última news: Silêncio! O mercado está mudando.

bizi | 28.02.23

DATA NOSSA DE CADA DIA: Mais da metade dos funcionários estão se demitindo 

O quiet quitting — ou demissão silenciosa — foi apontado recentemente na 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH).

Exposto pela maior fonte de tendências da atualidade, sim, o TikTok, o termo quiet quitting expressa o comportamento de quem meio que desistiu de se desgastar, sabe? Foi até apontado pela Forbes como um dos termos para incluir no dicionário de RH este ano.

Todos aqueles jargões corporativos, como “vestir a camisa da empresa” ou “andar a segunda milha” já não fazem mais sentido para quem está se demitindo silenciosamente.

Se você se identificou, literalmente, você não está só: segundo o ICRH, 52% dos funcionários se sentem assim.

E não é só uma fase! Segundo a pesquisa, que ouviu 1.161 recrutadores, profissionais qualificados empregados e profissionais qualificados desempregados, 57% dos gestores acreditam que essa é uma tendência que se estenderá a médio e longo prazo.

Os principais motivos, você já deve imaginar, são a falta de reconhecimento e oportunidades de crescimento (62%), a falta de uma relação saudável com o trabalho (57%) e a insatisfação com a liderança (43%).

Em meio a todos esses dados, também temos que considerar que a nossa relação com o trabalho mudou muito nos últimos anos, principalmente depois da pandemia.

Nossa percepção sobre como o trabalho afeta nossa saúde mental e, às vezes, até nos impede de ter uma vida pessoal de qualidade, está reorganizando cada vez mais nossas prioridades.

“As empresas precisam entender o quiet quitting como um reflexo de ambientes de trabalho tóxicos (…) uma resposta dos profissionais a anos intensos de trabalho em meio a um contexto de forte desgaste psicológico.”
— Lucas Nogueira, Diretor Regional da Robert Half

A solução, então, é a valorização do colaborador e de sua contribuição para a empresa. Mas, para além do discurso de construir uma imagem empática e transparente da sua empresa, o ICRH também alerta para a importância de desenvolver os funcionários.

A pesquisa apontou os principais focos para a gestão de pessoas em 2023:

  • Investimento em treinamento e desenvolvimento (55%)
  • Promoção de uma cultura corporativa forte (49%)
  • Garantia de saúde mental da equipe (44%)
  • Reforço de estratégias de retenção de talentos (43%)

É assim que uma empresa moderna faz. 😉


VIEW E REVIEW: Depois da Microsoft e Google, chegou a vez da Meta apresentar sua inteligência artificial

Se você já é Bizi há mais tempo, sabe que já falamos sobre o Bing (Microsoft), já falamos sobre o Bard (Google) e, certamente, já falamos sobre o ChatGPT (da OpenAI). Mas agora chegou a hora de falar sobre a LLaMA.

Repetindo o padrão de lançar sua versão depois dos concorrentes, a Meta anunciou na semana passada que eles também estão investindo em uma inteligência artificial para chamar de Meta (referência da última news).

A LLaMA é o mais novo modelo de linguagem da bigtech, capaz de gerar “textos, conversas, resumos de materiais e até tarefas mais complicadas, como a solução de teoremas matemáticos”, de acordo com Mark Zuckerberg, CEO da Meta.

Com uma crítica disfarçada à Microsoft e ao Google, Zuckerberg anunciou a LLaMA como “um modelo menor e de maior desempenho, para ajudar os pesquisadores a avançar em seu trabalho”.

De acordo com o CEO, “a Meta está comprometida com esse sistema aberto de pesquisas”

Isso significa que a LLaMA não será utilizada (ainda) em seus produtos, mas sim, para que pesquisadores estudem, aprendam e otimizem ainda mais a tecnologia neste primeiro momento.

Vale lembrar que a Meta já usa inteligência artificial massivamente em seus sistemas (como na hora de ranquear o que vai para o feed dos usuários) e a tecnologia é comprovadamente uma prioridade para a empresa.

