bizi | 18.06.24
Corrente de bons pensamentos contra todo tipo de golpes e campanhas mal-sucedidas no Bizi de hoje, a partir de 12h. 🙏 Brincadeiras à parte, hoje trouxemos insights quentinhos sobre segurança digital, redes sociais como portais de notícias, as declarações de Ronaldinho Gaúcho e muito mais. Vem conferir!
Você já sabe que no Bizi só tem coisa boa, né? Até quando são as notícias da nossa editoria DEU RUIM, a gente dá um jeito de tirar bons insights e aprender mais sobre o mercado.
E é exatamente essa a proposta do Data Driven Decision Day: ensinar os profissionais de marketing a encontrarem os melhores insights, alcançarem a alta performance em suas operações e dominarem o mercado utilizando o poder dos dados.
A primeira edição presencial do Data Driven Decision está se aproximando e a redação já está com a roupa de ir! E se você se identifica pelo menos um pouquinho com o parágrafo anterior, então você também deveria estar lá.
Pode anotar aí: no DDDDay você vai encontrar os maiores nomes do mercado de dados, inovação e marketing, muitos conteúdos e cases, experiências interativas, certificado de participação e muito networking, além de coffee breaks e um happy hour para fechar tudo com chave de ouro.
Acessando esse link, você confere mais informações sobre o evento, como o line-up de peso e mais diferenciais do DDDDay. Ah! E, além disso, quem é Bizi tem desconto especial de 15% OFF. É só usar o cupom BIZINODDD na hora de finalizar a sua compra.
Como a redação é sua amiga, aqui vai uma dica especial: as vagas são limitadas! Então não deixe essa oportunidade passar. Clique aqui ou no banner aqui em cima e garanta seu ingresso!
🎲 Criado pela Layer Up, o Data Driven Decision Day é a quarta edição do Data Driven Decision, um evento imersivo no universo dos dados, criado pela Layer Up, um ecossistema completo de marketing, vendas e inovação.
Falando em dados, as pessoas estão cada vez mais atentas à segurança dessas informações.
E não deveria ser diferente. Com o avanço da tecnologia, sabemos que, infelizmente, avançam também os golpes que a usam como ferramenta.
Não à toa, uma pesquisa realizada pela Sherlock Communications mostrou que 6 em cada 10 brasileiros desconfiam de seus próprios celulares.
De acordo com a pesquisa, eles acreditam que seus dispositivos pessoais espionam suas conversas e 7 em cada 10 acreditam que essas informações ainda sejam vendidas a outras empresas.
“Apenas 32% acreditam que as leis de proteção de dados realmente os protegem.”
— Exame
Segundo o consultor de segurança digital da Sherlock Communications, esse não é um comportamento só dos brasileiros, mas dos latino-americanos no geral. Ele explica que somos mais céticos em acreditar que as empresas e governos estão mesmo nos protegendo e a nossos dados.
E essa percepção se estende para outras ramificações, como a IA: 63% dos brasileiros acreditam que a IA pode aumentar o risco de fraudes usando dados.
Embora o número seja expressivo, 70% dos entrevistados ainda acreditam que a inteligência artificial é uma força positiva.
E essa percepção já tem alterado seus hábitos online:
Por um lado, é ruim ver que as pessoas sintam que precisam se precaver contra golpes digitais, já que seu número tem aumentado cada vez mais. Mas, por outro, com uma vida gradativamente mais digital, é muito bom ver que estamos aprendendo a nos proteger na nova realidade e que as boas práticas no digital tem surtido efeito: segundo a pesquisa, somente 11% dos brasileiros já tiveram seus celulares roubados.
E você, você também sente que seu celular está ouvindo suas conversas?
+ Segurança digital:
A Kaspersky descobriu que o Brasil é o segundo país mais atacado pelo malware “ScarletStealer”, que rouba dados e carteiras digitais de criptomoedas.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou nesta semana que vai realizar melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED), um sistema que garante que pessoas que sofreram o golpe do Pix, receberão o dinheiro de volta.
Não importa se você está no computador, celular ou qualquer outro dispositivo agora; se você está por aqui, na internet, sabe que os vídeos são o formato queridinho do momento.
Cada vez mais presente nas redes sociais, o vídeo é superversátil: ele pode ter som ou não, ser curto ou longo, trazer um conteúdo denso e sério ou um que te faça rir… E por aí vão diversos outros atributos.
Mas você sabia que ele está se tornando oficialmente a principal fonte de informações das gerações mais jovens?
Segundo um relatório anual do Instituto Reuters, o vídeo, mais precisamente os vídeos curtos em redes sociais, são o destaque do momento.
A pesquisa, feita com 95 mil respondentes de 47 países, mostrou que, em alguns lugares da Ásia, América Latina e África, “as redes sociais são, de longe, a porta de entrada mais importante para as notícias”. E tem mais:
Segundo o Search Engine Land, a pesquisa social só tende a aumentar e as marcas precisam adaptar suas estratégias a elas.
