última news: A era das redes sociais acabou?

bizi | 24.02.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: TikTok tem taxa de engajamento médio de 5,69% — a melhor de 2022

Ok, com certeza você já ouviu falar do potencial do TikTok. Mas alguém já te mostrou números dessa potência?

O Social Media Industry Benchmark Report 2023 realizado pela Rival IQ e divulgado essa semana pelo Search Engine Land, mostrou que, talvez, a grande era das redes sociais como conhecemos esteja chegando ao seu fim (música de tensão ao fundo).

O report apontou 2 dados interessantes: a queda e estabilidade das taxas de engajamento do Instagram, Facebook e Twitter, em comparação com as taxas da famosa rede vizinha, que só sobe.

Enquanto no Facebook e Twitter, a taxa de engajamento continua a mesma, no Instagram ela caiu mais um pouco, chegando a 0,47%.

Já é o 3º ano consecutivo em que nenhuma das 3 redes principais consegue passar de 1% de engajamento. Mas, olha a ironia, continuam sendo o maior destino do investimento das empresas.

O estudo ainda fala sobre a relatividade da frequência de posts, mostrando que, nem sempre, postar mais significa ter resultados melhores. É tudo uma questão de como você trabalha seu perfil e conversa com seu público.

Segundo Casey Newton, do portal Platformer, um dos motivos para tanto engajamento (5,69%) é justamente o core business do TikTok: mostrar para seus usuários o que eles querem ver.

Ao contrário do Facebook, que exibe conteúdos de acordo com os seus amigos, e do Twitter, que exibe conteúdos de acordo com quem você segue, o TikTok inovou ao exibir conteúdos baseados apenas no seu gosto, preditos por algoritmos super calibrados.

Não precisa sair encerrando todas as suas contas e jogar todos os seus esforços no TikTok — aliás, aconselhamos fortemente que não faça. As redes sociais tradicionais ainda têm seu valor!

Mas, caso você nunca tenha dado uma chance para o TikTok, as oportunidades estão esperando #ForYou.


FRAMEWORK: Sextar antes de sexta-feira?

Sonho de muitos empregados e pesadelo para alguns chefes, a semana de 4 dias de trabalho já é uma realidade do lado de cima da Europa.

O maior estudo sobre a redução da jornada de trabalho foi conduzido no Reino Unido e divulgou nesta semana (enquanto o Brasil pulava Carnaval) os resultados do experimento.

Organizado pela empresa de pesquisas Autonomy, com o apoio de acadêmicos e de uma instituição neozelandesa chamada 4 Day Week Global — bem sugestiva — foi feito com 2.900 funcionários de 61 empresas de todos os setores.

Um dos critérios do estudo era que as empresas aceitassem pagar o salário integral por 80% das horas trabalhadas. Literalmente ver para crer. E deu certo!

O estudo mostrou que o desempenho dos colaboradores não só não caiu, como melhorou, além de reduzir também a propensão em buscar outro emprego e, consequentemente, o temido turnover. Dá uma olhada nesses dados:

  • 46% se sentiram menos fatigados, 39% dos empregados se sentiam menos estressados e 71% tiveram reduções significativas na taxa de burnout no final do experimento.
  • Produtividade, ok, vida pessoal + vida profissional, melhor ainda! 62% dos empregados disseram ser mais fácil conciliar vida pessoal e profissional nesse sistema.

De todas as empresas pesquisadas, 56 decidiram continuar com os 4 dias de trabalho, mostrando 92% de adesão e vitória do proletariado britânico!

Dessas, 18 disseram que a semana reduzida vai se tornar uma política de recursos humanos permanente na empresa.

Outro resultado superinteressante do estudo foi mostrar que, para os funcionários, o dia extra não tem preço.

15% disseram que nenhuma quantia em dinheiro os faria voltar a trabalhar os 5 dias. Eis os funcionários de valores inegociáveis que tanto falam por aí.

Segundo a professora do Boston College e pesquisadora líder do projeto, Juliet Schor, “os resultados foram amplamente estáveis em ambientes de trabalho de diversos tamanhos, demonstrando que esta é uma inovação que funciona em muitos tipos de organizações“.

