bizi | 18.04.23
Muito estresse por aí? Lidar com as responsabilidades e atribuições de conduzir um negócio não é fácil, nem precisamos estar nesta posição para saber.
Mas uma pesquisa mostrou o impacto desse estresse para líderes, fundadores e empreendedores — e como eles lidam com isso também.
A pesquisa foi realizada com 400 fundadores e empreendedores e teve o apoio de psicólogos, investidores e pesquisadores que também acreditam na importância do tema.
Entre os insights-chave, podemos ver:
A pesquisa identificou que os fundadores sofrem de um ou mais desses transtornos:
A pesquisa também trouxe um aspecto muito intrigante dos negócios que é o “paradoxo do estresse”:
Apesar de super estressados, 8 em cada 10 fundadores dizem que estão curtindo sua jornada e 93% dizem que definitivamente ou potencialmente começariam outro negócio — o que levanta questionamentos até sobre sua percepção da realidade.
De acordo com o report, isso pode ser reflexo de 2 coisas:
Em um cenário econômico bastante instável depois da pandemia, crises políticas e guerras, não é surpreendente que os fundadores se sintam dessa forma.
O equilíbrio entre vida pessoal e profissional continua sendo um dos maiores desafios do cargo, mas o maior obstáculo tem sido a comunicação.
Com dificuldades de se expressar e medo de fracassar, a maioria dos profissionais seguem mascarando seu estresse e ansiedade, o que, muitas vezes, acaba resultando em isolamento.
Na hora de conversar sobre essas questões, eles procuram:
Entre os motivos para que isso aconteça, está o medo de que essa atitude gere impacto nas oportunidades futuras do negócio.
Mas, para a revista Inc., é justamente esse grupo que pode prover insights valiosos e ajudar a lidar com a pressão.
Para incentivar essa conversa, o portal deu algumas dicas:
A Startup Snapshot foi fundada por Yael Benjamin, especialista em estratégias de marketing e é a primeira plataforma de compartilhamento de dados da indústria.
O objetivo da startup é expandir o conhecimento por meio de insights e benchmarks muito além dos investimentos e negócios, mas sim, sobre os indivíduos que constituem o ecossistema em si.
A pesquisa ainda tem muitos outros insights super valiosos para quem está passando pelo mesmo estresse ou quer entender melhor esse tema.
Para saber mais, acesse esse link e baixe o report gratuito, em inglês.
Sabe quando você decide “só vou conferir essa notificação” ou “vou assistir só mais um vídeo” e, de repente, percebe que está há horas em uma plataforma? Esse é o estado de flow das redes sociais.
O efeito nocivo das redes sociais é muito falado (e até o Facebook reconheceu, mesmo que sem querer), principalmente quando se trata das gerações mais novas. Mas e quanto ao trabalho?
Atire a primeira pedra quem nunca se pegou procrastinando no meio do expediente.
Uma pesquisa realizada com adolescentes mostrou que eles tendem a entrar nas redes sociais menos de 6 minutos depois de começarem uma atividade.
E isso não está tão distante do resto de nós. Com tantas opções de plataformas, é cada vez mais difícil se manter isolado delas enquanto estamos trabalhando.
Isso acontece porque, em outras palavras, as redes exigem o mesmo tipo de atenção que nosso cérebro usa para trabalhar, como se fosse a mesma linguagem cognitiva.
O custo disso não está somente nas horas que você deixa de produzir enquanto está online, mas no tempo de recuperação que sua mente exige para voltar a focar no trabalho ou nos estudos, por exemplo.
Ainda não existem estudos aprofundados nesses efeitos, mas pesquisadores já descobriram que a dependência das redes sociais impacta diretamente na impulsividade dos indivíduos.
O artigo conclui que, com o passar dos anos, nossa atenção é cada vez mais sucateada pelas redes e suas novas formas de escalar o tédio.
Definitivamente, não é só uma olhadinha no feed.
Mas, como toda história tem dois lados e o Bizi mostra todos eles, chegou a hora de conferir o ranking das redes sociais mais utilizadas por aqui.
Antes dos números, Victor Trindade, co-fundador da NG.CASH e Antônio Nakad, CMO da NG.CASH, destacam que métricas e número de seguidores não são mais importantes como antes.
Agora, o foco deve estar na construção de relacionamento e comunidade com influenciadores e marcas.
Sobre as redes, a matéria começa dando destaque para o BeReal, rede social francesa que, como dá para deduzir, ganhou destaque pelo apelo à realidade, sem filtros.
Chamada até de “rede anti-social”, o BeReal teve mais de 70 milhões de downloads no Brasil, que se tornou o 7º país mais engajado com o app.
Mesmo com tanto sucesso, o TikTok continua sendo a rede social mais utilizada pela genZ, seja pelo formato inovador de vídeos curtos (que agora tenta ser copiado por todas as outras) ou até mesmo pela conexão inédita com as marcas.
No entanto, Victor e Antonio alertam mais uma vez para o risco de sair reproduzindo o formato sem prestar atenção aos detalhes.
Para eles, os influenciadores escolhidos precisam estar alinhados aos mesmos compromissos da marca e fazer parte, de fato, do dia a dia desses jovens. Caso contrário, eles não vão pensar 2x antes de rolar a tela.
Para finalizar (e talvez até confundir um pouco), o YouTube também segue como um dos destaques. Mas, ao contrário do TikTok, o negócio aqui são os vídeos longos.
De acordo com a Forbes, “isso acontece devido ao algoritmo da plataforma que recomenda para o público o conteúdo de quem mais produz dentro da rede social”. Logo, mais tempo = mais conteúdo.
Se você está dividido entre os dois, a dica do Bizi é se manter fiel à cultura da sua marca e investir no que faz mais sentido para o seu público.
A gente, por exemplo, investe no textão, que a gente sabe que você gosta 😉 E dá certo, viu?
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