jogos serão transmitidos ao vivo na CazéTV, com narração e comentários, e o contrato terá validade de três anos. Lembrando que atualmente o YouTube é a única plataforma digital aberta a transmitir os jogos do Paulistão desde 2022.
“Futebol é uma paixão nacional e, desde 2019, temos trabalhado para trazer esse esporte ao vivo para o YouTube. Se no início precisávamos ensinar as pessoas a assistir à plataforma direto da TV, hoje o brasileiro já sabe como se conectar pela televisão e acessar nosso conteúdo esportivo.”
— Patrícia Muratori, Diretora do YouTube na América Latina
Vale lembrar que, recentemente, uma declaração da própria diretora de negócios integrados em publicidade da Globo, Manzar Feres, mostrou que o conteúdo ao vivo é o maior trunfo da emissora, motivado pelos reality shows e, claro, pela grade esportiva.
Será que isso pode estar mudando?
Dizem que nada substitui a segurança de um trabalho fixo. Mas os dados apontam que outro movimento importante tem crescido no mercado: o open talent.
Caso o termo não seja tão familiar para você, a Fast Company descreve o open talent como a relação não exclusiva colaboradores e seus contratantes, podendo, inclusive, atuar em diferentes projetos ao mesmo tempo.
Já até falamos aqui no Bizi sobre o C-Level as a service e como essa modalidade de contrato pode funcionar muito bem para ambos, empresa e profissionais. Hoje, trouxemos mais dados interessantes sobre como a open talent economy está crescendo no Brasil.
E olha que não é difícil de encontrá-los.
“Em mercados emergentes, ainda estamos no início da curva, com taxas de crescimento expressivas, típicas de um segmento em expansão.”
— Karina Rehavia, CEO da Ollo
A pesquisa ainda apontou que realmente é um caminho ambíguo.
“A maioria dos freelancers gosta desse esquema de trabalho, mas se sente sobrecarregada e aponta como é cansativo esse formato.”
— Fast Company
Mas, segundo Karina, esse é um mercado em crescimento, até porque, “freelancer” já não é mais o único termo que aparece nas buscas. Para a CEO da Ollo, além de ser um mercado novo, é algo transformador.
Inclusive, neste artigo da Fast Company, a conclusão é de que não é se, mas quando você também vai entrar para a open talent economy.
Um estudo do Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box, mostrou que 73% dos adultos acreditam que as redes sociais influenciam diretamente no comportamento de consumo de crianças e adolescentes. Saiba mais sobre essa relação.
Por falar em redes sociais, uma pesquisa da Rcell mostrou que 100% das empresas destacam as redes sociais como um passo fundamental para promover ofertas na Black Friday. E as estratégias nesse meio são várias.
Vamos falar de cases com muito impacto, boas ideias e muita nostalgia?
Neste Dia das Crianças, o personagem Ratinho, do Castelo Rá-Tim-Bum, foi convocado para estrelar a nova campanha da Unicef e ressaltar uma realidade ainda muito comum e dilacerante, que afeta milhões de crianças e adolescentes: a falta de água potável.
Embora o Brasil não esteja entre os países onde a situação é mais grave, o estudo Criança Mudada pelo Clima aponta que 1,1 milhão de crianças e adolescentes atualmente vivem com risco de escassez de água. E mais: 3 milhões de crianças e adolescentes vivem expostos a riscos graves de seca.
No entanto, a situação por aqui não é muito melhor. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) detalha que 12,2 milhões de crianças e adolescentes vivem sem acesso adequado ao esgotamento sanitário e 2,1 milhões sem acesso adequado a água no Brasil.
Com o objetivo de conscientizar a população desses dados alarmantes, a campanha recria uma das cenas icônicas do programa, que temos certeza de que você conhece também.
Você pode assistir ao vídeo clicando aqui.
“Para chamar a atenção para essa realidade, era preciso ir além dos dados e das estratégias tradicionais de arrecadação de recursos: precisávamos de uma estratégia de influência que verdadeiramente engajasse e mexesse com a memória afetiva dos brasileiros.”
— Lidia Carvalho, head de marketing do Unicef no Brasil.
Alguns nomes famosos e personalidades influentes já estão ajudando a repercutir a causa, e você também pode! No vídeo, você encontra a chave PIX oficial para fazer doações de qualquer quantia. Mesmo se não puder doar, compartilhar a campanha em suas redes sociais já ajuda muito.
Neste Dia das Crianças, vamos fazer nossa parte para mudar a realidade de toda a sociedade.
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