previsão do mercado: Contra-tendências para 2025

bizi | 18.02.25

Toda ação tem sua reação. Além de uma das principais leis da física, esse princípio vale também para a evolução das trends no mercado. É assim que nascem as contra-tendências.

Em um momento de verdadeira profusão de tecnologias e hiperconectividade, o mercado começa a dar indícios de que os consumidores querem algo mais offline. 

Já até mostramos outros dois estudos interessantes sobre isso aqui no Bizi, o The Future 100, da VML, e as principais tendências para 2025, da WGSN. Mas, hoje, trouxemos um material especializado em contra-tendências: o Little Book of Trends 2025, da Momentum Worldwide — que de pequeno mesmo não tem nada.

Como todo material de tendências, o ponto de partida para esse é uma mudança de comportamento: em vez da mentalidade de reiniciar, 2025 apresenta um foco especial em reinventar, conectar e revitalizar as relações humanas.

“Em 2025, os consumidores estão buscando comunidades e conexão para ajudá-los a seguir em frente positivamente e as marcas estão buscando fazer o mesmo. Elas estão reinventando seus eventos, mensagens e experiências para construir conexões mais profundas com seus públicos e promover um senso de comunidade.”
— Little Book of Trends 2025, Momentum Worldwide

Ao todo, a consultoria listou 10 tendências que seguem esse padrão e se encaixam em outras 10 microtendências, que vão desde foco em bem-estar e aprimoramento a experiências de consumo, sempre colocando o humano no centro.

Para deixar esse resumo apropriado para quem tem uma rotina bizi, listamos 4 contra-tendências principais do material. Então, sem mais delongas, vamos conferir:

Contra-tendência 1: conexão com curadoria
Os consumidores estão definindo os limites das experiências digitais e presenciais

Amamos as redes sociais, esse espaço onde é possível fazer conexões e estar conectado a tudo.

Mas a percepção sobre o que fazemos por lá está mudando: 66% dos consumidores estão postando e comentando menos por lá, depois de grande quantidade de spam, conteúdos reciclados e, adivinha, feitos por IA.

Essa dificuldade de conexão real tem feito os consumidores procurarem por alternativas nesse segmento, como novos apps e plataformas que priorizam interações significativas e intencionais ao invés das escolhas do algoritmo.

“Ao entrarmos em 2025, é reconfortante ver que os consumidores estão estabelecendo novas expectativas e demandas sobre como seus mundos online e offline vão  interagir.”
— Little Book of Trends 2025, Momentum Worldwide

Contra-tendência 2: Educ(AI)ção
A IA está chegando à esfera da educação — e isso é uma coisa boa

A brincadeira com a palavra com certeza funciona melhor no idioma original, mas o importante é saber que, ao invés de substituir os educadores, a IA na verdade está potencializando esse setor.

Desde ferramentas para ajudar professores a criarem aulas interativas ou tutores de aprendizado personalizado, os ganhos são para todos.

“Professores serão capazes de focar mais no crescimento de cada um de seus alunos. E alunos podem aprender em um ritmo que se adequa a eles.”
— Little Book of Trends 2025, Momentum Worldwide

Contra-tendência 3: Mimos táteis
Aprimorando o cotidiano para as gerações mais jovens (e outros) com luxos acessíveis

Customizar e aprimorar tem tudo a ver com expressão pessoal — que é a cara das gerações mais jovens.

A tendência aqui é o renascimento desse comportamento não no digital, mas com chaveiros, patches, pingentes e outras coisinhas que suas tias provavelmente chamavam de penduricalhos. De acordo com o material, esse é o novo símbolo de luxo.

“A mudança faz com que mesmo pequenos itens colecionáveis se tornem experiências tangíveis, potencializadas pela nostalgia e pelo prazer tátil de possuir algo que as pessoas podem tocar, segurar e exibir.”
— Little Book of Trends 2025, Momentum Worldwide

Não tem como ser mais offline do que isso, não é mesmo?

Contra-tendência 4: A calmaria do luxo
Conforme o luxo se torna comum, os consumidores desejam a verdadeira exclusividade

E, por falar em redefinição do luxo, essa é mais uma contra-tendência surpreendente sobre o tema.

O estudo contextualiza que a definição de luxo é algo desejável e difícil de se obter. Mas quando esse item passa a ser mais acessível, ainda é luxo?

Com mais pessoas conseguindo ter acesso a itens desse mercado, o efeito dos produtos premium no imaginário dos consumidores não é mais o mesmo.

Para esse novo momento, as marcas estão se voltando para a característica que realmente torna suas promessas especiais: a exclusividade.

Aliás, todas essas tendências têm tudo a ver com a microtendência “Reinventado”, mapeada pela Momentum: a transformação e reposicionamento de algo estabelecido para se tornar algo completamente novo.

O que achou dessas contra-tendências?

No material gratuito da Momentum (em inglês) você pode conferir todas as outras, com insights e cases muito interessantes.

Não perca nenhuma novidade!

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