última news: Comerciais, respostas, prioridades e taxações

bizi | 11.02.25

Quem fala o que quer… normalmente acaba parando no Bizi — e isso vale para as boas e más repercussões. Foi assim que essa news acabou recheada de insights sobre os comerciais do Super Bowl LIX, as prioridades do C-Level, a resposta da Havaianas em uma campanha irreverente e a taxação das big techs. Vem conferir!


WOW: Uma seção especial com os melhores comerciais do Super Bowl LIX — na opinião da redação

Mesmo que você não seja muito fã de esportes, provavelmente viu que, neste fim de semana, rolou o Super Bowl.

Este é um dos eventos esportivos mais famosos e lucrativos do mundo, mas por que isso é relevante para o Bizi?

Bom, além de ser a final do campeonato mais importante de um dos esportes mais importantes dos EUA e ter um show do intervalo cobiçado pela maioria dos artistas, os comerciais exibidos durante os intervalos do jogo da final da Liga Nacional de Futebol (NFL) também são um espetáculo à parte. 

Neste ano, o Super Bowl LIX foi marcado por mais de 50 comerciais. De acordo com o AdAge, pela primeira vez, os anúncios chegaram a custar US$ 8 milhões por 30 segundos. No ano passado, foram “só” US$ 7 milhões.

Então, para alimentar a nossa veia publicitária e inspirar a sua semana com uma dose de emoção e criatividade, fizemos uma curadoria especial dos nossos comerciais preferidos.

Nike — “Você não pode vencer. Então, vença.”

Com uma mensagem poderosa, como sempre, a Nike decidiu homenagear a resiliência feminina no esporte em 2025 com o filme So Win.

Narrada pela cantora Doechii, o filme mostra como as mulheres são constantemente desincentivadas ao esporte. Além disso, existe uma série de regras sobre o que não podem fazer, inclusive vencer. Mas, mesmo assim, elas persistem e quebram barreiras. 

OpenAI — “Todo progresso tem um ponto de partida”

Mesmo em meio a polêmicas e controvérsias, a dona do ChatGPT mereceu um lugar na nossa listinha. Pelo simples motivo de uma propaganda impecável, com um texto conciso e ousado na mesma medida.

Em seu comercial “The Intelligence Age”, a OpenAI mostra algumas das maiores evoluções da sociedade e, claro, coloca o ChatGPT entre elas. Errados eles não estão. 

Taco Bell — “Contemplem: um bando de aleatórios”

Para retribuir o amor de seus fãs, o filme “The Fans feat. Doja Cat and LeBron” reuniu centenas de fotos capturadas pelas câmeras instaladas no drive-thru dos restaurantes da Taco Bell, que registraram momentos autênticos enquanto eles celebram o “Live Más” (“vivem/aproveitam mais”).

Esse foi o jeitinho carinhoso de dizer que são eles que fazem o Taco Bell, Taco Bell — e também de mostrar que não importa que eles consigam contratar LeBron James e Doja Cat para o mesmo comercial; o que importa mesmo são os verdadeiros consumidores. Pontos para o UGC!

Hellmann’s — “Quando a Sally conheceu a Hellmann’s”

Para os apaixonados por comédias românticas, não é coincidência, é quase um remake!

No filme “When Sally Met Hellmann’s”, uma referência ao clássico “When Harry Met Sally”, Meg Ryan e Billy Crystal revivem um dos momentos mais emblemáticos de seus personagens: a cena em que Sally finge um orgasmo no meio de um restaurante. Dessa vez, a responsável pela sensação é a “verdadeira maionese”.

Dove — “Mantenha ela confiante”

Confessamos que esse foi um dos comerciais que mais nos conquistaram no meio da programação. Não só pela mensagem, mas pela aparente simplicidade.

Segundo a Dove, 1 em cada 2 garotas que desistem dos esportes são criticadas pelo seu tipo de corpo. Por isso, em mais um filme que inspira as garotas a não desistirem de seus sonhos, a Dove apresentou o “These Legs”, com uma hashtag e um chamado importante: #KeepHerConfident.

