bizi | 05.04.24
No Bizi de hoje falamos sobre a percepção dos brasileiros sobre a inovação e o papel de quem lida com ela no dia a dia. Mas acreditamos que o maior risco que você corre em relação a esse assunto é perder a chance de participar da nossa pesquisa e ganhar um ingresso para o RD Summit 2024, o principal evento de marketing, vendas e, claro, inovação da América Latina. Vem conferir tudo sobre esses insights.
Já dizia Cazuza: o tempo não para. O primeiro trimestre do ano oficialmente acabou, já estamos em abril e o fato mais impressionante de todos: ainda tem gente que não respondeu à pesquisa do Bizi para concorrer a um ingresso para o RD Summit 2024!
Nosso sorteio está logo ali e essas são as últimas semanas para concorrer! Por isso, se você sentiu que essa menção sutilmente especial foi para você, clique agora nesse link e responda a nossa pesquisa.
Leva menos de 3 minutos para você responder algumas perguntinhas e concorrer a 3 dias inteiros de insights no principal evento de marketing, vendas e inovação — uma bela troca na nossa opinião.
Caso queira checar mais informações sobre o evento ou sobre esse sorteio incrível, acesse o link da pesquisa, deixamos tudo bem explicadinho por lá, só esperando por você.
Agora, sim, vamos aos insights da news de hoje.
Depois de vários lançamentos feitos com inteligência artificial (alô Gemini), o Google estuda a possibilidade de explorar ainda mais essa faceta com uma versão paga de seu buscador.
A versão inédita, que já está sendo chamada de “busca premium”, seria a maior mudança na história do Google, fortemente caracterizado por seus serviços e ferramentas gratuitas.
E isso pode ser mais breve do que pensamos. De acordo com o jornal Financial Times, a big tech já começou a desenvolver protótipos nesse sentido.
“Os engenheiros estão desenvolvendo a tecnologia necessária para implantar o serviço, mas os executivos ainda não tomaram uma decisão final sobre se ou quando lançá-lo.”
— Financial Times
Vale lembrar que essa não é uma ideia recente da empresa. A SGE (Search Generative Experience, ou Experiência de Pesquisa Generativa em pt-br) começou a ser testada no buscador desde o ano passado, pelo Google Labs.
Segundo o Byte, “esse tipo de busca oferece resumos e respostas a consultas com tecnologia de IA ao lado de sugestões mais tradicionais com links e anúncios variados”.
Na nova versão paga, as funções avançadas de IA para busca seriam possivelmente oferecidas na assinatura do Gemini Advanced ou do Google One.
Porém, entre boatos e especulações, fontes da empresa deixaram claro que isso não diminuiria os recursos do buscador atual.
Otimizar a busca e atualizar esse processo é um dos principais interesses do Google atualmente e não é difícil de entender o porquê.
Além do avanço do ChatGPT, um concorrente direto quando se trata de IA, o buscador também tem um rival cada vez mais aceito, principalmente entre os mais jovens: o TikTok.
Caso você não faça ideia do motivo, mais de um estudo já apontou que as gerações mais novas (como a Alpha) preferem a rede social para buscar informações. Três motivos principais podem explicar esse fenômeno curiosíssimo para as gerações mais velhas:
De uma forma ou de outra, o Google vem em uma crescente de mudanças para se manter relevante junto ao público.
Inclusive, o buscador não é o único que passa por um upgrade da IA. Em uma parceria recente com a startup brasileira Trakto, a big tech deixa claro suas intenções de passar gradativamente “de mobile para AI first”, como disse o diretor-geral de produtos de publicidade e soluções para clientes do Google Brasil, Gustavo Souza.
Se a versão paga com IA realmente chegar ao mercado, você gostaria de testar? Conta pra gente!
Como nem tudo são flores na vida, com o avanço das tecnologias, empresas, instituições e pessoas se preocupam cada vez mais com a segurança — daqui a pouquinho vamos falar em detalhes sobre isso no DATA NOSSA DE CADA DIA. E essa atitude tem uma razão: o aumento dos golpes.
