bizi | 12.03.24
Você teve um problema com um produto ou serviço, entrou em contato com a empresa e percebeu que caiu em um atendimento feito por chatbots. Qual é a sua reação?
Particularmente para a redação, a resposta é o famoso “depende”. Já tivemos experiências ótimas com a ferramenta! Mas também experiências em que tudo o que queríamos era falar com um atendente — e essa foi a única coisa que não conseguimos.
Porém, apesar da nossa aparente indecisão, uma pesquisa mostrou que 61% dos brasileiros enxergam com bons olhos suas interações com chatbots em canais de atendimento.
O estudo é da Poli Digital e ele trouxe outras descobertas bem interessantes. Aprincipal razão para essa boa avaliação, por exemplo, é a capacidade desses assistentes virtuais de solucionar suas questões e preocupações.
A pesquisa ainda comprovou que, se utilizados da forma correta, a ferramenta pode trazer muitos benefícios:
“O aparato da tecnologia analisa dados e perfil do cliente e interage de acordo com as preferências e demandas individuais identificadas, permitindo a criação de atendimentos ao mesmo tempo automatizados e personalizados. Além disso, a ‘mão virtual’ da IA tem potencial para acelerar e tornar mais assertivos mesmo os atendimentos mais complexos.”
— Alberto Filho, CEO da Poli Digital
E os brasileiros seguem otimistas também com essa tecnologia. De acordo com o Global MARCO New Consumer Report 2024, 88% dos brasileiros acreditam que a IA vai facilitar a rotina de todos.
Por aqui, apenas 42% das pessoas estão apreensivas com a IA, enquanto a média global é de 58%. Também enquanto 60% da população mundial acredita que a IA possa ser uma ameaça para a humanidade, apenas 42% pensam assim no Brasil.
Unindo esses dois temas com excelência, a xAI, empresa de inteligência artificial do nosso caro Elon Musk, vai tornar o Grok, chatbot de inteligência artificial, um projeto open-source ainda nesta semana. Uma notícia que deve deixar muitos brazucas felizes, imaginamos.
O Grok foi criado como uma alternativa para o ChatGPT, se posicionando como um chatbot de IA que não obedece ao “politicamente correto”, ou seja, com um potencial altíssimo de dar errado.
Prometemos ficar de olho nos próximos passos dessa tecnologia.
Haja energia! Já que citamos a ferramenta, uma publicação da revista The New Yorker apontou que o ChatGPT provavelmente consome mais de meio milhão de quilowatts-hora de eletricidade para responder todas as solicitações.
Mas, se a sua intenção é gastar a sua energia aprendendo mais sobre a tecnologia, esse artigo do Mundo do Marketing reuniu 8 cursos de IA gratuitos do Google. Vale a pena conferir!
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