bizi | 30.04.24
Já passou de 12h, mas talvez você só tenha começado agora, caso esteja fazendo o chronoworking. Além do relógio biológico, no Bizi de hoje você também vai encontrar insights quentinhos sobre checagem de notícias, tendências para 2024, a veracidade do tráfego online e uma possível nova parceria de IA. Vem conferir!
Você é uma pessoa das manhãs, que acorda com a produtividade a todo vapor e já sai atualizando todas as tarefas do dia? Ou você é do time que só funciona depois do meio-dia? Não podemos esquecer também do time da madrugada, é claro. Seja qual for o seu horário de trabalho preferido, o chronoworking é para você!
Essa nova tendência do mundo corporativo chegou para quem está sofrendo com a falta de produtividade — tanto individualmente falando quanto uma empresa que está vendo esse recurso se tornar escasso entre seus colaboradores.
Acontece que nem todo mundo tem o mesmo ritmo em todos os períodos do dia. E, principalmente em um sistema das 9h às 18h, é difícil tirar o melhor proveito de todo mundo de forma proporcional.
De acordo com os especialistas, o chronoworking respeita os horários de baixa energia e aproveita os horários de alta energia do corpo, oferecendo ganhos para todos.
“Ao alinhar as tarefas de trabalho com os seus horários ideais, as pessoas podem ter uma relação mais harmoniosa entre bem-estar mental, físico e emocional, além de apresentar maior produtividade e satisfação geral no trabalho.”
— Tawn Williams, consultora de bem-estar corporativo, para a Forbes
Apesar de fazer bastante sentido vendo dessa forma, claramente o chronoworking ainda não faz parte do cronograma das empresas. Afinal, é bastante complicado organizar um fluxo de trabalho com várias pessoas trabalhando em horários distintos.
Mas, de acordo com a Forbes, mesmo que a empresa não entre no ritmo do chronoworking, ainda é possível implementar os princípios individualmente no seu dia a dia.
É claro que, se sua empresa funciona das 9h às 18h, você não vai trabalhar de madrugada. Mas dentro do período estabelecido, você pode priorizar suas tarefas de acordo com os melhores horários para você.
Para operações que querem aderir ao chronoworking, a dica é começar com calma essa flexibilização.
Uma das coisas mais importantes é que todos estejam dispostos a flexibilizar e eventualmente até abrir mão de algum horário que não querem trabalhar em prol do bem comum. Sempre vai ter alguém que prefere uma reunião na hora do seu almoço, não tem jeito.
A longo prazo, na base da experimentação, os horários vão se encaixando melhor e os ganhos começam a aparecer. Tanto na produtividade quanto na satisfação.
E aí, pensa em aderir ao chronoworking? Conta pra gente!
2024. Ano de eleições em uma década marcada pelas fake news. Pelo menos, até agora.
A nova parceria entre a Folha de S. Paulo e a Philip Morris promete checar informações com mais empenho e prevenir o desserviço das temidas notícias falsas.
O projeto Checamos tem o objetivo de verificar conteúdos em texto, vídeo e foto potencialmente falsos, especialmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens, grandes alvo das fake news. O motivo é bem convincente:
“Vídeos com a hashtag “#fraudenasurnas” foram visualizados mais de 7,7 milhões vezes no TikTok apenas em outubro de 2022, período eleitoral.”
— Folha de S. Paulo
De acordo com a Folha, se você receber ou ver algum conteúdo duvidoso sobre os mais diversos temas, desde ciência à política, pode enviar pelo WhatsApp para o número (11) 99581-6340 ou pelo e-mail folha.informacoes@grupofolha.com.br para a checagem.
As verificações ficarão na seção Folha Informações, que já conta com checagens feitas pela redação do jornal.
Enquanto isso, para a redação do Bizi ainda é curioso que uma das maiores empresas de tabaco do Brasil esteja tão empenhada em um projeto desse perfil. Realmente sem julgamentos, só algumas indagações. Mas, segundo o Meio & Mensagem, a parceria “reforça o compromisso por um debate pautado em fatos e informações verídicas” para a Philip Morris.
Mesmo assim, o Checamos é um passo importante na participação ativa dos portais de notícias em preservar a verdade e a segurança das informações. Que sirva para inspirar mais portais — de preferência, gratuitos.
Enquanto isso não acontece, pode contar com o Bizi para fazer esse filtro do bem. <3
Muito mais do que tendências, você está prestes a ver algumas mudanças complexas que levaram anos para se concretizar como um movimento relevante que realmente exerce impacto sobre a sociedade e, por fim, muda o mundo. Ou, simplesmente, edges.