Essa semana, o próprio Google iniciou um processo contra dois desenvolvedores de software chineses por supostamente usarem sua loja de aplicativos, a Google Play Store, para aplicar golpes envolvendo criptomoedas.
De forma bem resumida, tudo começava com mensagens como “Olá! Lembra-se de mim?”, enviadas por perfis falsos em redes sociais. Conforme obtinham respostas, eles usavam o WhatsApp para continuar a conversa e convencer os contatos a baixarem os supostos apps fraudulentos e colocar dinheiro neles para “investir em cripto”.
Talvez você possa olhar e pensar que dá muito na cara que é golpe. Mas vale destacar aqui que grande parte da população ainda é vulnerável a esse tipo de abordagem.
Segundo o Google, esses aplicativos eram bem convincentes, de fato, e os golpes levaram a mais de US$ 75 mil em danos econômicos por parte das vítimas.
“Manter as pessoas seguras no meio digital é crucial para nossos negócios e não toleraremos o uso indevido de nossas plataformas para facilitar fraudes com criptomoedas.”
— Halimah DeLaine Prado, conselheira geral do Google
Para a conselheira, esse litígio é um passo fundamental para responsabilizar os malfeitores. Mas sabemos que essa também é uma forma de afastar a imagem da marca de toda essa confusão.
Também com essa motivação, o Nubank lançou recentemente a Chamada Verificada, um recurso de segurança que identifica ligações oficiais do banco para quem é correntista.
A função é válida somente para ligações recebidas e consiste em uma confirmação dentro do app sobre a idoneidade do número depois que o usuário atende a chamada.
A ação tem suas limitações, não é uma grande revolução e está longe de ser a solução para golpes nesse meio, pois só serve para ligações oficiais do banco digital e seus parceiros.
Mas já é um avanço interessante nos esforços para um meio digital mais seguro. Queremos ver ainda mais!
Ao longo dos últimos 24 anos, o Edelman Trust Barometer monitora a confiança das pessoas ao redor do mundo. A edição de 2024 acabou de sair e é claro que trouxemos insights quentinhos dessa pesquisa por aqui.
O Edelman Trust Barometer estava lá quando a confiança migrou de autoridades para “pares”, em 2005, quando a desigualdade na confiança cresceu em 2016, quando as empresas foram eleitas as instituições mais confiáveis, em 2021
O report deste ano começa mostrando como chegamos neste ponto e é uma sequência de progressos seguidos por retrocessos em diversas áreas, desde 2021:
(Fonte: Edelman Trust Barometer 2024)
A pergunta principal desta edição é “o que levará a sociedade a aceitar ou rejeitar inovações?”. Vamos descobrir em alguns dados:
O report afirma que a origem desse pensamento é a sensação de que as inovações estão sendo mal gerenciadas — tanto aqui no Brasil, quanto globalmente.
Entre os impactos dessas percepções, o Edelman Trust Barometer 2024 destaca que, quando as instituições fazem uma má gestão de inovações, o resultado é mais rejeição e menos entusiasmo em relação a tecnologias emergentes.
O report ainda trouxe dados importantes sobre como isso interfere diretamente na confiança das pessoas sobre ciência, política e, uma das maiores preocupações atualmente, nas eleições.
Para recuperar essa confiança, os brasileiros já explicaram o que é preciso:
“Para ONGs, equidade gera confiança; para outras instituições, comunicação de mão dupla é a chave.”
— Edelman Trust Barometer 2024
Mas o Edelman Trust Barometer 2024 deixou também 4 dicas para restaurar a confiança na promessa da inovação:
1 Implementar a inovação é tão importante quanto criá-la. Vale lembrar que, para isso, é crucial ser transparente nesse processo.
2 Feat com as empresas. Já que as empresas são mais confiáveis, unir-se a elas é uma estratégia certeira para governos e outras instituições.
3 Ciência integrada à sociedade. Para serem de fato confiáveis, os cientistas devem recorrer ao diálogo e aproveitar a confiança nos pares para transmitir a inovação.