Anota aí! Segundo o portal, as principais plataformas e seus diferenciais são:
TikTok: vídeos curtos e envolventes. O sistema de hashtags e os feeds baseados em algoritmo #ForYou garantem que os usuários descubram constantemente conteúdo novo e relevante com base em seus interesses e nas últimas tendências.
Instagram: ambiente visualmente rico. O diferencial da rede é a busca por conteúdo de estilo de vida, em recomendações feitas por influenciadores e creators que vão desde moda a opções de restaurantes.
Pinterest: inspirações, ideias e planejamento de projetos. A plataforma se tornou referência do DIY (faça você mesmo) e seu grande diferencial é que os usuários buscam pela plataforma quando já estão prontos para comprar.
Todas elas oferecem uma tríade de qualidades que é o sonho de qualquer usuário: informação instantânea, visualmente envolvente e socialmente validada.
A dica final do SEL é aproveitar a onda, genuinamente, mas sem deixar as outras estratégias de lado:
“Sua marca deve criar conteúdo otimizado tanto para mecanismos de busca tradicionais quanto para plataformas sociais, aproveitando o UGC, interagindo com as comunidades de forma significativa e redirecionando o conteúdo para garantir ampla cobertura neste universo de busca emergente.”
— Search Engine Land
E por aí, como andam as suas buscas sociais?
+ Sobre redes sociais:
Aproveitando o tema, confira em quais plataformas os brasileiros passam mais tempo, segundo o levantamento da Data Ai Intelligence.
Neste final de semana, uma campanha da Rexona ganhou sua estreia e plot twist em menos de 2 episódios.
Se você é fã de futebol, provavelmente deve ter visto que Ronaldinho Gaúcho deu uma declaração nada amistosa sobre a seleção brasileira em uma entrevista recente.
Quando perguntado pelo jornalista e influenciador Cartolouco “o que esperar do Brasil na CONMEBOL Copa América™”?, o ex-jogador falou que ia abandonar o país na competição e ainda listou uma série de motivos.
O público do jogador ficou muito dividido: algumas pessoas ficaram em choque com esse tipo de fala vindo dele; outras concordaram; e outras suspeitaram que tinha algo estranho.
Nenhum desses grupos estava necessariamente errado, mas o terceiro acertou em cheio. Tudo isso fazia parte de uma ação da Rexona que tinha alguns desdobramentos planejados, mas teve que alterar o percurso.
Caso você não lembre do slogan, a Rexona assina suas campanhas com “Não Te Abandona”, mas era justamente esse comportamento que estava acontecendo com a Seleção Brasileira de Futebol.
As falas polêmicas de Ronaldinho, na verdade, eram comentários das redes sociais feitos pelos próprios brasileiros. A Rexona então colocou todos em um compilado e transformou na resposta do atleta.
Usando a tagline complementar “traz a confiança”, o objetivo era convocar os torcedores a voltarem a torcer pelo futebol nacional, que passa por uma fase tumultuada e de um desempenho bem abaixo do que estávamos acostumados, realmente. Não por coincidência, a Rexona é patrocinadora oficial da CONMEBOL Copa América™️ deste ano.
Pelo que vimos, a intenção da marca era revelar o case só um dia antes da estreia da seleção na competição (no próximo dia 24). Mas a repercussão negativa foi tamanha que eles se viram obrigados a recalcular essa rota.
O primeiro vídeo (dos comentários negativos) saiu no sábado (15). Rapidamente, vários portais de notícias, influenciadores e usuários já estavam comentando e repostando.
Poucas pessoas perceberam os sinais de #publi e o assunto ganhou proporções muito além da bolha.
Poucas horas depois, um segundo vídeo com outro influenciador e jornalista, o Fred, apareceu na timeline com a explicação da ação e, aí sim, o famoso selinho de “parceria paga” no Instagram, saiu para acalmar alguns ânimos.
Nessa análise da ação, o sócio da Alob Sports, Bernardo Pontes, citou alguns problemas estruturais no desenvolvimento da estratégia. Um deles é tão senso comum que é incrível a equipe ter esquecido: o “pedido de desculpas” nunca será mais visto do que “a ofensa”.
“Os veículos de imprensa não dariam a visibilidade para a Rexona de forma tão fácil. Com isso, a maioria das pessoas ficaram com a percepção apenas da primeira declaração do atleta. Talvez você que esteja lendo esse texto tenha descoberto agora.”
— Bernardo Pontes, Meio & Mensagem
Mesmo com o buzz negativo, a campanha vai continuar e conta também com outros jogadores, como Vini Jr. Resta saber como eles vão aproveitar a chegada de tantos olhares nesse momento conturbado.
Você já tinha visto isso? O que achou dessa ação?
✨ Depois dessa sessão de bons insights, agora, sim, tudo pronto para continuar a semana com a energia e as ideias renovadas. Até o próximo Bizi!
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