bizi | 16.07.24
Você é fiel a alguma marca ou costuma trocar pontos por produtos? Se sim, saiba que você não está sozinho, conheça o novo mercado de fidelização no Brasil.
Um estudo da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), divulgado pela EXAME Invest, mostrou que a indústria atingiu um faturamento de R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2023.
“Nossa pesquisa, em parceria com o Tudo Sobre Incentivos, mostra que 85,2% dos entrevistados em 2023 preferem realizar suas compras em marcas que oferecem programas de fidelidade ou benefícios, um aumento significativo em relação aos 72% de 2022. Os consumidores, inclusive, sentem, cada vez mais que, não participar de programas significaria perder dinheiro, segundo 16,4%”, destaca Paulo Curro, diretor-executivo da ABEMF.
A princípio, a forma de utilização dos pontos dominante continua sendo o resgate de passagens aéreas. Para se ter ideia, só no primeiro trimestre de 2024, 79,6% dos 191,8 bilhões de pontos resgatados foram usados para a compra de passagens aéreas.
Nesse sentido, o relatório também identificou que o acúmulo de pontos/milhas no primeiro trimestre deste ano foi ainda maior. A marca atingida foi dos 219,1 bilhões, 10,7% maior do que o mesmo período do ano passado.
Desses pontos, cerca de 93,7% foi recebido por meio da realização de compras no varejo, indústria e nos bancos, incluindo as transações com cartões de débito e crédito, e 6,3% emitidos na compra de passagens aéreas.
No entanto, não são apenas as milhas que fazem sucesso: produtos e serviços do varejo também têm ganhado espaço, representando 20,4% dos resgates. Inclusive, para Paulo Curro, a troca de pontos é uma tendência que promete seguir em crescente nos próximos anos.
Por aí, você já está acostumado a trocar pontos por milhas ou produtos?
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