bizi | 03.03.23
Hmm, parece que deu ruim aí. O nosso dado especial de hoje poderia até estar em outra editoria, mas a realidade é que esse quadro é reversível.
No ano passado, o Relatório Varejo 2022, feito pela plataforma Ayden com mais de 10 mil negócios e 40 mil consumidores ao redor do mundo, mostrou que a transformação digital tem seguido seu curso e desempenhado um papel fundamental na evolução das empresas.
Seguindo a trilha do sucesso, 94% das empresas pretendem investir ainda mais nessa área. Mas ainda têm algumas coisas que precisam ser alinhadas para chegarmos lá.
Falamos muito em UX quando se trata da experiência de compra no ambiente virtual, mas, às vezes, esquecemos que ela não fica só por ali. Criar uma experiência de compra ideal, afinal, não deveria focar no ambiente, mas sim, no consumidor.
Uma pesquisa da SoluCX ajuda a entender alguns possíveis motivos para esse resultado:
Quando fazem compras online, 39% dos consumidores se frustram com atrasos e 42% se sentem insatisfeitos com o prazo de entrega. Mas em relação às compras na loja física, 69% disseram que o problema está nas filas.
Já que os problemas persistem até hoje, voltando à pesquisa da Ayden, o comércio unificado já mostrava ser a chave para o futuro que todos esperamos.
Unir os ambientes, estender o território da jornada de compra, usar o melhor de cada espaço e oferecer mais formas de consumo é o futuro, afinal.
Uma herança do período de pandemia que não faz mal nenhum e, muito pelo contrário, pode transformar o seu negócio. Raridade, hein?
Uma pesquisa divulgada no último mês pela WebMD mostrou que os programas de diversidade, equidade e inclusão das empresas, conhecidos como DEI&P, ainda estão um tanto longe do ideal.
A pesquisa online e anônima foi realizada com 2 mil funcionários de empresas com, pelo menos, 2.500 funcionários e mostrou que o problema pode ser uma diferença na percepção de líderes e gestores em contraste com os colaboradores.
Cerca de metade de todos os entrevistados relatou que já vivenciou pessoalmente inconsistências entre a expectativa e a realidade da cultura de diversidade da empresa.
Outro ponto da pesquisa mostra a importância de ter isso muito bem sintonizado no ambiente de trabalho: a valorização dos colaboradores e o sentimento de pertencimento.
Como já era previsto, LGBTQ+ e negros são os mais afetados por essa divergência entre discurso e prática:
8 em cada 10 profissionais LGBTQ+ e negros disseram que se beneficiariam pessoalmente em empresas que levam os programas de DEI&P a sério.
Para Christine Muldoon, vice-presidente sênior de estratégia da WebMD, “pertencer pode ser a melhor forma de melhoria“, pois esse sentimento está diretamente ligado ao bem-estar como um todo:
“Se eu sinto que não sou importante ou valorizada, isso afeta minha saúde mental/emocional e social (…) E sabemos que essas dimensões são interdependentes e quando uma é impactada, ao longo do tempo, as outras também são.”
Christine Muldoon, WebMD
Sobre as descobertas, Christine ainda deixa 6 recomendações importantes:
A entrevista completa com Muldoon e diversos outros insights sobre como melhorar este processo está na Forbes.
Depois de fazer parte do Carnaval, no trio elétrico de, ninguém mais, ninguém menos que Ivete Sangalo, a Gerdau tem novos objetivos: interromper o ciclo de pobreza nas cidades.
Essa não é a primeira vez que a empresa atua em soluções para a vulnerabilidade social, mas pode ser a de maior impacto e alcance desde então, graças aos parceiros de peso.
O projeto Favela 3D (Digital, Digna e Desenvolvida) é uma ideia da Gerando Falcões, que tem como objetivo proporcionar moradia, saúde, educação, esporte, lazer, cidadania, cultura de paz, geração de renda e tudo mais que uma família merece — todas as famílias.
Uma das premissas do projeto é envolver os moradores em todo o processo de transformação dos espaços. Na Favela do Haiti, são 3 focos principais: geração de renda, desenvolvimento social e urbanismo e moradia.
Nesta edição, o Favela 3D vai beneficiar 290 famílias (equivalente a mil pessoas) até outubro deste ano, que continuarão recebendo ações de fortalecimento comunitário, capacitações e acompanhamento até dezembro de 2024.
Segundo Edu Lyra, CEO e fundador da Gerando Falcões, este é “um projeto de interesse público, porque trata-se de uma solução baseada em dados e inovação para a superação da pobreza crônica no Brasil.”
Se depender da Gerdau, o problema já está em reforma.
Se alguém já te disse “sai desse computador/celular e vai viver um pouco”, você não é uma exceção. E agora, o TikTok está prestes a fazer parte desse discurso também.
De acordo com o relatório da SensorTower, o TikTok é a rede social onde as pessoas passam mais tempo por dia. A média global é de 95 minutos por pessoa, o que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.
Graças ao feed super personalizado (que já até comentamos por aqui antes), o TikTok pode ser um pouco viciante — quem nunca se perdeu no #ForYou, não é mesmo? — e isso pode ter consequências diretas no comportamento, principalmente dos mais jovens.
Se você já está pensando nas crises de adolescência perto de você, não precisa se preocupar. A restrição não é tão severa assim e pode ser removida através de uma senha.
A vantagem da atualização é que pais e adultos responsáveis poderão conferir mais dados sobre o uso do app, como o tempo que passam online (dividido entre diurno e noturno) e até quantas vezes ele foi aberto.
Depois das polêmicas e recentes restrições sobre o uso do app, principalmente nos Estados Unidos, o TikTok quer provar que é ainda seguro para o uso. Resta saber, se os governos vão comprar essa ideia.
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