bizi | 24.02.23
Ok, com certeza você já ouviu falar do potencial do TikTok. Mas alguém já te mostrou números dessa potência?
O Social Media Industry Benchmark Report 2023 realizado pela Rival IQ e divulgado essa semana pelo Search Engine Land, mostrou que, talvez, a grande era das redes sociais como conhecemos esteja chegando ao seu fim (música de tensão ao fundo).
O report apontou 2 dados interessantes: a queda e estabilidade das taxas de engajamento do Instagram, Facebook e Twitter, em comparação com as taxas da famosa rede vizinha, que só sobe.
Já é o 3º ano consecutivo em que nenhuma das 3 redes principais consegue passar de 1% de engajamento. Mas, olha a ironia, continuam sendo o maior destino do investimento das empresas.
O estudo ainda fala sobre a relatividade da frequência de posts, mostrando que, nem sempre, postar mais significa ter resultados melhores. É tudo uma questão de como você trabalha seu perfil e conversa com seu público.
Segundo Casey Newton, do portal Platformer, um dos motivos para tanto engajamento (5,69%) é justamente o core business do TikTok: mostrar para seus usuários o que eles querem ver.
Não precisa sair encerrando todas as suas contas e jogar todos os seus esforços no TikTok — aliás, aconselhamos fortemente que não faça. As redes sociais tradicionais ainda têm seu valor!
Mas, caso você nunca tenha dado uma chance para o TikTok, as oportunidades estão esperando #ForYou.
Sonho de muitos empregados e pesadelo para alguns chefes, a semana de 4 dias de trabalho já é uma realidade do lado de cima da Europa.
O maior estudo sobre a redução da jornada de trabalho foi conduzido no Reino Unido e divulgou nesta semana (enquanto o Brasil pulava Carnaval) os resultados do experimento.
Organizado pela empresa de pesquisas Autonomy, com o apoio de acadêmicos e de uma instituição neozelandesa chamada 4 Day Week Global — bem sugestiva — foi feito com 2.900 funcionários de 61 empresas de todos os setores.
O estudo mostrou que o desempenho dos colaboradores não só não caiu, como melhorou, além de reduzir também a propensão em buscar outro emprego e, consequentemente, o temido turnover. Dá uma olhada nesses dados:
De todas as empresas pesquisadas, 56 decidiram continuar com os 4 dias de trabalho, mostrando 92% de adesão e vitória do proletariado britânico!
Dessas, 18 disseram que a semana reduzida vai se tornar uma política de recursos humanos permanente na empresa.
Outro resultado superinteressante do estudo foi mostrar que, para os funcionários, o dia extra não tem preço.
Segundo a professora do Boston College e pesquisadora líder do projeto, Juliet Schor, “os resultados foram amplamente estáveis em ambientes de trabalho de diversos tamanhos, demonstrando que esta é uma inovação que funciona em muitos tipos de organizações“.
Para você que está se perguntando quando vamos sextar antes de sexta-feira, a semana de 4 dias ainda não tem no Brasil. Mas, quem sabe, os exemplos de sucesso lá fora não inspiram um movimento por aqui, né?
Quando você pensa na liderança de uma grande empresa, que perfil vem à sua mente? Se a resposta foi uma mulher, parabéns, você está no caminho certo!
As políticas de diversidade, inclusão e equidade de gênero estão cada vez mais difundidas — ainda bem — e isso resulta em mudanças que já podem ser sentidas no setor.
Mas, de acordo com Iza Dezon, sócia-fundadora da consultoria de análise de tendências com foco em projeção de futuro, Dezon, ainda existem alguns pontos de atenção na jornada das mulheres no mercado de trabalho.
Quando falamos de etarismo, esse não é um problema exclusivo das mulheres, mas é preciso entender que elas passam por um processo a mais: a menopausa.
Iza comenta que, muitas vezes, as mulheres desistem da carreira e até mesmo de lideranças por não encontrarem apoio ao lidar com as mudanças dessa fase.
É preciso olhar com atenção e, quem sabe, criar políticas que auxiliem neste momento. E, por falar em momento, não tem como falar de carreira feminina sem falar de maternidade.
Conciliar o desejo de ser mãe com as aspirações profissionais não é um desafio somente para as mulheres, mas também para as empresas. E, de acordo com Iza, não é um assunto a ser tratado de forma isolada:
É importante lembrar também que maternidade vs. carreira não se resolve só com licença, mas com políticas internas que permitam às mulheres desempenhar ambos os papéis com segurança.
Por fim, Iza fala sobre a saúde mental que, principalmente depois da pandemia, é um assunto primordial para empresas em busca de um time eficiente e engajado.
Com tantas coisas acontecendo no mundo, ficou cada vez mais difícil dizer que estamos realmente bem, e isso é ainda mais agravante nas mulheres, com tantas funções sociais.
Para encerrar, Iza destaca que a maioria das características que tornam uma liderança mais humana já são práticas comuns para as mulheres, como “características de cuidado, de agregar e de olhar para o coletivo”.
Então, por que não dar mais espaço para ver essa liderança feminina na ativa? Exemplos como o de Luiza Trajano à frente do Magazine Luiza mostram que dá muito certo!
Depois das recentes idas e vindas sobre o foco do Instagram, chegou a hora de uma nova discussão na Meta: o famoso selinho de verificação das contas.
Sim, mais uma vez a Meta resolveu se inspirar nos concorrentes para desenvolver novas ações. Logo depois do Twitter anunciar um plano mensal para a verificação dos perfis na rede, a Meta seguiu o mesmo caminho. Literalmente!
O anúncio feito no comecinho desta semana pelo CEO da Meta (e rei das polêmicas), Mark Zuckerberg, diz que a atualização veio para “aumentar a autenticidade e segurança dos serviços” da empresa.
Complementando o anúncio, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, disse que a decisão foi inspirada nas duas solicitações que ele mais vê nos comentários: pedidos de verificação e pedidos de suporte para contas.
Os testes da novidade vão começar na Austrália e Nova Zelândia, com a promessa de chegar até o ocidente muito em breve.
E aí, o que achou da novidade? A redação ainda está decidindo se é super inovador ou se vai de arrasta pra cima.
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