bizi | 19.05.23
Não é novidade para ninguém que a sustentabilidade é um assunto cada vez mais presente nas pautas corporativas, inclusive nos anúncios.
Na verdade, deveria ter sido sempre assim, né? Mas principalmente nos últimos anos, empresas de todas as áreas e portes têm se esforçado para cumprir a agenda ESG. Uma decisão não somente pela consciência, mas também pelo bolso.
E a preferência vai muito além do rótulo. De acordo com o diretor geral da APAS SHOW, Carlos Corrêa, os consumidores têm buscado mais por empresas que investem em programas de preservação ambiental desde a estrutura mais básica da produção.
Além disso, eles também se interessam mais por empresas que têm responsabilidade social, mostrando que não é só o “E” que importa na sigla.
Entre os principais insights levantados pela pesquisa estão:
O estudo também abordou outros aspectos da jornada de consumo e revelou que os canais digitais também são destaque quando o assunto são alimentos e bebidas.
Segundo a pesquisa, os motivos principais são a facilidade para comparar preços, encontrar tudo que procuram e a comodidade de fazer tudo de casa, inclusive receber os produtos.
Sim, os canais digitais estão com tudo, mas as lojas físicas não foram deixadas de lado.
Assim como a maioria das coisas na vida, o segredo está no equilíbrio.
Investir nos canais digitais, sim, mas não deixar de lado a experiência no ponto físico, lembrando, é claro, da sustentabilidade em todos esses momentos.
A Tesla percebeu a importância das propagandas. Ou quase isso.
Esse assunto até poderia estar em outra editoria, mas são tantas camadas que resolvemos trazer aqui, afinal, essa é definitivamente uma evolução para a empresa. Vamos entender melhor?
No encontro anual da Tesla, que aconteceu na terça-feira (16) em Austin, no Texas, Musk disse descontraído: “vamos tentar um pouquinho de propaganda e ver no que vai dar”.
De acordo com a CNN, a multidão ficou extremamente positiva com o anúncio — ao que o CEO respondeu que não imaginava que as pessoas queriam tanto isso.
Mas, por que agora? Elon sempre afirmou que não havia a necessidade de fazer propaganda, já que a demanda pelos veículos da Tesla sempre superaram a oferta.
Além disso, Musk também já afirmou que a verba que seria destinada para a estratégia era usada para tornar seus carros ótimos.
Pela primeira vez na história, existem outras montadoras competindo — e conquistando — o espaço no mercado de carros elétricos, inclusive aqui no Brasil. Segundo a CNN, muitas fazem isso com veículos que ainda nem estão disponíveis para venda.
E, claro, vale lembrar que todo esse movimento é fomentado pelo aumento do interesse do público por carros elétricos, que vem crescendo cada vez mais com o passar dos anos e do avanço tecnológico.
Talvez isso se deva ao fato de que, hoje, o Twitter sofre tentando trazer os anunciantes de volta, que debandaram da plataforma desde que Elon chegou e saiu mudando tudo. Antes, cerca de 90% da receita total da rede vinha de publicidade.
Em meio a risos dele e da plateia, Musk disse que talvez devesse dizer que “propaganda é incrível e todos deveriam fazer”.
À redação só resta dizer que, por incrível que pareça, nunca concordamos tanto com Elon.
Você gosta de anúncios? Sua resposta muda se o anúncio em questão estiver interrompendo um vídeo que você quer muito assistir?
A gente sabe, essa é uma pergunta difícil de responder, principalmente para quem trabalha com isso, não é? E a resposta pode mudar mais uma vez com a novidade do YouTube.
Agora, ao invés de 2 anúncios de 15 segundos que, na maioria das vezes, poderiam ser ignorados depois de 5 segundos, o YouTube vai trabalhar com anúncios mais longos e um tanto mais invasivos, tanto no início dos vídeos, como na tela de pause.
A plataforma já trabalha com alguns anúncios não puláveis aqui no Brasil, mas o novo teste obriga o usuário a assistir todos os comerciais. Decisão bastante controversa.
Já no pause, o anúncio vai aparecer em uma tela dividida quando o usuário pausar um vídeo. Mas pode ser dispensado a qualquer momento assim que o usuário der play novamente.
Outros testes já exibiram até 5 anúncios ininterruptos antes do vídeo escolhido começar, o que gerou diversas reclamações e fez a plataforma voltar atrás da decisão.
O YouTube também já testou um recurso que proíbe os famosos bloqueadores de anúncios. Se o usuário não assinasse o YouTube Premium ou desativasse o bloqueador, o conteúdo não era exibido.
Por enquanto, a novidade vai valer só nos EUA, sem previsão de chegar ao Brasil. Mas, quando chegar por aqui, suas respostas vão mudar? E, mais importante ainda, o que seu público vai achar?
Seja no elevador, no caixa do supermercado ou aquele diálogo lonnngo com quem amamos, a verdade é que amamos conversar. E não é diferente quando se trata de comércio.
Isso mesmo, esse traço de relacionamento próximo, coloquial e descontraído, que sempre existiu nas vendinhas de cidades do interior, agora atende pelo nome de comércio conversacional.
Toda essa conversa representa uma alta de 89% dos investimentos na técnica, mundialmente falando.
Dois dos principais representantes da categoria, o varejo e o comércio eletrônico, devem representar 35% dos esforços, já que são mestres em priorizar a experiência do cliente.
Para aproveitar o recurso por enquanto, as empresas precisarão estar conectadas com a Cielo, Mercado Pago ou Rede. Mas em breve, novos processadores de pagamentos serão adicionados.
Segundo os especialistas, a novidade na plataforma vai reduzir a perda de vendas, já que o consumidor não gosta de ter que abrir outros apps para finalizar a compra ou realizar o pagamento. Ninguém pode julgá-lo, não é mesmo?
Dados do app mostram que, diariamente, mais de 175 milhões de pessoas trocam mensagens pelo Whatsapp Business. E mais:
Como apontado pela Propmark:
Também é válido lembrar que não é só o Whatsapp que permite o comércio conversacional de atingir seu máximo potencial.
Vários aplicativos de mensagem e outras redes sociais também fazem esse papel, além de que um SAC ativo e até chatbots bem afinados podem contribuir aqui.
O mais importante é não perder o fator humano e a proximidade com seu público. Anota aí!
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