bizi | 24.05.24
No mercado atual, tudo tem um preço — especialmente se vier com inteligência artificial integrada. É o que provavelmente vai acontecer com a nova Alexa, famosa assistente de voz da Amazon.
De acordo com o canal CNBC, a nova versão Alexa virá com a tecnologia queridinha do momento, o que é ótimo. Mas terá um custo adicional mensal por isso (como uma assinatura, mas não incluso na oferta Prime), o que pode ser não tão ótimo para os consumidores acostumados com a proposta free da assistente.
O preço ainda não foi divulgado pela Amazon, mas especialistas esperam que os benefícios justifiquem a mudança. Entre eles, o principal é tornar a conversa com a assistente ainda mais natural e humanizada.
Apesar de já ser um sucesso comprovado, a Alexa perdeu muito espaço no mercado depois da chegada da IA para o consumidor final. Ela faz muitas coisas, é verdade, mas não faz tudo o que um dispositivo assim é capaz atualmente.
“Ela entende uma quantidade limitada de comandos, atende a pedidos dos usuários, tira dúvidas com base em conteúdo extraído da internet e mais. Contudo, ela é incapaz de entender o contexto da fala do usuário, tampouco de atender pedidos mais rebuscados.”
— Tecmundo
Mas a Amazon já deixou claro que a tecnologia é uma prioridade para a empresa e isso inclui a assistente. E, pelo jeito, eles estão correndo atrás disso. Segundo a CNBC, a Amazon reorganizou a equipe da assistente e transferiu muitos membros para a divisão geral de inteligência artificial da companhia. De acordo com o Business Insider, o lançamento da novidade será ainda este ano. Estaremos de olho por aqui.
Por falar em evolução da IA, vale lembrar que a OpenAI acabou de lançar uma versão mais nova de seu modelo, o GPT-4o.
A novidade promete ser mais rápida, mais poderosa e, adivinha, mais parecido com um humano durante as interações.
Aparentemente, todas as empresas que incluíram a IA em seus planos estão caminhando para isso. E esse é mesmo o caminho, só não pode extrapolar e soar literalmente como um humano real, senão pode dar ruim — e é o próprio GPT-4o que trouxe essa discussão à tona.
Bem no estilo “quando a vida imita a arte”, uma das vozes do recente lançamento da OpenAI, chamada Sky, se parece muito com o tom de voz e a personalidade de Samantha, inteligência artificial interpretada por Scarlett Johansson no filme Her, de 2013.
Em uma entrevista para a NPR, a atriz contou que chegou a ser contatada pela OpenAI e pelo próprio Sam Altman para ceder sua voz a uma das vozes do ChatGPT 4.0. Até aí, tudo bem.
Depois de ouvir a voz (e a semelhança com a sua), a atriz acionou seus advogados que, por sua vez, acionaram a OpenAI. A empresa negou publicamente ser a voz de Scarlett, mas pouquíssimo tempo depois, a Sky saiu do ar. Uma confissão de culpa ou um conflito desnecessário evitado? Fica aí o questionamento.
Caso tenha despertado a curiosidade por aí, nesse vídeo do lançamento do GPT-4o, dá para ver um pouquinho da interação com o modelo em tempo real.
O que achou desses avanços? Você acha que as pessoas são mais propensas a usar a tecnologia por se parecer com um humano de verdade?
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