última news: Dezembro chegou!

bizi | 01.12.23

Dezembro chegou e, com ele, o Bizi de hoje, com os principais insights do mercado para esta reta final de 2023. Tem previsões do futuro, reviews do presente, a nova geração da atualidade e muitas dicas para você ficar de olho em algo além da ceia nesses próximos dias. Vem com a gente!

PREVISÃO DO MERCADO: A geração Alfa está chegando 

Depois de ganhar bastante destaque no mercado de trabalho e nas nossas news, podemos dizer que a genZ está finalmente passando o bastão para a geração Alfa.

Nada de conteúdo Red Pill por aqui, estamos falando é da geração mais nova atualmente, os nascidos entre 2010 e 2025.

Sim, eles já estão bem grandinhos hoje e muito em breve serão mais importantes do que a maioria das pessoas imagina. 

Uma pesquisa da WGSN Mindset, braço da consultoria líder em tendências, em parceria com o Meio & Mensagem trouxe muitas descobertas importantes sobre a nova geração.

Daqui 2 anos, quando o ciclo da geração se encerra, os Alfas serão a maior geração da humanidade, com 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo. Aliás, 2,8 milhões de Alfas nascem por semana!

E eles não apenas existirão, como serão essenciais para as marcas.

“Dados da Bloomberg mostram que os Alfas já possuem um poder de compra anual de U$S 360 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhões, na cotação atual)”.
— Vitor Coelho, consultor sênior da WGSN Mindset, para a Meio & Mensagem

Tomadores de decisão

Inclusive, uma das descobertas da pesquisa é que 81% dos pais da geração Alfa já foram influenciados por seus filhos em suas decisões de consumo.

De fato, os Alfas já são tomadores de decisão importantes a serem considerados. Até pelo contexto familiar, eles seguem ordens, mas também opinam e educam sobre vários assuntos dentro de casa. 

  • Os Alfas tem mais de 70% de poder de persuasão sobre seus pais na América Latina, em categorias como brinquedos, entretenimento, vestuário, calçados e fast food (Kids Corp, 2022);
  • 88% dos pais são influenciados por eles quando estão fazendo compras no shopping ou no supermercado (Instituto Locomotiva, 2019);
  • Mais da metade das crianças brasileiras de 10 a 13 anos possuem celular para uso pessoal (IBGE, 2022);
  • O mercado brasileiro de produtos infantis arrecada R$ 16 bilhões atualmente, com crescimento anual de 14% (Sebrae, 2022);
  • Os Alfas já movimentam, em média, R$ 268 por mês (Mercado Pago, 2023).

Mas, principalmente se tratando do desenvolvimento de produtos a longo prazo, o ano de 2030 será fatídico:

  • A geração Alfa chegará à fase adulta;
  • O maior número de gerações simultâneas até hoje irá conviver no mercado de trabalho;
  • Aqui no Brasil, especialistas preveem uma inversão da pirâmide etária. Este será o ano de início do encolhimento populacional.

“Eles viverão mais e serão mais diversificados culturalmente, bem como a geração mais conectada globalmente de todos os tempos. Eles são nativos digitais e, como a maioria deles nasceu de pais da geração Millennials, serão influenciados pelos valores de consumo que moldaram seus pais.”
— Clare Preston, VP da WGSN Mindset

Primeiros e únicos

Um aspecto muito importante dessa geração é o contexto em que os Alfas estão crescendo. De acordo com a pesquisa, é uma “infância com possibilidades infinitas”!

Enquanto os baby boomers cresceram em meio à ditadura, os millennials em meio à recessão e a genZ em meio à digitalização limitada, eles convivem com a internet 5G e a hiperconectividade pós pandemia.

Aliás, sobre sua relação com o mundo, de forma geral, a pesquisa destaca que a geração Alfa é pioneira em muitas coisas:

  • Os Alfas são a primeira geração verdadeiramente digital, que sabe operar todas as tecnologias e dispositivos, mas convive igualmente com o “mundo real”. A pesquisa chamou essa interação de phygital-first;
  • De acordo com a McCrindle, consultoria que criou o termo “geração Alfa”, 65% dos Alfas trabalharão em empregos que ainda não existem hoje;
  • A geração também será a primeira a viver em um mundo permacrise — a crise permanente, termo definido pelo Dicionário Collins como palavra do ano em 2022.

Mas será que o mercado está preparado?

No entanto, a pesquisa detectou que existe um gap entre essas perspectivas e a estratégia das empresas.