Uber Eats — “É tudo uma conspiração para nos deixar com fome”

Brincando com uma grande teoria de que o futebol é apenas uma conspiração para vender comida, o Uber Eats, particularmente muito interessado na pauta, criou o filme “A Century of Cravings”.

Com um elenco eclético, que conta com Matthew McConaughey, Kevin Bacon, Sean Evans, Charli XCX, Martha Stewart e Greta Gerwig, a campanha posiciona a marca de delivery no momento mais oportuno possível dessa conspiração: quando o futebol te deixa com fome, peça Uber Eats.

Pfizer — “Ei, câncer. Nós vamos finalizar você.”

É bom assistir propagandas criativas sobre os mais variados assuntos, mas quando é algo que a sociedade toda tem esperado por anos, a emoção é outra.

Para falar um pouco mais de seus avanços na cura do câncer, a Pfizer apresentou o filme “Knock Out”, com um storytelling comovente e inspirado em Rocky Balboa, além de uma atualização importante sobre o laboratório: a Pfizer está lutando por 8 descobertas sobre o câncer até 2030.

Fundação de Combate ao Antissemitismo — “Sem razão para odiar”

Em um momento de muita tensão social nos EUA, não tinha como não destacar a campanha da Fundação de Combate ao Antissemitismo, com Snoop Dogg e Tom Brady, um manifesto contra o ódio.

Depois de um diálogo curto e muito forte, que apresenta as principais razões pelas quais as pessoas se odeiam gratuitamente, o vídeo “No Reason To Hate” se encerra dizendo que as verdadeiras razões para odiar o próximo são tão estúpidas quanto suas justificativas. Uma reflexão importante e no timing

+ Do Super Bowl:

Para conferir todos os comerciais que rolaram no Super Bowl LIX, o AdAge fez uma lista com todos os 57 comerciais exibidos durante a final e o Meio & Mensagem compartilhou aqui

Além dos comerciais, o show do intervalo, feito pelo rapper Kendrick Lamar, também foi um acontecimento à parte, com várias participações especiais e declarações importantes sobre racismo, pertencimento e o ótimo momento da carreira do artista. 


DATA NOSSA DE CADA DIA: A prioridade do C-Level agora são os setores de produto e tecnologia

O que é prioridade para você em 2025?

Segundo uma pesquisa da BossaBox, para o C-Level, os setores de produto e tecnologia vão ganhar destaque nos investimentos deste ano.

Com tantas novidades surgindo nessas áreas, não é de surpreender que os executivos queiram fazer parte desse movimento. Como já falamos algumas boas vezes aqui no Bizi, a inovação tecnológica não é mais um diferencial, mas um requisito para as empresas continuarem evoluindo.

E, mais do que um artifício para melhorar a aparência das empresas, essa é uma decisão estratégica para gerar valor aos negócios.“Na era tecnológica, a transformação das corporações B2B vai muito além da simples implementação de inovações. Trata-se de uma revolução na forma como as organizações operam e geram valor. Nesse meio, a integração entre estratégias de produto e negócio é fundamental para garantir o sucesso a longo prazo.”
— João Zanocelo, head de produto e marketing e cofundador da BossaBox

Mas esse panorama também tem o lado b. O estudo da BossaBox também identificou que a dificuldade de encontrar esses profissionais aumentou.

62% das companhias querem aumentar o time em 2025, mas 73% relataram dificuldades no recrutamento.

As principais causas para isso são compartilhadas entre empresas e candidatos. Elas vão desde a falta de qualificação e pretensões salariais acima do oferecido pela empresa até uma marca empregadora pouco atrativa e problemas na retenção. 

E por aí, como anda o investimento em tech e pessoas de tech?


PUT@ CASE, MEO: A resposta da Havaianas ao ex-presidente do Corinthians 

“Todo mundo usa. Menos o Mário”. Foi assim que a Havaianas começou uma resposta muito bem dada a um comentário infeliz do ex-presidente do Corinthians, Mário Gobbi.

Em uma declaração sobre a gestão do atual presidente, Augusto Melo, Gobbi disse que a sede social do clube anda cheia de “bandido frequentando o clube. É chinelo Havaiana, um baixo nível”

Sozinha, a declaração já é ruim e preconceituosa, independentemente do que motivou o ex-presidente. Mas envolver uma marca irreverente como a Havaianas foi uma jogada arriscada. Logo, a frase que aconteceu em uma reunião do Conselho de Orientação do Corinthians (CORI), ganhou a mídia e, agora, uma pauta no Bizi.

