bizi | 07.03.25
Após um dos finais de semana mais intensos dos últimos tempos, com Carnaval e vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar, voltamos com a programação dos insights quentinhos no Bizi. Hoje, vamos falar sobre tendências culturais dos vídeos, os números da conexão mobile, porque a GenZ troca tanto de emprego e muito mais. Vem conferir!
Se você acompanha nossa news, sabe que somos grandes defensores do poder dos dados para tomar decisões. Mas não somos os únicos — ainda bem!
A Winnin.AI é “uma plataforma de software que analisa dados comportamentais do consumo de vídeos online e os transforma em insights para marcas”, nas próprias palavras da empresa. Por isso, nada melhor do que mostrar como eles fazem isso, na prática.
Analisando o consumo de vídeos recente, a plataforma listou 5 tendências culturais que vão orientar o consumo este ano:
Tendo em vista o que aconteceu o fenômeno da cultura sul-coreana (que até já apareceu aqui no Bizi), unir tendências globais com a identidade local é um movimento que inspira a inovação e fortalece a relação com o público.
Para a Winnin.AI, é a aposta certa para marcas que querem expandir sua relevância.
Sim, o brasileiro consegue temperar qualquer coisa com humor, até a academia. Segundo a Winnin, graças aos vídeos bem-humorados e desafios engraçados em redes como TikTok e Instagram (Reels), o tema fitness, que antes era focado em performance, agora virou fun.
Além de mais leveza, isso também representa uma nova oportunidade para as marcas se envolverem com esse universo.
Assim como a tendência anterior, a hora da faxina ganhou um novo significado, graças aos criadores de conteúdo sobre o tema.
Realmente, não é difícil encontrar vídeos assim na timeline: antes & depois, organização de espaços e até mutirão de limpeza profunda se tornaram vídeos conhecidos por trazer sensações de prazer e relaxamento, muito ligados a bem-estar.
Seja na arquibancada ou nos campos e quadras, o futebol é cada vez mais feminino também. A Winnin aponta que o consumo por conteúdo de esportes feitos por elas aumentou bastante, principalmente nas gerações mais novas.
De acordo com a plataforma, a Geração Alpha tem trazido uma forma mais inclusiva de enxergar o futebol. As marcas podem e devem pegar carona nesse movimento para estabelecer conexões mais autênticas com seu público.
Por fim (e para o bem), a presença das mulheres também cresceu no empreendedorismo, especialmente no mercado financeiro, compartilhando suas trajetórias e inspirando outras a seguirem com seus planos e negócios.
Segundo a Winnin, apoiar essas comunidades e destacar histórias reais é o caminho para marcas que desejam fidelizar novas consumidoras e democratizar o acesso à informação.
O que achou dessas tendências? Já adota alguma delas por aí?
Nesta semana aconteceu o World Mobile Congress, ou WMC, o evento mais importante do mundo sobre mobile e as oportunidades ligadas a esse setor.
E a GSMA, organizadora do evento, aproveitou o momento para divulgar o relatório “The Mobile Economy 2025”, que mostra o impacto da conexão móvel na economia global.
De acordo com a GSMA, esse aumento será impulsionado por 3 fatores: as redes 5G, a internet das coisas (IoT), e, claro, a inteligência artificial.
Para quem esteve lá em Barcelona, Espanha, entre os dias 3 e 6 de março, nada disso é novidade. Mas, se você também estava de olho em outros assuntos por aqui (cof cof, Oscar & Carnaval, cof cof), trouxemos um resumo dos insights da pesquisa para você:
Seguindo o rumo de tantos outros setores, o relatório também apontou a IA como uma das grandes oportunidades para o avanço das empresas de telefonia móvel.
Afinal, o 5G é uma realidade muito promissora, mas, para chegar a todos os usuários, ainda precisa de um empurrãozinho que a tecnologia pode dar.
Além disso, a IA Generativa também pode auxiliar com a velocidade do 5G, que ainda é um ponto crucial na satisfação dos consumidores.
“Espera-se que isso melhore com a expansão das redes 5G e as primeiras implantações do 5G-Advanced este ano.”
— Meio & Mensagem
Se você quiser conferir outras novidades e descobertas do World Mobile Congress, o Meio & Mensagem fez uma cobertura especial do evento.
Toda a vez que trazemos uma pauta sobre a Geração Z e seus empregos, tiramos muitos insights importantes sobre essa relação. Hoje não foi diferente.
Já começa que “trocar tanto de emprego” não é um problema para a geração, mas sim para os mais velhos, que valorizam a estabilidade profissional acima das demandas da GenZ. Mas será que tem certo e errado nesse cenário?
Pensando nisso, dessa vez, vamos analisar a coisa toda pela perspectiva dos jovens da geração Z — que, surpreendentemente ou não, já estão mais perto dos 30 que dos 10 anos de idade.
De acordo com uma análise de Jeff LeBlanc, professor na Universidade Bentley, para a Fast Company, não é que a geração seja desengajada, como muitos rotulam; “eles simplesmente não toleram chefes antiquados”.
Segundo o professor, o fato de saírem de fininho pelo quiet quitting, ou até pedirem demissão da forma tradicional, é uma resposta a ambientes injustos, desestruturados e sem conexão com seus valores pessoais. E isso é responsabilidade direta dos chefes.
De fato, é uma mudança de perspectivas. Modelos de liderança que funcionavam antes, baseados na motivação e até mesmo no bem-estar dos funcionários, não funcionam hoje se não tiverem o pacote completo. E isso não se resume a uma liderança carismática, mas uma que seja justa, estabeleça expectativas claras e realmente os escutem.
Baseando-se em pesquisas sobre o comportamento da geração Z, LeBlanc desenvolveu o Modelo de Liderança com Empatia Engajada (EELM), inspirado em 3 elementos essenciais para esse público:
O professor também acrescenta que, realmente, a forma como a geração Z se comunica é diferente das outras gerações. Mas quem é que não tem suas peculiaridades, não é mesmo?
Por fim, ele deixa um ponto claro: não é que eles estejam se demitindo, mas estão escolhendo onde investir sua energia. Se os líderes — e, portanto, as empresas — não adotarem esses pontos, com certeza não será nelas que a geração estará.
Para ele, a verdadeira questão não é se a geração quer ou não trabalhar duro, mas se a liderança está disposta a evoluir.
Neste outro artigo sobre a geração Z, Chris Moore (CEO da First, comunidade robótica focada em preparar jovens para o futuro), fala sobre como esses jovens precisam de espaço para errar e, assim, aprender e evoluírem em suas carreiras.
Do outro lado das empresas, um estudo do InstitutoZ com a YouPix, apontou que 84% da GenZ consome conteúdo de influenciadores todos os dias, entre outros insights relevantes.
☀️ Tudo pode mudar, mas uma coisa é certa: o Bizi sempre voltará, com mais insights quentinhos — até porque, não tem muito como fugir dessa temperatura nos últimos tempos. Então, se hidrate, se proteja do Sol e até mais!
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