  • 52% conhecem médio ou pouco sobre a geração, enquanto 46% dizem conhecer bastante;
  • 58% não consideram a geração Alfa nas suas estratégias de marketing;
  • Apenas 25% planejam adaptar produtos e serviços para a geração Alfa. De acordo com a pesquisa, a maioria dos executivos acredita que produtos e serviços mudarão menos do que a comunicação.
  • Apenas 11% das marcas consideram este target como muito importante nas suas estratégias.

“Mas eles sabem que no futuro próximo (2 anos) será essencial olhar para essa geração: 70% considera que pensar nessa geração será muito importante ou importante nesse período.”
— O Fenômeno Alfa, WGSN

Por fim, a pesquisa sugere que o jeito de lidar com a geração Alfa pode ser “incentivar a autonomia dessa geração através de suas semelhanças com outras gerações”.

Até porque, como estão muito ligados às outras gerações, as marcas podem estabelecer um vínculo com os Alfas usando esse suporte. Ou até mesmo alcançá-los, ensinando as outras gerações a lidarem com seus desafios.

Para isso, o report deixa claro que a melhor forma de agir é, primeiro, entender profundamente a geração, seus desafios, comportamentos e aspirações.

Para conferir mais detalhes, a WGSN e o Meio & Mensagem disponibilizaram uma versão gratuita do report. É só acessar o link ao final desta matéria.

E então, seu psicológico já está preparado para entender que mais uma geração chegou?

Mas, mais do que isso, sua empresa já está preparada para olhar com atenção para a geração Alfa?


DATA NOSSA DE CADA DIA: 8 em cada 10 consumidores pretendem comprar de pequenos negócios na temporada de festas 

Dezembro é assim mesmo, não é? Climinha de Natal no ar, playlist temática no Spotify e intenções de Natal no pensamento. “Mas como assim, Bizi?”

Decidimos que já é a hora de perguntar o que você quer de presente de Natal. Não que a redação vai realizar esse pedido, mas podemos fazer algo melhor: te contar o que os seus clientes querem.

Há um tempo atrás, falamos aqui na news sobre as PMEs e como o branding também é importante para esse modelo de negócio. Pois chegou a hora de retomar a pauta das pequenas empresas.

De acordo com um relatório da plataforma Constant Contact, junto com a Ascend2, a maioria dos consumidores pretendem comprar de pequenos negócios nessa temporada de festas.

Exatamente 84% dos pesquisados disseram que vão comprar de pequenos comerciantes nesse fim de ano. Ainda 87% disseram que são mais propensos a voltar mais vezes durante o ano, depois de visitarem (guarde essa info) e comprarem dos pequenos negócios nessa temporada.

Duas coisas importantes a se dizer agora: essa pesquisa, divulgada pelo MarTech, considerou como “pequeno negócio” as empresas que têm até 250 funcionários, e foi feita com 500 decisores + 500 consumidores de pequenos negócios dos EUA.

Ou seja, não é autenticamente BR, mas pode trazer insights muito interessantes para nós, que estamos do lado de cá do globo.

Aqui no Brasil, os pequenos negócios são classificados pelo número de funcionários, mas também pelo faturamento anual — importantíssimo para esse contexto, aliás.

Mas, o mais importante são as similaridades.

Voltando à pesquisa da Constant Contact com a Ascend2, o fato dos consumidores mostrarem a intenção de comprar dos pequenos negócios mostra que o Natal realmente deixa as pessoas mais receptivas.

  • 81% dos pesquisados por lá também disseram estar mais abertos a receber comunicações de pequenos negócios que visitaram durante as festas do que de uma empresa que visitaram em outros momentos do ano;
  • Porém, mais da metade (51%) nunca receberam esse contato, de fato;
  • 27% ainda disseram que nunca mais ouviram falar da empresa depois de visitar ou comprar de um pequeno negócio pela primeira vez.

Ou seja, o mais importante aqui não é se os consumidores irão optar pelos pequenos negócios, muito menos o fato da pesquisa ser na gringa. Mas, sim, se esses comércios vão dar continuidade à essa relação ou não.

A dica Bizi de hoje é investir, sim, nas promoções (e decorações, porque, afinal, são lindas) de Natal. Mas também no relacionamento que você pode criar com seus clientes nessa temporada.