Para você que está se perguntando quando vamos sextar antes de sexta-feira, a semana de 4 dias ainda não tem no Brasil. Mas, quem sabe, os exemplos de sucesso lá fora não inspiram um movimento por aqui, né?


PREVISÃO DE MERCADO: O que é preciso para termos lideranças mais diversas?

Quando você pensa na liderança de uma grande empresa, que perfil vem à sua mente? Se a resposta foi uma mulher, parabéns, você está no caminho certo!

As políticas de diversidade, inclusão e equidade de gênero estão cada vez mais difundidas — ainda bem — e isso resulta em mudanças que já podem ser sentidas no setor.

Mas, de acordo com Iza Dezon, sócia-fundadora da consultoria de análise de tendências com foco em projeção de futuro, Dezon, ainda existem alguns pontos de atenção na jornada das mulheres no mercado de trabalho.

Em uma entrevista para o Women to Watch, Iza destacou 3 pontos principais para as lideranças femininas em 2023: etarismo, maternidade e saúde mental.

Quando falamos de etarismo, esse não é um problema exclusivo das mulheres, mas é preciso entender que elas passam por um processo a mais: a menopausa.

Iza comenta que, muitas vezes, as mulheres desistem da carreira e até mesmo de lideranças por não encontrarem apoio ao lidar com as mudanças dessa fase

É preciso olhar com atenção e, quem sabe, criar políticas que auxiliem neste momento. E, por falar em momento, não tem como falar de carreira feminina sem falar de maternidade.

Conciliar o desejo de ser mãe com as aspirações profissionais não é um desafio somente para as mulheres, mas também para as empresas. E, de acordo com Iza, não é um assunto a ser tratado de forma isolada:

“Podemos ter todas as discussões de maternidade, carreira e trabalho, mas enquanto não discutirmos a função dos pais, grande parte do que pensamos para as mulheres não avança.”

É importante lembrar também que maternidade vs. carreira não se resolve só com licença, mas com políticas internas que permitam às mulheres desempenhar ambos os papéis com segurança.

Por fim, Iza fala sobre a saúde mental que, principalmente depois da pandemia, é um assunto primordial para empresas em busca de um time eficiente e engajado.

Com tantas coisas acontecendo no mundo, ficou cada vez mais difícil dizer que estamos realmente bem, e isso é ainda mais agravante nas mulheres, com tantas funções sociais.

“Se o medo de perder o emprego é maior do que falar que não se está bem, estamos diante de um problema que pode se tornar sério. São dificuldades invisíveis, mas muito relevantes.”
Iza Dezon

Para encerrar, Iza destaca que a maioria das características que tornam uma liderança mais humana já são práticas comuns para as mulheres, como “características de cuidado, de agregar e de olhar para o coletivo”.

Então, por que não dar mais espaço para ver essa liderança feminina na ativa? Exemplos como o de Luiza Trajano à frente do Magazine Luiza mostram que dá muito certo!


ESTA É NEW: Um programa de verificação para chamar de Meta

Depois das recentes idas e vindas sobre o foco do Instagram, chegou a hora de uma nova discussão na Meta: o famoso selinho de verificação das contas.

Sim, mais uma vez a Meta resolveu se inspirar nos concorrentes para desenvolver novas ações. Logo depois do Twitter anunciar um plano mensal para a verificação dos perfis na rede, a Meta seguiu o mesmo caminho. Literalmente!

O novo programa custa US$11,99/mês para uso na web e US$14,99/mês para uso em dispositivos iOS (pela compensação das taxas exigidas pela Apple).

O anúncio feito no comecinho desta semana pelo CEO da Meta (e rei das polêmicas), Mark Zuckerberg, diz que a atualização veio para “aumentar a autenticidade e segurança dos serviços” da empresa.

Complementando o anúncio, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, disse que a decisão foi inspirada nas duas solicitações que ele mais vê nos comentários: pedidos de verificação e pedidos de suporte para contas.

O Meta Verified vai impedir que outras contas se passem por você, aumentar seu alcance em buscas, comentários e recomendações e providenciar atendimento com uma pessoa real.

Os testes da novidade vão começar na Austrália e Nova Zelândia, com a promessa de chegar até o ocidente muito em breve.

E aí, o que achou da novidade? A redação ainda está decidindo se é super inovador ou se vai de arrasta pra cima.

Não perca nenhuma novidade!

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