última news: Influência, polêmica e futuro do comércio 

bizi | 17.12.24

Penúltimo Bizi do ano no ar! Não, ainda não é a tão aguardada retrospectiva de 2024 (essa chega na sexta-feira). Hoje, trouxemos mais uma edição cheia de novidades quentes sobre o mercado e as tendências de consumo que vão definir o futuro do comércio.

DATA NOSSA DE CADA DIA: Marcas líderes em influência no Brasil

O que se passa na cabeça do consumidor? Para responder essa pergunta (ou quase isso), o TEC Institute, em parceria com a MIT Technology Review Brasil e a Bendita Imagem, lançou o levantamento “Radar de Influência Digital”, para identificar as marcas líderes em influência digital no Brasil.

Ao todo, mais de 400 pessoas de todo o país responderam a um formulário online, onde atribuíram pontos (5, 3 e 1) às marcas que mais lembram e interagem — e o resultado foi: 

• Mercado Livre – 1.026 
• Nubank – 747 
• Google – 702
• Amazon – 696 
• Netflix – 639 

Essas marcas chamam atenção pela presença digital marcante, com conteúdos atrativos, atendimento rápido, comunicação personalizada e uma ampla oferta de produtos e serviços.

A pesquisa também destacou como os consumidores interagem com essas empresas:

• Usando os produtos diariamente foi a resposta mais frequente;
• Comprando os produtos/serviços online;
• Através das redes sociais;
• Visitando o site da marca;
• Via aplicativo.

Curiosamente, as preferências variam de uma região para outra. Enquanto a Amazon domina o Centro-Oeste, o Mercado Livre é rei no Sul e Nordeste. Já no Norte e Sudeste, o top 5 é um mix de Mercado Livre, Google, Amazon, Nubank e Netflix.

Os resultados mostram que ser lembrado não significa necessariamente ser visto como inovador. Esse é um espaço a ser explorado, especialmente por marcas que já têm relevância, mas ainda não chegaram ao topo da mente dos consumidores.

Fica a dica para as marcas que querem liderar: invistam em inovação e campanhas que grudem o nome da empresa na cabeça do consumidor. Concorda? 

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

DEU RUIM: Será que é hora de dizer “tchau” para o TikTok?

A situação está cada vez mais tensa para o TikTok. Na última sexta-feira, 13, a plataforma recebeu outro “não” de um tribunal nos Estados Unidos para continuar operando no país em 2025.

Vamos contextualizar…

Lá no início de dezembro, os juízes já haviam negado o pedido da ByteDance (controladora do TikTok) para derrubar a lei que obriga a empresa a vender a rede social até 19 de janeiro de 2025. E olha só a data: um dia antes da possível posse de Donald Trump para um segundo mandato na Casa Branca. Coincidência?

Enquanto isso, a ByteDance segue tentando ganhar mais tempo para levar o caso à Suprema Corte, o tribunal mais importante dos EUA. Mas, até agora, nada feito.

E se o TikTok não for vendido?

Se a venda não acontecer, o app pode ser banido do país já no mês que vem. Além disso, gigantes como Apple e Google estão na mira: eles foram notificados para remover o TikTok de suas lojas de aplicativos (App Store e Google Play) até o dia 19 de janeiro. Caso não obedeçam, podem enfrentar multas.

A regra também vale para empresas que armazenam dados do TikTok, como Oracle e AWS. O governo dos EUA vem alegando que o TikTok compartilha dados dos usuários americanos com a China, o que seria um risco à segurança nacional.

No perfil oficial TikTok Policy no X (antigo Twitter), a plataforma reforçou que pretende levar a briga à Suprema Corte:

“Como já dissemos anteriormente, planejamos levar esse caso à Suprema Corte, que tem um histórico estabelecido de proteção do direito dos americanos à liberdade de expressão. As vozes de mais de 170 milhões de americanos aqui nos EUA e ao redor do mundo serão silenciadas em 19 de janeiro de 2025, a menos que a proibição do TikTok seja suspensa.”

Agora, é esperar para ver os próximos capítulos dessa novela. 👀

PREVISÃO DO MERCADO: O que os brasileiros querem comprar em 2025

Segundo a pesquisa “Expectativas Consumo 2025”, realizada pelo Instituto Locomotiva e QuestionPro, os brasileiros já têm seus itens favoritos na mira: celulares, móveis e eletrodomésticos lideram a lista de desejos.

A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 4 de dezembro, contou com a participação de 1.461 brasileiros, de diferentes idades, gêneros e classes sociais. Os dados foram coletados de forma digital e têm margem de erro de 2,8 pontos percentuais.

Vamos aos dados: 

• Celulares: 63% dos entrevistados disseram que vão trocar ou comprar um novo aparelho, o que representa mais de 100 milhões de pessoas de olho no próximo lançamento.
• Móveis: 60% planejam renovar a casa, com 97 milhões de consumidores prontos para investir.
• Eletrodomésticos: 59% estão de olho em novas geladeiras, máquinas de lavar e mais, totalizando 95 milhões de interessados.
• Eletroportáteis: cafeteiras, mixers e afins estão nos planos de 54%, ou seja, 87 milhões de brasileiros.

E tem mais:

• Carros: metade dos entrevistados (50%) quer comprar um carro, o que representa 81 milhões de pessoas.
• Viagens de avião: estão no radar de 46% (74 milhões).
• Motos: cerca de 26% (42 milhões) desejam comprar uma moto.
• Além das compras, 23% dos brasileiros planejam pedir um empréstimo bancário, somando 37 milhões de potenciais interessados em crédito.

O cenário aponta para um mercado aquecido, com os brasileiros investindo em bens que trazem conforto e mobilidade. Então, para quem atua no setor comercial, é hora de ajustar as estratégias e se preparar para atender essa demanda com ofertas atraentes e campanhas certeiras.

O que você acha? 2025 vai ser o ano das compras? 

👋🏽Conferiu os dados de hoje? Então é hora de dizer tchau e até a próxima e última news de 2024.