bizi | 13.06.25
Nesta sexta-feira 13, gostaríamos de dizer que: não é só isso, sempre tem um jeito, acabamos de começar, boa sorte! Temos muito a dizer e não são só palavras. Mas, agora, parando de parafrasear o clássico de Vanessa da Mata ao contrário, trouxemos uma edição cheia de sorte e insights quentinhos sobre o nosso primeiro material em colaboração com a Layer Up, plataformas de social e a responsabilidade pelo conteúdo, as marcas mais fortes e valiosas do Brasil, a parceria da OpenAI com a Barbie e muito mais. Vem conferir!
Hoje é o primeiro dia oficial da nova fase do Bizi — agora somos uma newsletter comprometida e impulsionada pela Layer Up. E para comemorar essa união, preparamos um material de tendências daqueles que amamos trazer por aqui; só que, dessa vez, foi a gente que fez! (A rima foi só acaso, mesmo)
O e-book “Tendências: o que vai além de 2025” reúne 10 tendências que não são somente para este ano, mas também para os próximos. São movimentos que se intensificaram nos últimos anos e meses, mas transcendem o hype passageiro, pois refletem mudanças profundas no comportamento do consumidor global.
Essa curadoria foi baseada em materiais de grandes consultorias, que compartilhamos por aqui. Então por lá você vai encontrar nomes familiares como Kantar, WGSN, VML, Accenture, entre outras.
E, assim como tudo o que compartilhamos — tanto no Bizi, quanto na Layer Up —, esse é um material gratuito e está disponível para download nesse link.
São quase 80 páginas de muitos insights, com dados e dicas de como aplicar cada tendência. Além de seções especiais que ensinam como identificar tendências e saber se elas são relevantes para a sua marca. Ou seja, ele vale muito a pena!Se com esse speech ainda não te convencemos, aqui vai uma amostra do que você vai encontrar por lá:
E então, o que achou? De onde vieram essas, literalmente tem mais 5 tendências e muito mais insights te esperando.
Basta acessar o link, baixar o e-book e comemorar com a gente essa parceria incrível, enquanto prepara sua marca para o futuro.
Quando alguém posta algo violento, explícito ou ofensivo nas redes sociais, a responsabilidade é do autor ou da plataforma? O STF está cada vez mais perto de determinar que é a segunda opção.
Em seção da Corte do Supremo Tribunal Federal nesta semana, a maioria (5×1) decidiu que as plataformas devem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas em seus respectivos domínios.
Os votos são dos ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, e Gilmar Mendes, a favor da responsabilização das plataformas, e André Mendonça, que por enquanto foi o único a divergir da decisão. O presidente foi o ministro Luís Roberto Barroso e nessa matéria do G1 dá para conferir como foi o voto de cada um.
Essa discussão faz parte de uma revisão do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. Falamos aqui no Bizi quando o STF começou a discutir esse assunto, no ano passado.
Então, o que acontece hoje é que qualquer um pode postar qualquer coisa por lá, até mesmo conteúdo ilícitos. Se não houver nenhum tipo de denúncia, ninguém é responsabilizado.
De acordo com o Artigo 19, isso é feito para assegurar a liberdade de expressão e evitar a censura. Mas até que ponto que é realmente liberdade de expressão quando fere o outro? Afinal, essa é a verdadeira discussão.
Para as próximas sessões, o STF também precisa definir o que é considerado o tal conteúdo ilícito que falamos aqui.
Quando a discussão começou, em 2024, essa revisão era especialmente voltada para conteúdos de teor golpista, ataque à democracia ou discursos de ódio. Nesta semana, novos conceitos foram adicionados à lista, como racismo, pedofilia, conteúdo que incite a violência, calúnia e difamação, além das temidas fake news.
O que achou dessa quase-decisão?
Enquanto o STF discute a responsabilização dos conteúdos, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) decidiu que o Instagram não é recomendado para menores de 16 anos no Brasil. A justificativa? Justamente o conteúdo controverso, que apresenta “drogas, violência extrema e sexo explícito”, segundo a pasta.
A decisão já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), mas a Meta ainda pode recorrer.
No nosso mercado, nem sempre quando falamos de valor estamos exatamente falando de preço. Mas no caso do ranking da Brand Finance, é exatamente isso que queremos dizer (e algumas coisas a mais).
A consultoria divulgou nesta semana o relatório anual sobre as marcas mais valiosas e fortes do Brasil. E uma notícia muito boa para o branding brasileiro abre o material: o valor total das 100 principais marcas do país cresceu 2,7% em relação ao ano anterior. Agora, juntas, elas valem US$ 79,4 bilhões.
