esta é new!: Novidades de IA na Meta 

bizi | 03.06.25

A um tempinho atrás, falamos aqui no Bizi sobre uma entrevista onde Mark Zuckerberg anunciou a chegada dos anúncios feitos com IA na Meta e que o próximo passo da empresa seria “eliminar mais ou menos todo o ecossistema da publicidade, da parte criativa para baixo”. Bom, agora estamos bem perto disso. 

Em uma nova declaração, fontes próximas à Meta confirmaram ao The Wall Street Journal que a empresa vai automatizar a criação de conteúdo com IA. E isso vai acontecer até 2026.

IA na produção de conteúdos

A Meta já conta com alguns recursos, que permitem ajustar e criar variações a partir de uma peça pronta. Mas, nesse novo cenário, as marcas poderão criar e direcionar seus anúncios do zero, fornecendo apenas uma imagem de produto e o valor do investimento.

Com isso em mãos (figurativas), a IA poderá criar fotos, vídeos e até textos, além de campanhas completas, com públicos ideias e de acordo com cada rede.

Zuckerberg já disse que parte desse plano é a personalização de anúncios em tempo real, que se adequam de acordo com o usuário final.

“Uma conta em uma região de neve, por exemplo, poderia ver um carro sendo dirigido em uma estrada montanhosa, enquanto outro, em área urbana, visualizaria o mesmo veículo circulando pelas ruas da cidade.”
— Exame

Segundo análise da Exame, isso pode ser muito bom para pequenas e médias empresas, que não tem orçamento para investir em profissionais ou agências. Mas também pode ser ruim ao “abdicar do controle criativo” e perder o fato humano nos anúncios. 

Moderação e análise de riscos: a IA da Meta resolve

Enquanto esses conteúdos não chegam, a big tech já tem outro anúncio: agora, 90% da moderação dos conteúdos de risco ficará a cargo da IA.

Isso significa que, sim, a própria IA da Meta vai analisar conteúdos que potencialmente tenham sido feito por ela com intuitos não-tão-amigáveis.

De acordo com documentos obtidos pela National Public Radio (NPR), a IA será responsável por avaliar a presença de adolescentes nas redes, conteúdo violento, disseminação de conteúdo falso e, por fim, a própria segurança de IA.

Vale lembrar que, no início de 2025, a Meta encerrou o sistema de verificação de fatos e já havia passado essa responsabilidade às notas da comunidade.

A decisão agora de passar essa tarefa para a IA pode acelerar atualizações em algoritmos, trazer novos recursos e segurança, além de estabelecer regras de compartilhamento de conteúdo. Porém, um ex-funcionário da Meta disse ao NPR que, por mais que a automatização seja mais rápida e menos custosa, o impacto pode vir em forma de avaliações menos rigorosas.

Na prática, a checagem funciona assim:

  • Colaboradores preenchem um formulário sobre o produto em questão;
  • A IA faz a análise de risco e liberação de forma instantânea;
  • Então, a equipe de produto checa os requisitos apontados pela IA.

Mas, de acordo com o Meio & Mensagem, “a conferência por humanos não deverá ser padrão como acontecia antes”.

O portal entrou em contato com a Meta sobre a novidade e a resposta foi a seguinte:

“Nós investimos mais de US$ 8 bilhões em nosso programa de privacidade, integrando a avaliação e a mitigação de riscos no desenvolvimento de produtos. Conforme os riscos evoluem e nosso programa se desenvolve, aprimoramos nossos processos para melhor identificar os riscos, simplificar a tomada de decisões e melhorar a experiência das pessoas. Nós usamos tecnologia para tornar as decisões de baixo risco mais consistentes e previsíveis e contamos com a expertise humana para avaliações criteriosas e supervisão de questões novas ou complexas. Nos comprometemos a entregar produtos inovadores enquanto cumprimos nossas obrigações regulatórias”.
— Meta, para o Meio & Mensagem

Claramente, a Meta está se movendo (e rápido) em direção a uma operação cada vez mais automatizada, e já pode ser considerada AI-first. A questão é até que ponto tudo pode ser realmente delegado à tecnologia

O que achou dessa novidade?

+ Novidades de IA:

A IBM lançou um novo hub de inovação voltado para IA no Innovation Studio, parte da sede da empresa em São Paulo. De acordo com a Forbes, o objetivo da empresa é “permitir que empresas, clientes e parceiros compreendam, na prática, o real valor da IA por meio de experiências imersivas com tecnologia IBM, totalmente conectadas aos desafios de negócios e seus impactos nos resultados”.

Não perca nenhuma novidade!

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