bizi | 05.03.24
Você estudou, se especializou e está com tudo pronto para desenvolver sua liderança na empresa. Mas será que a sua linguagem corporal está alinhada com toda essa teoria?
A linguagem não-verbal é tão importante quanto a linguagem verbal — na verdade, até mais. Assim, tudo o que você faz além de falar também é levado em conta.
É um princípio conhecido como 7-38-55 no universo da comunicação, desenvolvido pelo pesquisador em linguagem corporal Albert Mehrabian.
“As palavras que você diz constituem 7% da sua comunicação. E 38% da forma como suas palavras são interpretadas tem a ver com seu tom de voz, enquanto 55% da sua comunicação é composta por comunicação não-verbal, também conhecida como linguagem corporal.”
— Forbes
Por isso, no tutorial especial de hoje, trouxemos 5 passos que a Forbes indicou para conquistar a postura de um líder. Vem ver:
Se você já assistiu à cena de O Diabo Veste Prada, quando a personagem Miranda Priestly vai avaliar um desfile, sabe exatamente do que estamos falando.
Gestos sutis como levantar a sobrancelha, entortar a boca ou até revirar os olhos dizem muito mais do que qualquer palavra. É importante se expressar, mas quando isso pode prejudicar alguém ou deixá-lo desconfortável, é vital controlar essas reações e demonstrar seus feedbacks de um jeito adequado.
A recomendação é que, assim como você deve ter cuidado com suas palavras, também fique atento(a) para suas expressões. E isso vale tanto para as negativas quanto para as positivas, afinal, um sorriso genuíno e simpático é sempre bem-vindo.
A menos que você tenha alguma neurodivergência, o olho no olho é essencial para manter a postura em suas relações profissionais.
Não conseguir sustentar um olhar, mirar o chão ou o nada pode transmitir desinteresse e até falta de confiança em quem está em uma conversa com você. Por isso, manter contato visual é importante para todas as situações, mas especialmente em reuniões.
Além de mostrar envolvimento, essa também é uma forma de controlar o nervosismo em apresentações e realmente se concentrar no que está sendo falado e mais para a frente, isso com certeza fará a diferença.
Italianos e descendentes vão amar essa dica: gesticular de forma expressiva está em alta no mercado de trabalho rumo à liderança.
“Fazer gestos abertos e acolhedores mostra que você está acessível, receptivo e relaxado. Ao falar ou apresentar, fique à vontade para usar os braços e mãos para articular o que está dizendo. Isso demonstra que você está animado com seu trabalho, qualidades essenciais para você como líder, pois sua energia e entusiasmo serão contagiantes.”
— Forbes
Assim como gestos abertos são assertivos, cruzar os braços, ou ficar em posições mais fechadas demonstra e traz resultados contrários. A atenção tem que ser redobrada aqui, pois eles são gestos quase automáticos.
Definitivamente, ouvir é um dom, principalmente nos tempos corridos de hoje. Como líder, ouvir deve ser parte integral do seu dia a dia, tanto para reduzir erros de comunicação e demonstrar que sua liderança é eficaz nos processos, como para aprender mais sobre seus liderados.
De acordo com a Forbes, a escuta ativa ajuda os colaboradores a se sentirem mais confortáveis em dividir suas dificuldades com a liderança, além de que transmite a mensagem de que esses problemas realmente serão levados em consideração.
Gradativamente, isso melhora a equipe como um todo, nos processos internos e assim também nos resultados atingidos.
E o que mais pode interferir na postura de um líder? Bom, literalmente a postura.
“Quer esteja sentado ou em pé, as pessoas observam você e sua postura também reflete em sua atitude em relação ao trabalho.”
— Forbes
As principais dicas são aquelas que mães, pais e responsáveis já recomendavam na infância: não curvar-se, não andar olhando para baixo e não arrastar os pés.
Um dos princípios mais importantes e gerais da linguagem corporal é mover-se de forma ereta, ombros para trás e olhar sempre em frente, transmitindo segurança e autoridade, mas com naturalidade.
Lembre-se: esses hábitos são ótimos, mas ficam melhores ainda quando incorporados naturalmente em sua rotina e jeito único de exercer sua liderança.
Já segue algum deles? Conta pra gente!
Este artigo da Exame fala sobre o princípio de liderança mais controverso de Mark Zuckerberg: não delegar funções.
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