É assim que a Backslash, a central de inteligência da TBWA, descreve o apanhado de 41 mudanças culturais que compõem o Edges 2024.
Como já deu para sentir, esse não é um report sobre tendências transitórias ou que “nasceram ontem”. Mas o resultado de uma observação aprofundada de comportamentos humanos.
E, sim, são 41 edges que, de acordo com o Edges 2024, “são mudanças culturais significativas, que possuem escala e longevidade para impulsionar marcas rumo a uma maior participação no futuro”. Profundo, não é?
Para entrar nesse report, uma mudança cultural também tem que:
Todas essas mudanças contam com um contexto, exemplos de ações e marcas que já vêm atuando nesse sentido, além de também prever as próximas tendências e tecnologias de cada movimento.
A gente bem que gostaria, mas seria impossível trazer tudo isso em uma só news. Então fizemos um resumão das 10 edges que mais chamaram a atenção da redação e trouxemos em forma de insights para você. Confira:
E essa é literalmente só uma amostra. O report ainda conta com mais 31 mudanças significativas sobre dinheiro, mobilidade, liberdade sexual, plataformas políticas, limites entre vida e trabalho e até o jeito como encaramos o fim do mundo.
Para conferir o material na íntegra (em inglês), é só acessar a página oficial da Backslash e fazer o download gratuito. Bom proveito!
No início do ano, a VML lançou um report de tendências para 2024, chamado The Future 100 LATAM, com 20 tendências globais mais relevantes aqui na América Latina. Mesmo que não seja tão complexo ou inédito, ainda é relevante e necessário para construir estratégias efetivas ao longo deste ano.
Como anda o tráfego online do seu site? Você pode garantir que todos os cliques registrados vieram realmente de um humano em busca dos seus conteúdos?
Em seu report mais recente, The State of Fake Traffic 2024, a Cheq descobriu que 17,9% de todo o tráfego estudado foi considerado falso.
A empresa de tecnologia já monitora esse quadro há tempos e notou que esse crescimento, que pode até parecer pequeno olhando assim, na verdade, significa um aumento de 58% em relação ao ano passado!
Cada uma das interações entre dispositivos e domínios na base da Cheq foi meticulosamente examinada. Segundo a empresa, “os resultados são esclarecedores, mas preocupantes”.
Mas por que cresceu tanto em tão pouco tempo?
De acordo com a Cheq, as ameaças estão ficando gradativamente mais sofisticadas, em parte, infelizmente, isso é culpa da evolução da IA. Mas muitas empresas não estão se preparando no mesmo ritmo.
“Os algoritmos têm de ser cada vez mais sofisticados para lidar com ameaças mais inteligentes, que causam grave resultado aos anunciantes ao distorcer o real comportamento do consumidor e desperdiçar investimentos em campanhas de PPC (Pay-per-Click).”
— Michel Bekhor da SmartClick (parceira da Cheq no Brasil), para a Propmark
Os setores mais prejudicados pelo “fake tráfego” foram:
Os dados ainda apontaram mais problemas em relação ao ano passado:
Para traduzir essas taxas de forma prática, Bekhor ilustra que, a cada mil reais investidos, a empresa perde R$ 41 com o fake tráfego. Em um mercado constantemente em busca de retorno sobre os investimentos, isso está longe de ser bom.
O relatório da Cheq não fica só no problema. Além de análises avançadas sobre o tráfego falso, o State of Fake Traffic também sugere dicas efetivas para intensificar suas fortalezas digitais, com protocolos robustos de segurança. Mas, para conferir tudo isso, é preciso agendar uma demo com a Cheq por essa página.
Já no outro extremo da tecnologia, onde ela ajuda pessoas e empresas, a OpenAI parece estar cada vez mais próxima de firmar um acordo com a Apple para que o ChatGPT faça parte do iPhone.
Já faz um tempo que a empresa da maçã tem estudado propostas para incluir um chatbot de IA no iOS 18, a nova versão de seu sistema operacional.
O ChatGPT é um forte candidato, junto do — pode surpreender — Google. Sim, a Apple é muito bem relacionada, inclusive com seus concorrentes. Acontece que uma das qualidades da empresa é justamente reconhecer quando seus pares estão mais à frente no desenvolvimento de algo promissor. É por isso que ela tem tantas parcerias estratégicas.
Ainda de acordo com a Bloomberg, isso não significa que a Apple engavetou seus planos de lançar a própria inteligência artificial. Mas, momentaneamente, isso se tornou menos importante que o bem próximo lançamento da nova versão do iOS.
Será que a parceria vem?
👋 Esteja você começando ou terminando o expediente hoje, desejamos um dia (ou o que resta dele) bom e produtivo. Até mais!
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