Já apresentamos outro ranking da Brand Finance nesse Bizi, com a edição de 2024, e até parece que repetimos o texto: Itaú (1º), Banco do Brasil (2º) e Bradesco (3º) fizeram uma dobradinha em suas posições.
Se você acompanhou a cobertura do Bizi sobre os últimos passos do banco, como quando rolou um dos rebrandings mais suaves dos últimos tempos, sabe que a marca tem investido bastante em humanização e tornar a marca cada vez mais forte no imaginário dos brasileiros.
Podemos dizer que essa é a comprovação máxima de que o branding traz resultados, porque, segundo o Brand Finance, a marca está valendo US$ 8,6 bilhões e cresceu 3% em relação ao ano anterior.
Confira mais destaques do ranking:
Curiosidades sobre as marcas mais valiosas:
Voltando ao primeiro colocado, o Brand Finance atribui a vitória do Itaú a uma série de fatores:
Baseando-se no índice de força da marca (BSI), que avalia a performance intangível das marcas em relação à concorrência, a Brand Finance também apresentou um ranking de força:
Não é nem um pouco de coincidência que 4 das marcas dessa lista estejam no top 10 de ambas. Afinal, o valor intangível de uma marca é convertido para o valor real.
O Nubank, por exemplo, que ocupa o 1º lugar na lista das marcas mais fortes do Brasil, conquistou a posição por ter um modelo de negócios inovador, mas também por decidir priorizar seus clientes.
Ainda de acordo com o diretor, o ranking de 2025 mostra um cenário de marcas em transição. Segundo ele, grandes investimentos em infraestrutura podem abrir oportunidades de crescimento de longo prazo para marcas em outros setores, como tecnologia, telecomunicações e serviços públicos.
E aí, concorda com as marcas nesse ranking? Sua marca oferece esses mesmos valores?
A Interbrand também divulgou seu ranking das Marcas Brasileiras Mais Valiosas e adivinha quem ocupa é o primeiro lugar? Sim, o Itaú, com seus R$ 48,6 bilhões de valor de marca. O top 5 quase se repete, com Itaú (1º), Bradesco (2º) e Banco do Brasil (5º) também nas primeiras posições.
Depois de uma temporada falando da Barbie o tempo todo em 2023, a boneca mais famosa do mundo voltou para o Bizi por um motivo que, assim como o filme, já nasceu como um grande hype: uma parceria com a OpenAI.
Quem assinou mesmo o acordo foi a Mattel, dona da marca, e o objetivo é criar produtos e experiências exclusivos com inteligência artificial.
Um dos pontos mais interessantes é que, tirando iniciativas no setor da educação, essa é uma das primeiras criações com IA especificamente para crianças.
Para a empresa, esse é um passo muito importante, que conversa diretamente com os esforços da marca de brinquedos para sobreviver em um mundo cada vez mais digital.
De acordo com a Reuters, a Mattel também vai incorporar ferramentas avançadas da big tech, como o ChatGPT Enterprise, para seus funcionários, com o objetivo de aprimorar a inovação.
“Cada um dos nossos produtos e experiências visa inspirar fãs, entreter públicos e enriquecer vidas por meio da brincadeira. A inteligência artificial pode expandir essa missão e levar nossas marcas a novas possibilidades. Nosso trabalho com a OpenAI vai fortalecer nossa liderança em inovação e reinventar formas de interação.”
— Josh Silverman, Chief Franchise Officer da Mattel
Especialmente para a Barbie, o plano é usar a IA generativa para que os consumidores consigam interagir com ela virtualmente também. Assim, os fãs vão poder literalmente conversar com a boneca.
Segundo a Exame, a Barbie será “como o ChatGPT em um corpo de plástico”, capaz de manter conversas em tempo real e contar histórias, entendendo o contexto e melhorando com o uso. Tudo isso vai acontecer também em aplicativos conectados, garantindo uma experiência completa e omnichannel.
E antes que você fique preocupado com a segurança de todos esses dados, uma das garantias da Mattel é a criação de filtros e monitoramento contínuo das conversas. Afinal, estamos falando de pessoinhas que apesar de potencialmente amarem essa novidade, não fazem ideia da extensão de seu uso.
O primeiro produto dessa parceria está previsto para lançamento ainda este ano. Confessamos que estamos curiosos e ansiosos para ver como vai ser.
💌 O Bizi é digital, mas nunca nos sentimos tão próximos dos leitores, com a possibilidade de ver vocês consumindo um conteúdo que preparamos com nossas próprias teclas do teclado. Esperamos que, tanto para quem está chegando agora, quanto para quem já era um bizi reader, essa news tenha sido especial e, claro, com insights relevantes. Nos vemos na próxima edição com muito mais!
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