A frase que começou essa editoria, um post no X, foi um dos primeiros passos da Havaianas. Mas esse era só o começo.

O post aconteceu logo após um “chinelaço”, organizado pelos torcedores do Timão, no Parque São Jorge, a tal sede do clube.

Em seguida, a marca lançou esse comunicado, reafirmando seu conceito de que as pessoas podem ir de Havaianas onde quiserem.

No dia seguinte, 9 de fevereiro e dia de jogo do Corinthians na Neo Química Arena, a marca ainda fez uma ação especial junto aos jogadores, presenteando cada um com um par de Havaianas. O time também entrou em campo com uma camisa especial com o slogan atual “Vai de Havaianas”.

“Seja na praia, na cidade, nos clubes ou nos estádios, Havaianas sempre está nos pés dos brasileiros de todas as torcidas. Nossa marca, que é tão democrática, entrou na partida para lembrar que futebol é paixão, identidade e, acima de tudo, um momento de conexão que une todo mundo.”
— Juliana Soncini, diretora de marketing da Havaianas no Brasil

E, então, o que achou dessa resposta?

Apesar de ter acontecido em um dos principais times de São Paulo, o “movimento democrático pelo uso do chinelo em qualquer ocasião” poderia muito bem ter começado entre os cariocas, não é?


ESTA É NEW: O Brasil vai taxar as big techs norte-americanas? 

As tensões entre Trump e o resto do mundo não param e a última possível consequência disso para o Brasil seria a suposta e tão temida taxação das big techs por aqui. Mas será que isso vai realmente acontecer?

Caso você esteja por fora do assunto, o presidente dos EUA, Donald Trump (que anda bem presente pelas nossas pautas), está reformulando as relações comerciais do país, uma taxa por vez. Os exportadores de aço e alumínio estão nessa lista e esse assunto é relevante para nós porque o Brasil é o segundo maior quando se trata do aço.

“Segundo levantamento do Poder 360, mais de US$ 6,3 bilhões (cerca de R$ 36,2 bilhões) em produtos de ferro, aço e alumínio saíram dos portos brasileiros em direção aos EUA em 2024.”
— Tecmundo

A nova taxação poderia chegar a um aumento de 25% de impostos sobre esses produtos.

Por isso, como uma forma de resposta, o governo brasileiro poderia estar cogitando uma taxação de volta para um dos produtos mais utilizados por nós: as redes sociais e plataformas digitais.

Acontece que a maioria delas é norte-americana e você conhece bem, como Instagram, Facebook, Google, Amazon, etc. Mesmo operando — e lucrando — no Brasil, elas não pagam impostos para isso.

Uma das alternativas para alterar esse status é a “digital tax”, uma proposta estudada há anos pelo governo brasileiro que, por enquanto, avalia a situação com bastante cautela.

“A ‘digital tax’ não afetaria indústrias brasileiras porque não envolve taxar insumos importados dos EUA. Ela também teria apoio de representantes do setor industrial e varejista.”
— UOL Notícias

Mas, ao contrário das previsões catastróficas, o Ministro da Economia, Fernando Haddad, já antecipou que o governo não seguirá por este caminho. Pelo menos não enquanto o presidente Lula não disser que “sim”.

“Para não deixar dúvida, não é correta a informação de que o governo Lula deve taxar empresas de tecnologia se o governo dos Estados Unidos impuser tarifas ao Brasil. No mais, o governo brasileiro tomou a decisão sensata de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. Vamos aguardar a orientação do presidente.”
— Fernando Haddad, X

No fim, é tudo um exercício de observação do mercado. E paciência, é claro. Continuaremos de olho nessa pauta para trazer atualizações por aqui.


💸 De uma coisa pode ter certeza: no Bizi não tem taxação, seja para conferir as notícias mais quentinhas ou para comentar o que achou delas com a redação. Até a próxima news!

Não perca nenhuma novidade!

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