Naturalmente, as pessoas já estão mais “emocionadas” nessa época, com o coração e o bolso mais abertos. Se você conseguir proporcionar uma boa experiência, elas com certeza vão querer voltar para esse sentimento ao longo das próximas temporadas.

Ah! E antes que a gente se esqueça, isso não vale só para os pequenos negócios. Todos os formatos e modelos de empresas — inclusive 100% digitais, como os e-commerces — podem se beneficiar de um bom relacionamento e experiências positivas.

Aliás, esse é exatamente o presente que gostaríamos de ganhar nesse Natal. 😉


FRAMEWORK: 10 habilidades profissionais mais procuradas atualmente, segundo o LinkedIn

Se o fim do ano está chegando, significa que a temporada de contratações também está próxima. Por isso, nada mais justo do que se preparar para ela.

Seja para sintonizar sua etapa de recrutamento com as expectativas do mercado ou rever suas habilidades, caso esteja procurando por uma nova oportunidade, essa editoria é para você.

No último ano, o mercado mudou bastante e isso gerou muito impacto sobre as competências profissionais — se você acompanha o Bizi, deve saber de algumas.

Em uma análise das skills mais solicitadas nas vagas atualmente, o LinkedIn listou as 10 principais. E, como a redação só quer o seu bem, trouxemos elas por aqui:

  1. Gestão
  2. Comunicação
  3. Atendimento ao cliente
  4. Liderança
  5. Vendas
  6. Gestão de projetos
  7. Pesquisa
  8. Habilidades analíticas
  9. Marketing
  10. Trabalho em equipe

Que profissional completo, não? 

À primeira vista, parece que não há nada de novo por aqui.

O mercado continua buscando um profissional que tenha boas habilidades gerais, seja específico em algumas áreas e funcione bem em equipe, mas existem algumas entrelinhas nessa lista.

A primeira coisa a ser dita é que, a menos que você queira empreender solo e centralizar todas as funções de uma empresa, não, você não precisa ter todas elas. Mas seria muito bom ter uma noção de tudo.

Na visão Bizi, existem 3 habilidades indispensáveis aqui que fazem sentido, independentemente da vaga que você for escolher: gestão, comunicação e habilidades analíticas.

Te explicamos o porquê. 

  • Não são só os líderes que precisam desenvolver habilidades de gestão. Aliás, até mesmo nessa posição, essa habilidade não se restringe a gerenciar pessoas. Mais importante que isso até é desenvolver sua gestão pessoal, assim como gestão de tempo e outros recursos necessários para desenvolver o trabalho do dia a dia em qualquer área.
  • Também não é porque você não está na área de comunicação que você não precisa desenvolver a sua comunicação. Saber se expressar claramente, interpretar situações e colegas, além de também ouvir, quando necessário, é essencial.
  • Por fim, se você segue o Bizi, sabe porque as habilidades analíticas estão no nosso top 3. No mercado atual, não tem como ignorar os dados, assim como também não existe uma área especializada para cuidar desse assunto.

Os dados devem fazer parte de todas as funções dentro da operação e, inclusive, do seu portfólio de habilidades.

De acordo com Rachel Wells, fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada à carreira da genZ e millennials, você também não precisa esperar estar desempregado para aprimorar essas habilidades.

Lembra quando você era criança e brincava de pega-pega (ou pique-pega)? Então, a partir do momento que você viu essa lista, tá com você!

E, ao contrário do que você pode pensar, esse processo precisa de muito investimento, mas não de dinheiro. 

“Comece definindo metas de desenvolvimento profissional. Enquanto trabalha, você pode aprimorar suas habilidades de várias maneiras, como pedir ao seu chefe que lhe dê acesso a projetos nos quais você desenvolverá diferentes competências, ficar por dentro das tendências do seu setor, ouvir podcasts e, até mesmo, fazer parte de grupos de estudo e de networking.”
— Rachel Wells, Forbes

Da mesma forma, a revista também indica que empresas busquem essa capacitação para seus colaboradores.

Nem sempre haverá recursos para investir no treinamento, pesquisa e desenvolvimento de todas as habilidades listadas. Se tiver, ótimo! Mas, se não, a dica é investir naquelas que têm mais fit com os objetivos de negócio.

E por aí, como andam suas habilidades profissionais? 


🎅 Tudo pronto para o começo do fim? Dezembro acabou de chegar e gostaríamos de fazer mais sala a um dos meses mais esperados do ano, mas voltamos já já com mais news. Bom final de semana e até o próximo Bizi!

previsão do mercado:
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