4 Controle sobre a inovação. As pessoas são mais propensas a aceitar as inovações quando sentem que têm controle sobre seu impacto em suas vidas. Por isso, explore isso com sabedoria e dê autonomia através do conhecimento.
O report, com 75 páginas recheadas de insights, está disponível gratuitamente neste link. Vale muito a pena conferir na íntegra o que a Edelman preparou.
Para fechar a edição de hoje, nada melhor que dar uma espiadinha na forma como as marcas estão explorando seu quesito inovação.
Trouxemos uma rápida lista das ações da Orfeu, Boticário e Billie Eilish que fizeram a redação exclamar um “put@ case, meo!”. Vem ver:
Para celebrar um dos brasileiros mais proeminentes da história, a Orfeu Cafés Especiais criou um microlote de cafés e louças inspirado em Oscar Niemeyer.
A coleção foi uma cocriação entre a Orfeu, a agência CP+B e a inteligência artificial. A ideia era capturar os traços inesquecíveis da arquitetura de Niemeyer e transferi-los para os elementos da coleção, tanto as embalagens do café, quanto as xícaras que vão comportar a bebida.
“A proposta de design dos itens é transportar o consumidor para uma experiência sensorial, a fim de que ele tenha a ‘sensação de estar tomando café dentro das linhas sinuosas projetadas por Niemeyer’”.
— Clube de Criação
O resultado é uma coleção com peças muito distintas que, ao mesmo tempo, transmitem a tecnologia e o artesanal. Se você é fã de café, como a redação, o filme da ação vai te dar uma alegria especial.
Não, você não entendeu errado. Na mais nova parceria do Boticário Lab, loja conceito da marca, o destaque não são os cosméticos, mas sim as bebidas.
A marca convidou a Amor Espresso para criar 6 bebidas inspiradas em fragrâncias de O Boticário. Os drinks incluem opções veganas, alcoólicas e com café, para manter a temática da news.
“Sabendo que perfumaria e gastronomia conversam entre si com suas notas e sabores, a criação desse cardápio foi bastante natural para nós, porque podemos contar com a expertise dos dois mundos para pensar em cada ingrediente e entregar um cardápio delicioso e diferenciado em um ambiente imersivo e confortável da nossa loja.”
— Junior Abreu, Gerente Sr. de Store Experience no Grupo Boticário
Além dos aromas, o visual das novas bebidas também foi inspirado nas cores, texturas e ingredientes das fragrâncias. O resultado é lindo e, mesmo sem ver pessoalmente, temos certeza de que também é super aromático.
Longe das ações de lançamento convencionais, a cantora multipremiada, Billie Eilish, teve uma ótima ideia nesta semana. A artista colocou todos os seus seguidores no seu Close Friends, do Instagram.
O motivo? Compartilhar uma foto que não tem muitas informações, mas muitas expectativas. Acontece que Billie está começando as ações de lançamento de um novo álbum e colocar todo mundo em seu Close Friends foi o melhor jeito de chamar a atenção do público para isso.
Este recurso do Instagram permite selecionar um recorte dentro das pessoas que seguem o perfil para exibir conteúdos com exclusividade. Até aí, muita gente sabe. Mas o interessante é que ele também faz com que a publicação — os stories, nesse caso — sejam exibidos com prioridade.
Ou seja, além de despertar a atenção do público e criar uma enorme proximidade com seus fãs (mesmo que momentânea), Billie criou um novo método de driblar o algoritmo e ter a preferência no feed.
Vamos ver quanto tempo leva para outras marcas adotarem o modelo.
E aí, o que achou desses cases inovadores?
Mais assuntos interessantes — e ainda mais rapidinhos — para conferir o que está rolando no mundo do business and beyond.
💆♀️ A Gympass agora é Wellhub. Entenda a estratégia certeira por trás desse grande rebranding.
💡 Depois de ler essa news, qual é sua opinião sobre inovação? A nossa é que ela tem que continuar. Responda à pesquisa do Bizi e garanta sua participação nesse processo vital para o mercado. Ah! E até a próxima!
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