previsão do mercado: A experiência dos profissionais 50+ no futuro do trabalho 

bizi | 14.03.25

Ainda na pauta dos benefícios da diversidade para as empresas, um artigo de Mórris Litvak, os profissionais 50+ são cruciais para a inovação das empresas.

Mórris é fundador e CEO da Maturi, plataforma líder no Brasil voltada para este público e falou à Fast Company sobre seus diferenciais.

Pode até parecer contraditório, mas o que acontece é que, com a saída de profissionais sênior das empresas e a chegada das novas gerações “desacostumadas” com esse ambiente, tem se criado um gap de habilidades. E um clima terrível também.

Inclusive, já falamos sobre isso nessa edição, quando a McKinsey & Co apontou que, em até cinco anos, haverá um hiato de 87% nas skills profissionais. Vale lembrar que isso foi em 2024, então já estamos um ano mais perto da previsão acontecer.

Mas voltando ao artigo de Litvak, ele aponta que o risco na saída dos profissionais 50+ não é a perda de habilidades que as novas gerações não possuem; o maior risco é perder os aprendizados importantes sobre o negócio.

“De acordo com um relatório da Gartner, estamos diante de uma verdadeira ‘crise de oferta de expertise’: em 2025, a maior proporção da força de trabalho já registrada atingirá a idade de aposentadoria nos EUA, drenando as organizações de funcionários que, com anos de vivência e aprendizado, são pilares na transmissão do conhecimento institucional.”
— Mórris Litvak, Fast Company

Ele ainda diz que, hoje, muitas empresas reclamam que essa falta de mão de obra especializada é justamente o que as está impedindo de crescer.

Sem contar que, nesse contexto, a tecnologia é mais um problema do que uma solução. Entenda, cada vez mais, ela têm absorvido tarefas que são essenciais para o aprendizado dos novatos na casa. 

Segundo a Gartner, 6 em cada 10 colaboradores não recebem o coaching necessário para desenvolverem suas habilidades principais, comprometendo sua capacidade de inovar.

Para o CEO da Maturi, a resposta para esse quadro é simples: unir o avanço da tecnologia com a expertise humana. Não somente treinando seus colaboradores jovens para lidar com as novas tecnologias, mas retendo os profissionais 50+ para ensinarem habilidades humanas aos recém-chegados. 

Litvak chama essa mentoria de “apprenticeship” — um misto de aprendiz com estagiário, onde a troca de experiências é o objetivo principal. E ainda deu algumas dicas de onde investir sua atenção e verba para aproveitar o potencial de ambos os grupos:

  • Invista em programas de mentorias e conteúdos de microaprendizagem que criem interações entre profissionais novos e 50+, além de transformar a expertise em conhecimento estruturado;
  • Identifique áreas críticas, como funções ou setores onde há iminência de aposentadorias e se antecipe, criando treinamentos de sucessores, por exemplo;
  • Fique de olho nas tendências dessa área e adote políticas que apoiem a força de trabalho sênior, como lifelong learning, iniciativas específicas para mulheres na fase da menopausa ou até voltadas para a família, como a licença dos avós.

“Em resumo, diante da intensificação do gap de expertise e do ritmo acelerado das aposentadorias, cabe aos líderes empresariais adotar uma postura proativa e visionária. Programas de mentoria, sistemas de inteligência coletiva e políticas de suporte à vida familiar são caminhos que podem transformar esse cenário de risco em uma oportunidade de crescimento sustentável.”
— Mórris Litvak, Fast Company

Por fim, o CEO deixa um recado importante: se você quer assegurar inovação, resiliência e sucesso para a sua empresa, em um futuro cheio de mudanças garantidas, invista em profissionais 50+.

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