inside: A COP28 e seu impacto no mercado

bizi | 05.12.23

No dia 30 de novembro começou um dos eventos mais importantes do ano: a COP28. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas acontece anualmente e, neste ano, tem Dubai como sede.

Para além da participação do Brasil na conferência, queremos trazer um POV (point of view, ou ponto de vista) sobre como isso impacta nas marcas e no mercado. Vamos?

Antes mesmo da COP28 começar, a Forbes já tinha adiantado um insight sobre o evento.

A COP28 terá implicações profundas para as economias globais – e também para o mercado de trabalho”.
— Forbes

E se você segue o Bizi vai concordar. Afinal, um dos assuntos que mais falamos por aqui é justamente a sustentabilidade, um dos pilares do ESG e o core da conferência.

Mas será que o mercado está preparado para essas implicações?

Green skills gap

Pesquisas, medições e a própria natureza já deixaram claro que é urgente pensar no clima, em todas as esferas da sociedade. Mas um relatório do LinkedIn apontou uma falha importante no sistema:

Ao mesmo tempo em que mais empresas têm a sustentabilidade como prioridade em suas ações, inclusive de contratação, existe uma escassez de green skills nos profissionais.

De acordo com o relatório, somente 1 em cada 8 profissionais possuem uma ou mais das tais habilidades verdes.

E a disparidade aumenta ainda mais quando se trata da desigualdade de gênero:

  • Apenas 10% das mulheres possuem green skills, em comparação com 16% dos homens;
  • Elas também ocupam menos cargos de liderança na área: somente 20% dos cargos de vice-presidente e 21% dos cargos de diretoria.

“Isso indica que, embora as empresas criem cada vez mais empregos verdes (nem sempre diretamente relacionados à sustentabilidade, mas que exigem essas habilidades), enfrentam dificuldades em encontrar pessoas qualificadas para essas funções. Esse fenômeno não é exclusivo de nenhuma região.”
— Forbes

Além de investir na formação e educação dos profissionais e incentivar contratações mais inclusivas, a principal dica da revista é quebrar as barreiras sistêmicas que impedem que grupos sub-representados avancem na indústria verde.

Isso inclui uma mudança realmente estrutural, que envolve treinamento e conscientização de todos os níveis da empresa — não somente sobre a equidade de oportunidades. Mais do que nunca, é necessário sermos conscientes em todos os sentidos.

O verde é a cor do momento

E essa mudança no mercado deve acontecer para ontem — não só pela ansiedade climática, mas para o bem dos negócios. 

Em outro artigo, a Forbes trouxe duas previsões interessantes, diretamente do estudo Panorama 2024, realizado pela Amcham Brasil, em parceria com a Humanizadas:

Recentemente, falamos mais sobre a inteligência artificial aqui no Bizi. Mas é interessante observar também como as empresas estão evoluindo em relação ao ESG.

Para Abrão Neto, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil e Estados Unidos, o empresariado brasileiro tem evoluído em suas responsabilidades com o meio ambiente no mesmo ritmo da busca pelas inovações tecnológicas.

Mas, não se iluda, de orgânica essa decisão não tem nada

Na verdade, todas as ações nesse sentido tem um propósito bem verde: na sustentabilidade e na conta bancária.

Desde a transição energética até a retirada de carbono da atmosfera (com compra de créditos, inclusive), ou o próprio treinamento de profissionais, como falamos aqui em cima, tudo isso custa bastante dinheiro.

Não é à toa que uma das decisões confirmadas na COP28 é o Fundo de Perdas e Danos, um acordo de cerca de US$ 420 milhões de países ricos para apoiar países em desenvolvimento que sofrem consequências de crises climáticas e desastres naturais.

Nesse outro artigo da Forbes, você pode conferir mais soluções que já foram ou ainda serão discutidas na COP28.

Para incentivar ainda mais ações nesse sentido, a UNICEF e o Instituto Alana desenvolveram o projeto The Important Stuff (O Que Importa), com depoimentos de quem está mais interessado nas mudanças climáticas: as crianças.

São 25 depoimentos, de crianças de 12 países, que tiveram suas vidas, casas e cidades afetadas de alguma forma pelo clima.

“Segundo dados da ONU, as crianças são as mais impactadas pela emergência climática e representam um terço da população mundial (cerca de 2,2 bilhões de pessoas), sendo que metade delas (mais de 1 bilhão) vive em locais expostos a severos riscos climáticos, especialmente no Sul Global.”
— Propmark

O filme foi desenvolvido pela Fbiz e dá para ver aqui.

Vale lembrar também que, além das entidades governamentais, os consumidores também querem ver esse comprometimento por parte das marcas, como já adiantamos outras vezes aqui no Bizi.

Por isso, apesar da distância geográfica da conferência, é importante lembrar que os problemas causados pelo clima, assim como as consequências para as empresas que não se posicionarem para resolvê-los, estão bem perto.

Seu negócio já tem um plano para essa causa? A dica de ouro do Bizi de hoje é que você não demore para pensar nessa questão.

Não perca nenhuma novidade!

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