Mas é claro que Zuckerberg não perderia a oportunidade de colocar suas mãos em um mercado tão promissor e exponente, não é mesmo?

A redação não é vidente, mas sente que teremos mais novidades no futuro próximo.


FRAMEWORK: 52% das empresas recorreram a benefícios para aumentar o engajamento

Descrição do cargo, ok. Salário, ok. Mas e os benefícios? Uma pesquisa recente da consultoria Mercer Marsh Benefícios mostrou que essa pergunta pode mudar o destino dos colaboradores.

O estudo mapeou 23 empresas de grande porte e descobriu que 52% delas incluíram os benefícios flexíveis em sua proposta — 39% delas fizeram isso nos últimos 2 anos.

Conhecidos por priorizar as necessidades individuais dos funcionários, os benefícios mais comuns são: vale cultura, auxílio educação, assistência médica, seguro de vida, vale refeição e atividade física (como Gympass), entre muitos outros.

Segundo a superintendente de consultoria e benefícios da Mercer Marsh Benefícios, Rosimeire Muricy, as empresas pesquisadas oferecem, em média, 17 benefícios (9 fixos e 8 flexíveis), mas podem chegar a até 25.

A pesquisa mostrou que das 14 empresas que implementaram os benefícios há dois anos, 10 confirmaram que a decisão melhorou o engajamento dos funcionários e 11 disseram que os índices de atração e retenção aumentaram.

Sucesso na empresa: 25% dos funcionários optaram por alterar seus benefícios.

A pesquisa também mostrou que os benefícios flexíveis são ainda melhores quando há a possibilidade de fazer upgrade ou redução dos pontos (saldo) em categorias como plano de saúde e assistência odontológica.

De forma geral, quanto mais personalizáveis e adaptados às reais necessidades de cada funcionário, mais dá para chamar de benefício.


ESTA É NEW: Menos desperdício = mais confiança

A agenda ESG segue transformando negócios e inspirando o comportamento dos consumidores. Ou seria o contrário? 

A Pesquisa Food Waste, do Instituto Capgemini, mostrou que o cuidado com o desperdício de alimentos tem ligação direta na confiança e preferência dos consumidores em relação às marcas.

Infelizmente, o desperdício de alimentos é um conhecido problema global. Cerca de 40% de toda a produção alimentícia é jogada fora. Mas, parece que finalmente o jogo pode virar.

Seja pelo aumento dos preços nos supermercados ou pela vontade de mudar o planeta, 72% dos pesquisados se dizem mais conscientes sobre seu nível de desperdício agora do que antes da pandemia.

Realizado com 10 mil pessoas e executivos de mais de mil empresas do setor na América do Norte, Europa e Ásia, o levantamento mostrou também que as buscas online por dicas de como aumentar a vida útil dos alimentos, cresceram 80% no último ano.

E as descobertas não param no próprio consumo: 61% dos consumidores acreditam que marcas, lojas e supermercados também podem fazer mais para reduzir o desperdício — 57% se sentem desapontados por ver que isso não está acontecendo.

Enquanto a redução dos custos é a principal vantagem de combater o desperdício para 56% das empresas, 91% dos consumidores priorizam empresas que se preocupam com o tema e 58% passaram a gastar mais com empresas que se concentram na causa.

Segundo a Fast Company Brasil, autora da matéria, “embora as empresas acreditem que estão tomando medidas positivas para reduzir o desperdício, o público quer que elas façam mais”.

Entre as possíveis soluções apresentadas pela consultoria para resolver a questão, envolver os funcionários e consumidores em iniciativas de gerenciamento de resíduos alimentares é um dos destaques.

Mais um dos indícios de que manter o cliente no centro das decisões não só na hora de pensar nos produtos e serviços, mas também de contribuir e melhorar os processos, é sucesso garantido. Para conferir outros insights importantes da pesquisa, você pode fazer o download gratuito do material nesse link.

Não perca nenhuma novidade!

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